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Estrutura da Indústria do Petróleo e Gás UPSTREAM BROCAS DE ...

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<strong>Estrutura</strong> <strong>da</strong> <strong>Indústria</strong> <strong>do</strong> <strong>Petróleo</strong> e <strong>Gás</strong><br />

Professora Elaine Ribeiro<br />

EMENTA<br />

Noções de exploração e produção de<br />

petróleo e gás natural – Parte 2<br />

<strong>UPSTREAM</strong> <strong>BROCAS</strong> <strong>DE</strong> PERFURAÇÃO<br />

1


<strong>BROCAS</strong> <strong>DE</strong> PERFURAÇÃO<br />

PERFURAÇÃO<br />

<strong>UPSTREAM</strong> EXPLOTAÇÃO - PERFURAÇÃO<br />

2


EXPLOTAÇÃO - PERFURAÇÃO<br />

EXPLORAÇÃO - COMPLETAÇÃO<br />

CASCALHOS<br />

• Na perfuração de poços de petróleo e gás são gera<strong>do</strong>s<br />

fragmentos de rocha, denomina<strong>do</strong>s cascalhos, resultantes <strong>da</strong><br />

desagregação destas.<br />

• Estes cascalhos são carrea<strong>do</strong>s até a superfície por um flui<strong>do</strong> que circula<br />

pelo poço, denomina<strong>do</strong> de flui<strong>do</strong> de perfuração.<br />

Estes cascalhos tornam-se um resíduo pois saem <strong>do</strong> poço<br />

impregna<strong>do</strong>s por esses flui<strong>do</strong> que contêm aditivos químicos, e em alguns<br />

casos são prepara<strong>do</strong>s com bases orgânicas.<br />

APRENDA<br />

EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO <strong>DE</strong> PETRÓLEO E<br />

GÁS<br />

INDÚSTRIA PETROLÍFERA<br />

3


Poço de petróleo<br />

Poço é uma perfuração realiza<strong>da</strong> na rocha com o objetivo de<br />

extrair o petróleo conti<strong>do</strong> numa acumulação em subsuperfície.<br />

Histórico <strong>da</strong> Perfuração<br />

• Primeiro poço de petróleo – Cel. Drake, Pensilvânia em 1859<br />

– 30 m de profundi<strong>da</strong>de<br />

30 m de profundi<strong>da</strong>de<br />

– produção de 2 m3/dia<br />

– Méto<strong>do</strong> percussivo<br />

O que é perfuração?<br />

É a ativi<strong>da</strong>de que resulta na confecção de um poço, de<br />

mo<strong>do</strong> a alcançar uma reserva de produção.<br />

<strong>Gás</strong><br />

Óleo<br />

4


• Perfuração rotativa<br />

– 317 m de profundi<strong>da</strong>de<br />

(out/1900 – Jan/1901)<br />

– 80.000 bbl de óleo /dia<br />

Histórico <strong>da</strong> Perfuração<br />

Histórico <strong>da</strong> Perfuração<br />

Uni<strong>da</strong>de de Perfuração<br />

Spindletop, Pensilvania<br />

2 anos depois = de 400 poços perfura<strong>do</strong>s<br />

<strong>Petróleo</strong> no Brasil<br />

- Serviço de Fomento a Produção Mineral<br />

* 1ª descoberta 22/01/1939<br />

* poço 163 163, Lobato - Ba<br />

* 214 m<br />

* Eng. Oscar Cordeiro<br />

- Petrobras – Lei 2004 - 03/10/1953<br />

- ANP (Agência Nacional de <strong>Petróleo</strong>) – Lei 9478 - 06/08/1997<br />

5


Esquema de uma son<strong>da</strong> de perfuração<br />

PRINCIPAIS COMPONENTES <strong>DE</strong> UMA SONDA:<br />

• Sistema de Sustentação de Cargas<br />

• Sistema de Movimentação de Cargas<br />

• Si Sistema t dde Rt Rotação ã<br />

• Sistema de Geração e Transmissão de Energia<br />

• Sistema de Circulação de Flui<strong>do</strong>s<br />

• Sistema de Segurança de Poço<br />

• Sistema de Monitoramento<br />

Sistema de Sustentação de Cargas - Torre de Perfuração Sistema de Sustentação de Cargas<br />

