boletim informativo de novas aquisições n.01 - Campus Guarulhos ...
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Buber, Martin. Sobre comunida<strong>de</strong>. [Tradução: Newton Aquiles von Zuben], Seleção e introdução <strong>de</strong>: Marcelo Dascal e Oscar<br />
Zimmermann. São Paulo: Perspectiva, 2008. 136 p. (Debates. Sociologia). 1ª reimpressão da 1. ed. <strong>de</strong> 1987. ISBN<br />
9788527306171.<br />
Resumo:<br />
Sobre Comunida<strong>de</strong> é uma coletânea <strong>de</strong> textos, organizada por Marcelo Dascal e Oscar Zimmermann, que representa sua<br />
verda<strong>de</strong>ira síntese do pensamento social e político <strong>de</strong> Martin Buber. Nela se unem o filósofo do existencialismo religioso, do<br />
eterno diálogo entre ―Eu e Tu‖ e o homem <strong>de</strong> seu tempo, ansioso por respon<strong>de</strong>r às exigências <strong>de</strong> uma ação imediata nas<br />
encruzilhadas <strong>de</strong> um período sem par em suas interrogações e dramas. Da vida no Kibutz, experiência comunal autêntica, à<br />
tirânica mascarada comunitária que o nazismo tentou impor à raça pura, da luta pela reconstrução judaica em Israel à resistência<br />
contra as forças exterminadoras do totalitarismo fascista eis alguns parâmetros principais <strong>de</strong> uma vivência coletiva, judaica e<br />
humana, em que Buber colheu os elementos para uma ampla e profunda discussão sobre as formas <strong>de</strong> existência coletiva,<br />
sobretudo em sua expressão comunitária – tema que supera as experiências mais particulares para <strong>de</strong>sembocar numa reflexão<br />
sobre a própria possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> os homens conviverem em socieda<strong>de</strong> sem se <strong>de</strong>vorarem e sem se aniquilarem. É no diálogo<br />
buberiano, sempre reiniciado e inesgotável em sua autenticida<strong>de</strong>, bem como na sua <strong>de</strong>fesa da comunida<strong>de</strong> entre os homens,<br />
que se po<strong>de</strong> vislumbrar essa tênue centelha <strong>de</strong> luz a iluminar uma trilha possível na direção <strong>de</strong> um humanismo pelo qual Buber<br />
viveu e lutou. .<br />
Palavras-chave:<br />
COMUNIDADE; COMUNIDADE - DESENVOLVIMENTO; ORGANIZACAO SOCIAL E POLITICA.<br />
Unifesp - <strong>Campus</strong> <strong>Guarulhos</strong><br />
Buber, Martin. O socialismo utópico. [Tradução: Pola Civelli]. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007. v. 31. 200 p. (Debates.<br />
Filosofia). Título original: Der utopische sozialismus; 2ª reimpressão da 2. ed. ISBN 9788527306157.<br />
Resumo:<br />
Nasceu este livro da intenção <strong>de</strong> expor, geneticamente, as teorias que Marx e os marxistas <strong>de</strong>nominaram "socialismo utópico" e,<br />
particularmente, seu postulado <strong>de</strong> uma renovação da socieda<strong>de</strong> através da renovação <strong>de</strong> seu tecido celular. Dentre o vasto<br />
material, pareceu ao autor <strong>de</strong>ver incluir apenas o que fosse pertinente ao estudo da idéia. Faltava, porém, abrir uma outra<br />
perspectiva: a das tentativas <strong>de</strong> realização da idéia; tentativas audazes, mas problemáticas. E sobretudo uma tentativa em<br />
particular, que levou o autor a escrever este livro..<br />
Palavras-chave:<br />
SOCIALISMO - HISTORIA.<br />
Unifesp - <strong>Campus</strong> <strong>Guarulhos</strong><br />
Pinto, Cristina Ferreira. O Bildungsroman feminino: quatro exemplos brasileiros. São Paulo: Perspectiva, 1990. v. 233. 159 p.<br />
(Debates. Crítica). ISBN 8527300346 .<br />
Resumo:<br />
Cristina Ferreira Pinto focaliza neste livro o processo <strong>de</strong> transformação da socieda<strong>de</strong> e da mulher no Brasil. E ela o faz a partir<br />
dos romances <strong>de</strong> Lúcia Miguel Pereira, Raquel <strong>de</strong> Queiroz, Clarice Lispector e Lygia Fagun<strong>de</strong>s Telles, escritoras que marcaram<br />
e ainda marcam com suas presenças o mo<strong>de</strong>rno romance brasileiro. A autora especialista em língua e literatura sul-americanas<br />
professora universitária nos Estados Unidos e pesquisadora da contribuição feminina na criação literária, efetua uma discussão<br />
bastante original em nossa crítica e realiza uma análise da evolução do Bildungsroman, aprofundado o seu campo que <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong><br />
circunscrever-se à significação corriqueira <strong>de</strong> ―romance <strong>de</strong> aprendizagem‖. Na verda<strong>de</strong> ao empreen<strong>de</strong>r uma dupla revisão do<br />
gênero, histórica e literária, assim como ao vinculá-lo ao ―epíteto feminino‖, chega a uma visão singular senão revolucionária <strong>de</strong><br />
seu tema e dos fundamentos conceituais e <strong>de</strong> gênero que lhe servem <strong>de</strong> instrumento analítico. .<br />
Palavras-chave:<br />
FICCAO BRASILEIRA - HISTORIA E CRITICA; ESCRITORAS - HISTORIA E CRITICA.<br />
Unifesp - <strong>Campus</strong> <strong>Guarulhos</strong><br />
Szklo, Gilda Salem. O bom fim do shtetl: Moacyr Scliar. São Paulo: Perspectiva, 1990. v. 231. 170 p. (Debates. Crítica). ISBN<br />
8527300303 .<br />
Resumo:<br />
Este livro não é apenas uma leitura da obra <strong>de</strong> Moacyr Scliar, aca<strong>de</strong>micamente bem elaborada por Gilda Salem Szklo. Sua<br />
principal qualida<strong>de</strong> está em aceitar a tarefa <strong>de</strong> realizar uma reflexão que avance sobre os textos ao ponto <strong>de</strong> junção entre o<br />
mo<strong>de</strong>rno (e brasileiro) e a vasta presença, insinuada neles, da tradição judaica. Pinta-se, por semelhante via, o quadro <strong>de</strong> uma<br />
narrativa que entremeia o novo e o sempre, em tons que tanto se encontram em Chagall como, por exemplo, em O Exército <strong>de</strong><br />
um Homem Só. Scliar ressurge, assim, sob um ótica que o coloca numa dimensão extremamente séria e rica, cravado nas<br />
entranhas profundas <strong>de</strong> um passado agora fascinante, inteligível e em diálogo como todos os homens. Mais: Scliar ressurge sob<br />
uma perspectiva humanista construída no ranger <strong>de</strong> século <strong>de</strong> dor. Gilda Salem Szklo reúne as condições para empreen<strong>de</strong>r tal<br />
<strong>de</strong>safio. Possui a erudição necessária para solidificar o aparato teórico, no qual transita com absoluta segurança, e exercita um<br />
estilo que se <strong>de</strong>staca pela clareza e pela agilida<strong>de</strong>. Que o leitor entre, como eu, nesse universo mágico. Não se arrepen<strong>de</strong>rá. .<br />
Palavras-chave:<br />
LITERATURA BRASILEIRA - HISTORIA E CRITICA; FICCAO BRASILEIRA - HISTORIA E CRITICA.<br />
Unifesp - <strong>Campus</strong> <strong>Guarulhos</strong>