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São Clemente Maria Hofbauer (Insigne propagador da Congregação

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xão em que foi sepultado o Santo. Pelo fim <strong>da</strong> novena, durante a meditação,<br />

Aloísia sentiu-se anima<strong>da</strong> de uma nova vi<strong>da</strong>, embora nos dias anteriores não se<br />

tivesse manifestado nenhum sinal de melhora nem alívio. Levantou-se completamente<br />

forte, tornou-se uma <strong>da</strong>s mais laboriosas no convento, cantando sempre<br />

com voz estentórica, quando preciso; desde então nunca mais encontrou<br />

dificul<strong>da</strong>de nos trabalhos <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de. Coisas que nunca conseguira fazer<br />

em sua vi<strong>da</strong>, executa-as agora com a maior facili<strong>da</strong>de; lava roupas horas e<br />

horas a fio, e imediatamente depois canta no coro ou dá aulas às meninas”.<br />

Hidropisia. Demos também aqui a palavra à testemunha jura<strong>da</strong>: “Um tal<br />

Vicente Felber de seus 23 anos, solteiro, contraiu a moléstia hidropisia em conseqüência<br />

<strong>da</strong> qual se inflamou o peito de forma a não permitir-lhe a respiração;<br />

a moléstia não tardou a difundir-se por todo o corpo. Tão assustadoras foram as<br />

proporções toma<strong>da</strong>s pela enfermi<strong>da</strong>de, que os médicos aconselharam a imediata<br />

recepção dos últimos sacramentos; o especialista chamado na ocasião,<br />

examinou o doente e depois de um diagnóstico, que parecia exatíssimo, receitou<br />

um remédio que não produziu efeito. Apareceram umas manchas na região<br />

estomacal, que começaram logo a gangrenar. Em vista disso o especialista não<br />

<strong>da</strong>va ao doente mais de dois dias de vi<strong>da</strong>. Nessa situação desespera<strong>da</strong>, em que<br />

a medicina humana o desamparava condenando-o à morte, o enfermo lembrou-se<br />

do Pe. <strong>Clemente</strong>, pendurou ao pescoço uma relíquia do Santo e com a<br />

Irmã começou uma novena ao grande amigo dos doentes. Já depois do primeiro<br />

dia <strong>da</strong> novena, viu em sonho o Santo que o abençoava derramando um pó<br />

sobre ele; ao acor<strong>da</strong>r sentiu-se muito melhor, podendo respirar com facili<strong>da</strong>de;<br />

depois de três dias tornou a ver <strong>São</strong> <strong>Clemente</strong> em sonho; desta vez o Santo<br />

despejou água sobre ele; ao acor<strong>da</strong>r percebeu que a hidropisia tinha cedido, a<br />

água escorria com presteza enchendo diariamente quatro vasos, apresentando<br />

sempre cor diversa, sem que o médico soubesse <strong>da</strong>r a isso explicação. No fim<br />

<strong>da</strong> novena a hidropisia estava completamente cura<strong>da</strong>.<br />

Tumores perigosos. Adelia Hennlein, aluna do colégio <strong>da</strong> Visitação, levou<br />

uma que<strong>da</strong> no pavimento do corredor, e em conseqüência viu formar-se um<br />

tumor no joelho direito. O médico, depois de examinar a menina, verificou que a<br />

feri<strong>da</strong>, embora não fosse perigosa, requeria tempo para se fechar e teria por<br />

conseqüência a debili<strong>da</strong>de natural do joelho. Aplicaram compressas frias com<br />

arnica e certas fricções que hoje já não se conhecem. A pobre menina teve de<br />

guar<strong>da</strong>r o leito, pois que lhe não era possível <strong>da</strong>r um passo sem sentir dores<br />

agu<strong>da</strong>s. Como a pequena piorava dia a dia, a Superiora do colégio mandou-lhe<br />

fazer uma novena ao Pe. <strong>Clemente</strong>, colocou-lhe perto do leito um quadro do<br />

Servo de Deus com uma relíquia <strong>da</strong> sua batina; durante a novena a enfermi<strong>da</strong>de<br />

não cedeu e os remédios aplicados não produziram resultado algum. No<br />

último dia, porém, quando a pequena acordou de manhã, percebeu que os<br />

tumores e as dores haviam desaparecido; estava completamente cura<strong>da</strong> , sem<br />