• Torre ou Mastro de Perfuração<br />

- Proporcionar altura para movimentar coluna para dentro ou fora <strong>do</strong> poço<br />

- Espaço para estaleiramento <strong>da</strong>s seções<br />

- Espaço para entra<strong>da</strong> de equipamentos que serão desci<strong>do</strong>s no poço<br />

- Conceito de seção (conjunto de tubos – facilitar retira<strong>da</strong> ou desci<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

coluna de perfuração)<br />

- Comprimento usual de um tubo de perfuração = 9,3 m<br />

- Seção de 2 tubos ou 3 tubos - Range 2 (ou 2 tubos de 14 m)<br />

6


Sistema de Movimentação de Cargas<br />

• BLOCO <strong>DE</strong> COROAMENTO – conjunto de polias fixo em<br />

geral de 4 a 6, dispostas em linha, num eixo central<br />

suporta<strong>do</strong> td por mancais i dde ddeslizamento li t que fi fica<br />

apoia<strong>do</strong> na parte superior <strong>do</strong> mastro/torre por onde<br />

passam os cabos de aço (cabo de perfuração).<br />

Sistema de Movimentação de Cargas<br />

• CATARINA – conjunto de polias móvel justapostas num pino central; pela<br />

movimentação <strong>do</strong>s cabos passa<strong>do</strong>s entre esta e o bloco, a catarina se<br />

movimenta ao longo <strong>da</strong> torre.<br />

Sistema de Movimentação de Cargas<br />

• GANCHO –elemento de ligação <strong>da</strong> carga ao sistema de polias (catarina)<br />

7


•<br />

Sistema de Movimentação de Cargas<br />

SWIVEL – elemento que liga as partes girantes às fixas, permitin<strong>do</strong> livre<br />

rotação <strong>da</strong> coluna; por um tubo na sua lateral (gooseneck) permite a<br />

injeção de flui<strong>do</strong> no interior <strong>da</strong> coluna de perfuração.<br />

Sistema de Movimentação de Cargas<br />

• GUINCHO – é o elemento que movimenta o cabo , sen<strong>do</strong> por<br />

isso responsável pela movimentação vertical <strong>da</strong>s<br />

tubulações no poço.<br />

1) Tambor<br />

–Armazena comprimento p de cabo necessário para p as manobras<br />

– Transmite o torque requeri<strong>do</strong> para içar e frear a coluna<br />

2) Freio<br />

– Principal (tipo cinta aciona<strong>do</strong> por fricção - sistema de refrigeração)<br />

–Auxiliar<br />

• Hidrodinâmico - água impeli<strong>da</strong> na direção oposta a rotação <strong>do</strong><br />

tambor<br />

• Eletromagnético (devi<strong>do</strong> a <strong>do</strong>is campos magnéticos opostos)<br />

Sistema de Movimentação de Cargas<br />

Sistema de Rotação<br />

• Swivel<br />

• Kelly e Bucha <strong>do</strong> kelly<br />

• Mesa Rotativa<br />

• Top drive (opcional ‐ substituição <strong>do</strong><br />

Kelly Kelly, bucha e mesa rotativa)<br />

• Tubos de perfuração (drill pipes)<br />

• Tubos pesa<strong>do</strong>s HW (heavy weight drill<br />

pipes)<br />

• Coman<strong>do</strong>s de perfuração (drill collars)<br />

• Brocas<br />

8


Sistema de Rotação<br />

KELLY Transmite rotação a coluna de perfuração<br />

(ligação com a mesa rotativa através <strong>da</strong><br />

bucha <strong>do</strong> Kelly)<br />

Swivel (Cabeça de Injeção)<br />

Sistema de Rotação<br />

BUCHA DO<br />

KELLY<br />

É o equipamento que separa os elementos<br />

rotativos <strong>do</strong>s estacionários na son<strong>da</strong> de<br />

perfuração perfuração. A parte superior <strong>do</strong> swivel não<br />

giraesuaparteinferiordevepermitira<br />

rotação. Desta maneira o swivel permite a<br />

injeção <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> de perfuração na coluna,<br />

