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tese pronta - (DDI) - UNIFESP

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Os principais fatores que têm limitado o uso da RM para o planejamento de<br />

implantes dentais são: 1) interferências de metais ferromagnéticos que impedem o uso<br />

de marcadores convencionais para a localização dos sítios de colocação dos<br />

implantes; 2) possibilidade de distorção geométrica das interfaces ósseas; e 3) custo<br />

alto dos equipamentos. (20,33)<br />

Nos últimos anos, diversos trabalhos têm procurado estabelecer o valor da RM<br />

na avaliação pré-operatória para implantes dentais.<br />

Em 1990, Zabalegui et al (30) realizaram um estudo preliminar com o propósito<br />

de verificar a possibilidade de o exame de RM prover informações adequadas da<br />

estrutura tridimensional (3D) do sítio ósseo que iria receber implantes dentais. Nesse<br />

trabalho utilizaram aparelho de RM, operando em campo magnético de 1,0 T. As<br />

imagens conseguidas pelos exames da maxila e mandíbula, em áreas previamente<br />

avaliadas pela TC, apresentaram uma alta qualidade na reprodução gráfica da<br />

estrutura óssea e as medidas de espessura óssea da maxila obtidas coincidiram com<br />

as medidas obtidas pelo exame de TC. Nesse estudo foi utilizado somente um paciente<br />

do qual foram analisados três sítios ósseos, na maxila do lado direito, e três sítios<br />

ósseos, na maxila do lado esquerdo. As imagens obtidas pelo exame de RM não<br />

mostraram a presença de artefatos de susceptibilidade magnética. Os autores<br />

mencionaram algumas limitações dessa pesquisa, como: ausência do uso de guias de<br />

localização dos cortes, erros nas medidas de espessura óssea, atribuídos à não-<br />

perpendicularidade da direção dos cortes coronais, em relação ao osso, demora no<br />

tempo de exame superior a 30 minutos.<br />

Gray et al (19) desenvolveram uma técnica para a realização de exames de RM<br />

em pacientes com indicação de implantes dentais com a finalidade de melhorar a<br />

localização nas imagens dos sítios ósseos a serem analisados. Empregaram uma guia<br />

cirúrgica em acrílico, nela confeccionando orifícios de dois mm de diâmetro nos locais<br />

correspondentes aos sítios de colocação dos implantes. Esses orifícios foram<br />

preenchidos com uma solução de gadolínio (Gd), que consiste em um contraste<br />

paramagnético, diluído a 0,2% em solução salina. Esses orifícios, posteriormente,<br />

foram selados com acrílico. Os autores conseguiram uma boa visualização da solução -<br />

contraste nas imagens obtidas, o que permitiu uma localização e avaliação precisa dos<br />

sítios ósseos.<br />

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