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Glaucia Cristina Manço da Costa - uea - pós graduação

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Em estudos mais recentes realizados por Pinheiro (2007) observou-se<br />

que de um universo de 8000 espécies de esponjas já descritas, apenas 188 são<br />

dulciaqüícolas (MANCONI & PRONZATO, 2002) e que o Brasil possui 52<br />

espécies, sendo que a maioria destes registros se encontra no Estado do Rio<br />

Grande do Sul e na Região Amazônica.<br />

Esponjas são conheci<strong>da</strong>s por colonizar substratos próximos à superfície<br />

<strong>da</strong>s águas (lagoas e lagoinhas) interinas e expostas ao sol (VOLKMER-RIBEIRO,<br />

1999), e são indicadoras ambientais de quali<strong>da</strong>de como foi observado na região<br />

Neotropical, com comuni<strong>da</strong>des e espécies típicas de grandes ambientes<br />

(VOLKMER-RIBEIRO, 1999).<br />

Na região Amazônica, que abrange a Amazônia Venezuelana, foi relata<strong>da</strong><br />

uma comuni<strong>da</strong>de que ocupa os lagos de várzea caracterizados como ambientes<br />

de inun<strong>da</strong>ção temporária, enquanto outras ocupam ambientes permanentemente<br />

submersos como os substratos rochosos profundos de rios dessa região<br />

(VOLKMER-RIBEIRO e TAVARES, 1997).<br />

Atualmente as esponjas são distribuí<strong>da</strong>s em três classes (HOOPER E<br />

VAN SOEST, 2002):<br />

Classe Calcarea: esponjas com esqueleto unicamente formado por<br />

espículas de carbonato de cálcio, não se notam fibras de espongina. Encontra<strong>da</strong>s<br />

em águas rasas em sua maioria.<br />

Classe Hexactinelli<strong>da</strong>: conheci<strong>da</strong>s como “esponjas de vidro”. Têm<br />

espículas compostas por sílica e seus “tecidos”, diferentemente <strong>da</strong>s outras<br />

classes, são arranjados de forma sincicial. São encontra<strong>da</strong>s em grandes<br />

profundi<strong>da</strong>des.<br />

Classe Demospongiae: composta por maior grupo de esponjas, mais de<br />

95% <strong>da</strong>s espécies totais do filo. O esqueleto pode ser composto por sílica e/ou<br />

espongina. São encontra<strong>da</strong>s em todos os ambientes aquáticos.<br />

As esponjas dulciaquícolas pertencem à classe Demospongiae, e sua<br />

taxonomia assim como as esponjas marinhas é basea<strong>da</strong> especialmente no estudo<br />

<strong>da</strong> morfologia dos seus elementos espiculares. Suas espículas podem ser<br />

classifica<strong>da</strong>s em megascleras, microscleras e gemoscleras (PINHEIRO, 2007).<br />

As esponjas permitem a formação de um microambiente dentro de seus<br />

tecidos, abrigando uma ampla diversi<strong>da</strong>de microbiana produtora de metabólitos<br />

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