em meio à rotação de to<strong>do</strong> o sistema.<br />

MESA ROTATIVA<br />

MASTER BUSHING<br />

TOP DRIVE<br />

Sistema de Rotação<br />

Kelly, bucha e mesa rotativa<br />

Sistema de Rotação<br />

‐ PERFURA POR SEÇÃO.<br />

‐ MENOR NÚMERO <strong>DE</strong><br />

CONEXÕES CONEXÕES.<br />

‐ FACILITA A RETIRADA DA<br />

COLUNA COM CIRCULAÇÃO E<br />

ROTAÇÃO.<br />

9


Sistema de Rotação (Coluna de Perfuração)<br />

• Classificação Didática<br />

– Brocas<br />

– Elementos Tubulares<br />

– Uniões Cônicas<br />

– Acessórios <strong>da</strong> Coluna<br />

– Ferramentas de Manuseio<br />

• Composição Sumária<br />

– Cabeça de Injeção<br />

– Kelly<br />

– Tubos de Perfuração<br />

– Tubos Pesa<strong>do</strong>s (hevi-wate)<br />

– Coman<strong>do</strong>s<br />

– Brocas<br />

Funções<br />

– Aplicar peso sobre a<br />

broca<br />

– Transmitir rotação à broca<br />

– Conduzir o flui<strong>do</strong> de<br />

perfuração<br />

– Manter o poço calibra<strong>do</strong><br />

– Garantir inclinação e<br />

direção<br />

Ferramentas de Manuseio <strong>da</strong> Coluna de<br />

Perfuração<br />

Chaves Flutuantes<br />

– Permitem o aperto e desaperto <strong>da</strong>s conexões<br />

(torque de trabalho nas conexões)<br />

– Podem ser mecânicas, hidráulicas ou<br />

pneumáticas<br />

Cunhas<br />

Coluna de Perfuração<br />

Ferramentas de Manuseio <strong>da</strong> Coluna de<br />

Perfuração<br />

– Ancorar a coluna na mesa rotativa, permitin<strong>do</strong> enroscar/desenroscar<br />

– Sã São d<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s d ddemordentes d iintercambiáveis biá i<br />

– Existem diferentes tipos para coman<strong>do</strong>s e tubos de perfuração<br />

10


Ferramentas de Manuseio <strong>da</strong> Coluna de<br />

Perfuração<br />

Chaves Hidráulicas<br />

–Enroscamento rápi<strong>do</strong> de tubos<br />

Eazy‐Torq (Iron Rough Neck)<br />

–Permite desenvolvimento de altos<br />

valores de torque<br />

– capaz de executar automaticamente os<br />

serviços de plataformistas<br />

Coluna de Perfuração (Brocas)<br />

b)Brocas de diamante natural – Esse tipo de broca perfura pelo efeito de<br />

esmerilhamento. É em geral usa<strong>da</strong> em formações extremamente duras e<br />

abrasivas ou em testemunhagem, operação na qual se perfura apenas<br />

uma coroa <strong>da</strong> formação, preservan<strong>do</strong> a parte interna para estu<strong>do</strong>s.<br />

