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tese pronta - (DDI) - UNIFESP

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2.1 Considerações terapêuticas dos implantes dentais<br />

2 REVISÃO DA LITERATURA<br />

Na década de 60, Per-Ingvar Branemark, trabalhando com materiais à base de<br />

titânio comercialmente puro, notou que o organismo "aceitava" a presença desse<br />

material, gerando uma "adesão" ao metal de maneira muito íntima, dando início à<br />

assim chamada era da osseointegração, na implantodontia. Desde então, os implantes<br />

dentais estão sendo usados em grande número de pacientes edêntulos totais ou<br />

parciais, sendo um excelente método de tratamento para se conseguir uma adequada<br />

reabilitação bucal. Entretanto, o seu sucesso depende de uma quantidade mínima de<br />

tecido ósseo para a inserção do implante, com comprimento e espessura seguros, a<br />

fim de suportar as forças da oclusão. (1)<br />

2.2 Avaliação pré-operatória<br />

Branemark et al (23) , em sua publicação introdutória à osseointegração,<br />

enfatizaram que a morfologia, qualidade e quantidade óssea constituem fatores de<br />

grande importância para o sucesso dos implantes dentais, pois determinam uma<br />

estabilidade primária, além de bons resultados biomecânicos, funcionais, estéticos e<br />

fonéticos. A quantidade óssea está relacionada com a quantidade de osso cortical e<br />

trabecular existente no local em que se deseja colocar um implante dental (24) .<br />

Para avaliar a quantidade óssea, importa a escolha de exames por imagens,<br />

pré-operatórios, que nos possibilitem a visualização da altura e da espessura óssea do<br />

sítio receptor do implante e a sua relação com as estruturas anatômicas que devem ser<br />

evitadas durante o momento cirúrgico. Tais estruturas compreendem: seio maxilar,<br />

canal nasopalatino, canal do nervo alveolar inferior, forame e canal do nervo<br />

mentoniano e extensão anterior do canal do nervo alveolar. (1,3-7)<br />

Outros autores ainda aventaram a possibilidade de acidentes como: injúria aos<br />

tecidos moles na perfuração lingual da mandíbula, danos às artérias sublinguais e<br />

submentoniana, artéria facial, artéria faríngea ascendente, nervo lingual, nervo<br />

miloioídeo e hemorragia do assoalho bucal. Concluíram ser imprescindível um exame<br />

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