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que na véspera se tivesse <strong>da</strong>do crise alguma para a melhora. O Dr. Eichhorn,<br />

quando, no dia seguinte, viu a menina an<strong>da</strong>r e correr sem empecilho, ficou<br />

admiradíssimo e reconhecendo que aquilo só se poderia <strong>da</strong>r por um milagre,<br />

exclamou: “Com certeza tornastes a invocar o Pe. <strong>Clemente</strong>”. A enferma, cujo<br />

tio era inteiramente descrente, recebeu deste uma visita poucos dias antes de<br />

se operar miraculosamente a cura; vendo ele que a menina estava cura<strong>da</strong> tão<br />

repentinamente, exclamou: “Isto é realmente um milagre e ninguém me convencerá<br />

do contrário, porque eu mesmo o vi com os meus olhos”. Desde essa<br />

ocasião a família to<strong>da</strong>, cheia de gratidão, consagrou devoção e amor ao Servo<br />

de Deus.<br />

Uma Irmã conversa do convento <strong>da</strong> Visitação lesou a mão direita numa<br />

lâmina de ferro; tomando aquilo por um ferimento insignificante não se medicou<br />

como devia; à tarde, porém, começou a sentir dores agu<strong>da</strong>s e a noite inteira<br />

passou senta<strong>da</strong> no leito sem poder conciliar o sonho, devido à veemência <strong>da</strong>s<br />

dores; na manhã seguinte formou-se na mão inflama<strong>da</strong> um tumor de mau caráter,<br />

que crescia a todo o instante, não permitindo à Irmã nenhum movimento<br />

com o braço. O médico declarou, que o mal era um extremo perigoso, e temeu<br />

uma periostite, sendo então necessária a operação, prescreveu uns ungüentos<br />

que nenhum alívio proporcionaram. Vendo que a enferma sofria horrivelmente,<br />

entre gemidos e suspiros disse-lhe uma Irmã: “Porque é que te não serves <strong>da</strong><br />

relíquia do Pe. <strong>Clemente</strong>? ele te valerá”. A enferma tomou a relíquia, mas também<br />

os ungüentos, porém, sem alívio algum até às 6 horas <strong>da</strong> tarde.<br />

Quase no desespero lançou fora os ungüentos, invocou o Servo de Deus e<br />

as dores desapareceram como por encanto. No dia seguinte não havia nem dor<br />

nem tumor, mas só uma pequena mancha vermelha que se mostrava no lugar<br />

<strong>da</strong> antiga feri<strong>da</strong>.<br />

Dores de garganta. Foi no dia de Nossa Senhora <strong>da</strong>s Candeias de 1862<br />

que se operou o seguinte milagre: A senhora Josefa Dallinger, que há oito anos<br />

sofria fortes dores de garganta, sentiu formarem-se-lhe no céu <strong>da</strong> boca tumores<br />

que se transformaram em cárie. Várias vezes foi necessário arrancar pe<strong>da</strong>ços<br />

de ossos com grande perigo de ela morrer sufoca<strong>da</strong>; o mal agravou-se<br />

tanto que a pobre senhora não pôde mais tomar alimento de quali<strong>da</strong>de alguma.<br />

A conselho do seu confessor fez uma novena a <strong>São</strong> <strong>Clemente</strong> e mandou dizer<br />

uma missa. O dia 2 de fevereiro era justamente o terceiro dia <strong>da</strong> novena; e a<br />

enferma, sem aplicar remédio algum, ficou repentinamente livre <strong>da</strong>s dores e <strong>da</strong><br />

enfermi<strong>da</strong>de, levantou-se cura<strong>da</strong>, não deixando a doença nenhum vestígio de<br />

sua passagem.<br />

Artrite. O Pe. Pilat narra, sob juramento, que na França em Boulogne sur<br />

Mer, uma Irmã <strong>da</strong> <strong>Congregação</strong> de <strong>São</strong> José sofria desespera<strong>da</strong>mente de artrite;<br />

depois de aplicar, em vão, todos os medicamentos conhecidos <strong>da</strong> ciência<br />

humana, recorreu ao Servo de Deus com uma novena que terminou justamente<br />

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