Durante a perfuração apenas os diamantes fazem contato com a rocha,<br />

fi fican<strong>do</strong> d um pequeno espaço entre t a bbroca e o espaço anular l d<strong>do</strong><br />

poço,por<br />

onde circula o flui<strong>do</strong> de perfuração, limpan<strong>do</strong> o fun<strong>do</strong> e resfrian<strong>do</strong> os<br />

diamantes.<br />

Coluna de Perfuração<br />

• Brocas<br />

1) Brocas sem partes móveis<br />

Por não possuírem partes móveis e rolamentos, essas brocas oferecem<br />

menor possibili<strong>da</strong>de de falha. Os principais tipos são: integral de lâminas<br />

de aço, diamantes naturais e diamantes artificiais.<br />

a)Broca de lâminas de aço – Também conheci<strong>da</strong>s como brocas de rabo<br />

de peixe ou draga, têm por característica perfurar por cisalhamento.<br />

Possui orifícios para permitir a passagem <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> de perfuração,<br />

permitin<strong>do</strong> uma boa limpeza <strong>da</strong>s lâminas. Seu ponto negativo é o baixo<br />

perío<strong>do</strong> de vi<strong>da</strong> útil.<br />

Coluna de Perfuração (Brocas)<br />

c)Brocas de diamante artificial – Também são chama<strong>da</strong>s de brocas PDC<br />

(Polycrystalline Diamond Compact) cujaestruturadecorteéforma<strong>da</strong>por<br />

pastilhas ou compactos, monta<strong>do</strong>s sobre base cilíndrica, instala<strong>do</strong> no<br />

corpo <strong>da</strong> broca. Essa pastilha é composta por uma fina cama<strong>da</strong> de<br />

partículas de diamantes aglutina<strong>do</strong>s com cobalto, fixa<strong>da</strong> a outra cama<strong>da</strong><br />

composta de carbureto de tungstênio. Seu mecanismo de perfuração é<br />

pelo cisalhamento cisalhamento, por promover um efeito de cunha cunha.<br />

• As brocas de diamante foram introduzi<strong>da</strong>s para formações com alta taxa<br />

de penetração e maior vi<strong>da</strong> útil.<br />

11


Coluna de Perfuração (Brocas)<br />

• Fasedeinjeçãooflui<strong>do</strong>deperfuraçãoésucciona<strong>do</strong><strong>do</strong>tanquepelas<br />

bombas de lama e injeta<strong>do</strong> na coluna de perfuração. Esse flui<strong>do</strong> passa<br />

através <strong>da</strong> broca e ocupa o espaço anular entre o poço e a coluna. O<br />

objetivo de injetar‐se esse flui<strong>do</strong> no espaço entre o poço e a coluna é para<br />

proporcionar um equilíbrio interno de pressões e carrear to<strong>do</strong> o cascalho<br />

corta<strong>do</strong> pela broca.<br />

Sistema de Circulação de Fluí<strong>do</strong>s<br />

• Fasederetornoinicia‐se nos jatos <strong>da</strong> broca e termina com a chega<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />

flui<strong>do</strong> de perfuração na peneira vibratória, após percorrer o espaço anular<br />

entre a coluna de perfuração e a parede <strong>do</strong> poço.<br />

• Fasedetratamento, também chama<strong>da</strong> de condicionamento <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> de<br />

perfuração, ocorre na superfície e consiste na eliminação <strong>do</strong>s sóli<strong>do</strong>s ou<br />

gases que se incorporaram a ele durante a perfuração. Nesta fase também<br />

pode‐se fazer adição de produtos químicos, se necessário, para ajuste <strong>da</strong>s<br />

proprie<strong>da</strong>des <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> de perfuração.<br />

Sistema de Circulação de Fluí<strong>do</strong>s<br />

• Composto por equipamentos que<br />

tratamento <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> de perfuração.<br />

permitem a circulação e<br />

• O sistema produtor desse flui<strong>do</strong> é conecta<strong>do</strong> ao swivel e bombea<strong>do</strong><br />

através <strong>da</strong> coluna de perfuração até a broca, retornan<strong>do</strong> pelo<br />

espaço anular l até té a superfície, fí i carrean<strong>do</strong> d consigo i os cascalhos lh<br />

corta<strong>do</strong>s pela broca.<br />

• Cascalhos, então na superfície, são trata<strong>do</strong>s adequa<strong>da</strong>mente com o<br />

objetivo de promover a separação <strong>da</strong>s partes sóli<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s líqui<strong>do</strong>s e<br />

