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Glaucia Cristina Manço da Costa - uea - pós graduação

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Considerando o avanço dos processos biotecnológicos e a grande<br />

procura por novos compostos biologicamente ativos produzidos por<br />

microrganismos, este trabalho tem como proposta a avaliação <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong>de<br />

bacteriana e análise <strong>da</strong>s características metabólicas produzi<strong>da</strong>s a partir dos<br />

microrganismos associados às esponjas de água doce dos rios <strong>da</strong> Amazônia.<br />

1 REFERENCIAL BIBLIOGRÁGICO<br />

1.1 ESPONJAS (PORIFERA)<br />

As esponjas (filo Porífera) estão entre os animais metazoários mais<br />

antigos, com registros de fosseis <strong>da</strong>tados de mais 580 milhões de anos atrás no<br />

período Pré-cambriano (HENTSCHEL, 2006) e acredita-se que possam ter se<br />

originado a mais de 1 bilhão de anos (LI et al., 1998).<br />

Somente na segun<strong>da</strong> metade do século XIX as esponjas de água doce<br />

foram identifica<strong>da</strong>s, deposita<strong>da</strong>s principalmente em museus <strong>da</strong> Europa e<br />

coleta<strong>da</strong>s em sua maioria na Amazônia por viajantes e naturalistas, poucas<br />

espécies foram cataloga<strong>da</strong>s por taxonomistas <strong>da</strong> época. Cerca de 13 espécies no<br />

total. No entanto, trabalhos realizados por Volkmer-Ribeiro (1981) na segun<strong>da</strong><br />

metade do século XX levou a estudos abrangentes de coleções principalmente <strong>da</strong><br />

Amazônia e do Rio Grande do Sul (VOLKMER-RIBEIRO, 1999). Tendo como<br />

ponto de parti<strong>da</strong> a revisão feita por Penney & Racek (1968) <strong>da</strong>s esponjas<br />

dulciaqüícolas produtoras de gêmulas, realizou-se o levantamento de vários<br />

gêneros, a criação de outros, descrições de novas espécies e a sugestão de uma<br />

nova família (VOLKMER-RIBEIRO, 1999).<br />

Segundo Volkmer-Ribeiro (1999), até o ano de 1999, eram reconhecidos<br />

no mundo 26 gêneros de esponjas de água doce produtoras de gêmulas e sete<br />

gêneros não produtoras. Do total de cerca de 150 espécies então identifica<strong>da</strong>s,<br />

cerca de 130 espécies são produtoras de gêmulas enquanto que cerca de 20 são<br />

não produtoras.<br />

Destas, oito gêneros de esponjas gemulíferas e um de esponjas não-<br />

gemulíferas são endêmicos <strong>da</strong> região Neotropical. O Brasil conta com o registro<br />

de 20 gêneros e 44 espécies de esponjas.<br />

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