Texto para as questões de 1 a 7. Receita para mal de amor Minha ...
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<strong>de</strong>sta vez ao meio. Dobre outr<strong>as</strong> vezes, até obter o menor retângulo possível. Então, com<br />
o canivete, vá cortando <strong>as</strong> partes dobrad<strong>as</strong> até transformar toda a folha em minúsculos<br />
papeizinhos, tão pequenos que o nome <strong>de</strong> seu amado não <strong>de</strong>ve caber inteiro em<br />
nenhum <strong>de</strong>les. Aí, apanhe todos aqueles pauzinhos que tinha <strong>de</strong>ixado a um canto e, com<br />
os pedacinhos <strong>de</strong> papel, faça uma fogueira com o máximo cuidado até que restem<br />
somente cinz<strong>as</strong>. A seguir po<strong>de</strong>rá repetir a operação...<br />
– Adianta alguma coisa?<br />
Por favor, querida amiga, não me faça esta pergunta. Nada adianta coisa alguma, a<br />
não ser o tempo; e fazer fogueirinh<strong>as</strong> é um meio tão bom quanto qualquer outro <strong>de</strong><br />
p<strong>as</strong>sar o tempo.<br />
QUESTÃO 1<br />
O fato que <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ia a narrativa é:<br />
(BRAGA, Rubem. In. A triação d<strong>as</strong> Elegantes. Record, Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1982.)<br />
a) O pedido <strong>de</strong> conselhos que uma amiga fez ao narrador.<br />
b) O fim do relacionamento entre o narrador e Joana.<br />
c) O pedido <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> amigo <strong>de</strong> infância do narrador.<br />
d) O fim do relacionamento entre o narrador e uma amiga.<br />
e) A dúvida que uma amiga do narrador tem a respeito <strong>de</strong> relacionamentos <strong>amor</strong>osos.<br />
RESOLUÇÃO:<br />
O autor <strong>as</strong>sim explica a motivação do seu texto: “<strong>Minha</strong> querida amiga: Sim, é <strong>para</strong> você<br />
mesma que estou escrevendo – você que aquela noite disse que estava com vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
me pedir conselhos...”<br />
Resposta: A<br />
QUESTÃO 2<br />
O trecho em que o narrador <strong>de</strong>ixa implícito que já p<strong>as</strong>sou por situação semelhante à da<br />
moça é:<br />
a) “Joana é minha <strong>de</strong>stinatária.”<br />
b) “Pois é somente <strong>para</strong> ela que eu marcho.”<br />
c) “... com a autorida<strong>de</strong> triste do mais vivido e mais sofrido...”<br />
d) “A seguir po<strong>de</strong>rá repetir a operação...”<br />
e) “Nada adianta coisa alguma a não ser o tempo.”<br />
RESOLUÇÃO:<br />
A afirmação “... com a autorida<strong>de</strong> triste do mais vivido e mais sofrido..” revela que todos<br />
os conselhos dados pelo autor foram pautados em situações vivenciad<strong>as</strong> por ele mesmo.<br />
Resposta: C<br />
OBJETIVO 2<br />
PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.° ANO