oreaproveitamento<strong>do</strong>flui<strong>do</strong>deperfuração.<br />

• Processo composto por várias fases: Fase de injeção, fase de<br />

retorno e fase de tratamento.<br />

PERFURAÇÃO<br />

• Necessário instrumentos, inclusive uma coluna de<br />

•<br />

perfuração, que contém tubos de coman<strong>do</strong> que dão<br />

rigidez à coluna, tubos pesa<strong>do</strong>s que são resistentes a<br />

perfuração perfuração, drill pipes ( tubos de perfuração ) e broca .<br />

Utiliza<strong>do</strong>s flui<strong>do</strong>s ou misturas de diversos produtos<br />

químicos, gases, para lubrificar a broca para uma<br />

perfuração mais célere, também denomina<strong>do</strong> de lama,<br />

com o objetivo de limpar o fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> poço, refrigerar a<br />

coluna e exercer uma pressão para estabilizar as<br />

paredes <strong>do</strong> poço.<br />

12


Sistema de Segurança de Poço<br />

• É constituí<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Equipamentos de Segurança de Cabeça de Poço (ESCP)<br />

e de equipamentos complementares que possibilitam o fechamento e<br />

controle <strong>do</strong> poço.<br />

1) Equipamentos de Segurança de Cabeça de Poço (ESCP) –Permitema<br />

ancoragem e ve<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> coluna de revestimento na superfície.<br />

Sistema de Segurança de Poço<br />

BOP Anular<br />

BOP de Gaveta<br />

Sistema de Segurança de Poço<br />

2) Blowout Preventer (BOP) –Permiteofechamento<strong>do</strong>espaçoanularepodeser<br />

de <strong>do</strong>is tipos: preventor anular e preventor de gaveta. O “anular” tem a<br />

função de fechar o espaço anular de um poço por meio de pistões que<br />

comprimem um elemento de borracha que se ajusta à coluna. Já o “de gaveta”<br />

fecha o espaço ç anular <strong>do</strong> poço ç com pistões hidráulicos que deslocam duas<br />

gavetas, uma contra a outra, transversalmente ao eixo <strong>do</strong> poço.<br />

• Os preventores são aciona<strong>do</strong>s to<strong>da</strong>s as vezes que houver um kick, queéum<br />

fluxo indesejável <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> existente num reservatório, para dentro <strong>do</strong> poço,<br />

durante a fase de perfuração. Se este fluxo não for controla<strong>do</strong> poderá<br />

transformar‐se em um blowout, ou seja, poço fluin<strong>do</strong> sem controle, poden<strong>do</strong><br />

causar sérios <strong>da</strong>nos para os equipamentos e para o meio ambiente, além <strong>da</strong><br />

possibili<strong>da</strong>de de acidentes pessoais e per<strong>da</strong> <strong>do</strong> reservatório.<br />

Sistema de Segurança de Poço<br />

13


Sistema de Segurança de Poço<br />

Sistema de Monitoramento<br />

• Os principais indica<strong>do</strong>res de uma son<strong>da</strong> de perfuração são: o de peso no<br />

gancho sobre a broca, o manômetro que indica a pressão de bombeio, o<br />

torquímetro para torque na coluna de perfuração eotacômetroparamedira<br />

veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mesa rotativa e <strong>da</strong> bomba de lama.<br />

• O principal i i l registra<strong>do</strong>r it d é o que mostra t a ttaxa dde penetração t ã d<strong>da</strong> bbroca, pois i<br />

serve para avaliar as mu<strong>da</strong>nças <strong>da</strong>s formações perfura<strong>da</strong>s, o desgaste <strong>da</strong> broca<br />

e a adequação <strong>do</strong>s parâmetros de perfuração.<br />

• Outro equipamento de fun<strong>da</strong>mental importância é o utiliza<strong>do</strong> para orientação<br />

<strong>da</strong> broca em relação ao seu objetivo, através <strong>do</strong> qual é possível alcançar o<br />

ponto exato previsto para exploração <strong>do</strong> reservatório. Esse equipamento é de<br />

alta tecnologia e permite o direcionamento <strong>do</strong> processo de perfuração.<br />

Sistema de Monitoramento<br />

• Esse sistema é composto por equipamentos que são utiliza<strong>do</strong>s no controle<br />

<strong>da</strong> perfuração, tais como: manômetros, indica<strong>do</strong>r de peso, indica<strong>do</strong>r de<br />

torque, tacômetro, medi<strong>do</strong>res de vazão de bombeio etc.<br />

• Com a evolução <strong>do</strong> processo de perfuração constatou constatou‐se se uma maior<br />

eficiência quan<strong>do</strong> havia uma perfeita combinação entre os diversos<br />

parâmetros <strong>da</strong> perfuração. Posto isso, surgiu então a necessi<strong>da</strong>de de<br />

monitoração e registro desses parâmetros por meio de equipamentos que<br />

podem ser classifica<strong>do</strong>s em: indica<strong>do</strong>res e registra<strong>do</strong>res.<br />

Sistema de Monitoramento<br />

14


Sistema de Monitoramento Flui<strong>do</strong>s de Perfuração<br />

Flui<strong>do</strong>s de Perfuração<br />

-Manter os sóli<strong>do</strong>s em suspensão quan<strong>do</strong> estiver em<br />

repouso<br />

-Ser inerte em relação a <strong>da</strong>nos às rochas produtoras<br />

-Aceitar Aceitar qualquer tratamento, físico e químico.<br />

-Ser bombeável<br />

-Apresentar baixo grau de corrosão e de abrasão em<br />

relação à coluna de perfuração e demais equipamentos<br />

<strong>do</strong> sistema de circulação<br />

-Facilitar as interpretações geológicas <strong>do</strong> material<br />

retira<strong>do</strong> <strong>do</strong> poço<br />

-Apresentar custo compatível com a operação<br />

• O objetivo desse produto é garantir uma perfuração<br />

rápi<strong>da</strong> e segura. Esse flui<strong>do</strong> é forma<strong>do</strong> por misturas<br />

complexas de sóli<strong>do</strong>s, líqui<strong>do</strong>s, produtos químicos e<br />

gases gases. Podem ter diferentes aspectos aspectos, dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

esta<strong>do</strong> físico <strong>do</strong>s componentes <strong>da</strong> mistura.<br />

• Características desejáveis <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> de perfuração<br />

-Ser quimicamente estável<br />

-Estabilizar as paredes <strong>do</strong> poço, mecânica e<br />

quimicamente.<br />

-Facilitar a separação <strong>do</strong>s cascalhos na superfície<br />

Flui<strong>do</strong>s de Perfuração<br />

• Funções básicas <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> de perfuração<br />

-Limpar o fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> poço <strong>do</strong>s cascalhos gera<strong>do</strong>s pela<br />

broca e transportá-los até a superfície<br />

-Exercer pressão hidrostática á sobre as fformações,<br />

de<br />

forma a evitar o influxo de flui<strong>do</strong>s indesejáveis (kick) e<br />

estabilizar as paredes <strong>do</strong> poço.<br />

-Resfriar e lubrificar a coluna de perfuração e a broca<br />

15


Flui<strong>do</strong>s de Perfuração<br />

Broca recém retira<strong>da</strong> <strong>do</strong><br />

poço ain<strong>da</strong> sob efeito <strong>do</strong><br />

flui<strong>do</strong> de perfuração<br />

Flui<strong>do</strong>s de Perfuração<br />

• > Força Gel – Também é uma proprie<strong>da</strong>de física, associa<strong>da</strong> a<br />

flui<strong>do</strong>s tixotrópicos, ou seja, flui<strong>do</strong>s que adquirem um esta<strong>do</strong><br />

semirígi<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> estão em repouso e voltam a adquirir um<br />

esta<strong>do</strong> de fluidez quan<strong>do</strong> são coloca<strong>do</strong>s novamente em<br />

movimento. O grau de tixotropia de um determina<strong>do</strong> flui<strong>do</strong> é a<br />

diferença entre a força gel final (resistência <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> para reiniciar<br />

o fluxo, após certo temo em repouso) e a força gel inicial<br />

(resistência inicial <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> para iniciar o fluxo).<br />

Flui<strong>do</strong>s de Perfuração<br />

• Proprie<strong>da</strong>des <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> de perfuração<br />

> Densi<strong>da</strong>de –Trata-sedeumaproprie<strong>da</strong>de física que<br />

pode ser controla<strong>da</strong> por meio de adição de baritina<br />

(tornar mais denso), ou água ou óleo (tornar menos<br />

denso). A definição <strong>da</strong> densi<strong>da</strong>de é um elemento de<br />

projeto e depende <strong>do</strong>s objetivos a serem alcança<strong>do</strong>s.<br />

Flui<strong>do</strong>s de Perfuração<br />

> Concentração hidrogênica (pH) –Trata‐se de uma proprie<strong>da</strong>de<br />

química.<br />

O objetivo principal <strong>do</strong> controle <strong>do</strong> pH é para manter o flui<strong>do</strong> no<br />

intervalo alcalino baixo (pH de 7 a 10) a fim de reduzir a taxa de<br />

corrosão <strong>do</strong>s equipamentos.<br />

> Teor de salini<strong>da</strong>de – Também é uma proprie<strong>da</strong>de química etem<br />

como objetivos principais identificar o teor salino <strong>da</strong> água de<br />

preparação <strong>do</strong> flui<strong>do</strong>, identificar influxos de água salga<strong>da</strong>, além de<br />

identificar eventual perfuração de uma rocha ou <strong>do</strong>mo salino.<br />

16


Flui<strong>do</strong>s de Perfuração<br />

• Classificação <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> de perfuração<br />

Essa classificação é feita em função <strong>da</strong> sua<br />

composição, basean<strong>do</strong>-se no constituinte principal <strong>do</strong><br />

flui<strong>do</strong> flui<strong>do</strong>. Neste critério os flui<strong>do</strong>s são classifica<strong>do</strong>s em:<br />

> Flui<strong>do</strong>s à base de água – Neste caso a água é o<br />

principal componente <strong>do</strong> flui<strong>do</strong>, poden<strong>do</strong> ser <strong>do</strong>ce ou<br />

salga<strong>da</strong>. Sua principal função é prover o meio de<br />

dispersão <strong>do</strong>s produtos aplica<strong>do</strong>s na mistura para<br />

confecção <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> de perfuração.<br />

COMPLETAÇÃO DO POÇO<br />

Flui<strong>do</strong>s de Perfuração<br />

> Flui<strong>do</strong>s à base de óleo – Considera-se um flui<strong>do</strong> à base de<br />

óleo quan<strong>do</strong> o dispersante é constituí<strong>do</strong> por um óleo, sen<strong>do</strong><br />

geralmente um hidrocarboneto líqui<strong>do</strong>. São usa<strong>do</strong>s em menor<br />

escala que q os flui<strong>do</strong>s à base de água g devi<strong>do</strong> ao seu grau g de<br />

poluição e eleva<strong>do</strong> custo. A decisão de aplicá-lo fica<br />

restringi<strong>da</strong> à análise de viabili<strong>da</strong>de econômica.<br />

> Flui<strong>do</strong>s à base de ar – Esse termo é utiliza<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> o ar<br />

(ou gás) é aplica<strong>do</strong> (no to<strong>do</strong> ou em parte) como flui<strong>do</strong><br />

circulante na fase rotativa. Recomen<strong>da</strong>-se sua aplicação em<br />

situações onde existem zonas de per<strong>da</strong> severa devi<strong>do</strong> à<br />

baixa pressão <strong>da</strong>s paredes <strong>da</strong> formação. Usa-se esse tipo de<br />

flui<strong>do</strong> de perfuração quan<strong>do</strong> existe escassez de água ou óleo.<br />

COMPLETAÇÃO DO POÇO<br />

• Concluí<strong>da</strong> a perfuração de um poço, é necessário deixálo<br />

em condições de operar, de forma segura e<br />

econômica, ô i ddurante t tto<strong>da</strong> d a sua vi<strong>da</strong> id produtiva. d ti<br />

• COMPLETAÇÃO - conjunto de operações destina<strong>da</strong>s a<br />

equipar o poço para produzir óleo, gás ou mesmo injetar<br />

flui<strong>do</strong>s nos reservatórios.<br />

17


MÉTODOS <strong>DE</strong> COMPLETAÇÃO<br />

• 1) Quanto ao revestimento<br />

• (a) A poço aberto<br />

(b) Liner rasga<strong>do</strong><br />

(c) Casing canhonea<strong>do</strong><br />

CANHONEADO<br />

• 2) Quanto a zona exploratórias<br />

• (a) Simples<br />

(b) Seletiva<br />

(c) Multipla<br />

ETAPAS <strong>DE</strong> UMA COMPLETAÇÃO<br />

b) Condicionamento <strong>do</strong> revestimento de produção;<br />

c) Substituição <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> <strong>do</strong> poço ( lama ) por flui<strong>do</strong> de<br />

completação completação, isento de sóli<strong>do</strong>s;<br />

d) Avaliação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> cimentação com perfis<br />

CBL/VDL/CEL/CCL/GR;<br />

e) Canhoneio <strong>da</strong> Zona de interesse;<br />

f) Avaliação <strong>da</strong> zona produtora (TFR/TP)<br />

g) Desci<strong>da</strong> <strong>da</strong> cau<strong>da</strong> de produção com coluna de<br />

trabalho;<br />

ETAPAS <strong>DE</strong> UMA COMPLETAÇÃO<br />

• Etapa consiste em equipar o poço de componentes que<br />

permitem o mesmo entrar em produção.<br />

• Completação de um poço de óleo óleo, surgente surgente, usan<strong>do</strong> usan<strong>do</strong>-se se<br />

uma completação simples a poço revesti<strong>do</strong>, é feita na<br />

seqüência abaixo, consideran<strong>do</strong> a inexistência de<br />

problemas operacionais:<br />

• a) Instalação de Equipamentos de superfície (cabeça de<br />

produção, BOP, etc…);<br />

ETAPAS <strong>DE</strong> UMA COMPLETAÇÃO<br />

h) Desci<strong>da</strong> <strong>da</strong> coluna de produção até o suspensor de<br />

coluna (MGL / DHSV / TH)<br />

i) Instalação <strong>da</strong> Arvore de Natal Convencional Convencional, ou<br />

Molha<strong>da</strong>;<br />

j) Indução de surgência. Injeção de <strong>Gás</strong> Lift pelo anular,<br />

Injeção de N2 por dentro <strong>da</strong> coluna de produção<br />

(FLEXITUBO), BCS (Bombeio Centrífugo Submerso)<br />

18


COMPLETAÇÃO CANHONEIO<br />

Canhoneio<br />

• É uma operação fun<strong>da</strong>mental na completação de poços<br />

petrolíferos, tem como objetivo comunicar o reservatório<br />

ao poço através é dde cargas explosivas. l i<br />

CANHONEIO<br />

ÁRVORE <strong>DE</strong> NATAL<br />

19


<strong>UPSTREAM</strong> RISERS<br />

RISERS<br />

• Tubos que fazem a ligação entre os poços de petróleo, no solo<br />

marinho, e as plataformas ou navios, na superfície.<br />

• <strong>Estrutura</strong>s E fi ficam continuamente i sujeitas ji ààs ações dinâmicas di â i de d<br />

on<strong>da</strong>s, correntes marítimas e movimento <strong>da</strong> plataforma, poden<strong>do</strong><br />

ter o seu comportamento influencia<strong>do</strong> pelo grande número de<br />

solicitações a que são submeti<strong>do</strong>s.<br />

EXPLOTAÇÃO –PRODUÇÃO<br />

20


EXPLOTAÇÃO EXPLOTAÇÃO ‐ ONSHORE<br />

21

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