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Texto para as questões de 1 a 7. Receita para mal de amor Minha ...

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Nome: ____________________________________________________________________ N.º: __________<br />

en<strong>de</strong>reço: ______________________________________________________________ data: __________<br />

Telefone:_________________ E-mail: ________________________________________________________<br />

Colégio<br />

<strong>Texto</strong> <strong>para</strong> <strong>as</strong> <strong>questões</strong> <strong>de</strong> 1 a <strong>7.</strong><br />

PARA QUEM CURSA O 9.<br />

Disciplina:<br />

nota:<br />

PoRTUGUÊs<br />

O ANO EM 2012<br />

Prova:<br />

<strong>de</strong>safio<br />

<strong>Receita</strong> <strong>para</strong> <strong>mal</strong> <strong>de</strong> <strong>amor</strong><br />

<strong>Minha</strong> querida amiga:<br />

Sim, é <strong>para</strong> você mesma que estou escrevendo – você que aquela noite disse que estava<br />

com vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> me pedir conselhos, m<strong>as</strong> tinha vergonha e achava que não valia a pena, e<br />

acabou me formulando uma pergunta ingênua:<br />

– Como é que a gente faz <strong>para</strong> esquecer uma pessoa?<br />

E logo <strong>de</strong>pois me pediu que não pens<strong>as</strong>se nisso e esquecesse a pergunta, dizendo que<br />

achava que tinha bebido um ou dois uísques a mais...<br />

Sei como você está sofrendo, e prefiro lhe respon<strong>de</strong>r <strong>as</strong>sim pel<strong>as</strong> págin<strong>as</strong> <strong>de</strong> uma<br />

revista – fazendo <strong>de</strong> conta que me dirijo a um <strong>de</strong>stinatário suposto.<br />

Destinatário, <strong>de</strong>stinatária...Bonita palavra: não <strong>de</strong>via querer dizer apen<strong>as</strong> aquele ou<br />

aquela a quem se <strong>de</strong>stina uma carta, <strong>de</strong>via querer dizer também a pessoa que é dona do<br />

<strong>de</strong>stino da gente. Joana é minha <strong>de</strong>stinatária. Meu <strong>de</strong>stino está em su<strong>as</strong> mãos; a ela se<br />

<strong>de</strong>stinam meus pensamentos, minh<strong>as</strong> lembranç<strong>as</strong>, o que sinto e o que sou: todo este<br />

complexo mais ou menos melancólico e todavia tão veemente <strong>de</strong> cois<strong>as</strong> que eu n<strong>as</strong>ci e me<br />

tornei.<br />

Se me <strong>de</strong>rem <strong>para</strong> encher uma fórmula impressa ou uma ficha <strong>de</strong> hotel eu po<strong>de</strong>rei<br />

escrever <strong>as</strong>sim: Procedência – São Paulo; Destino – Joana. Pois é somente <strong>para</strong> ela que eu<br />

marcho. No táxi, no bon<strong>de</strong>, no avião, na rua, não interessa a direção em que me movo,<br />

meu <strong>de</strong>stino é Joana. Que importa saber que jamais chegarei ao meu <strong>de</strong>stino?<br />

Isso eu gostaria <strong>de</strong> lhe dizer, minha amiga, com a autorida<strong>de</strong> triste do mais vivido e<br />

mais sofrido: amar é um ato <strong>de</strong> paciência e <strong>de</strong> humilda<strong>de</strong>; é uma longa <strong>de</strong>voção. Você me<br />

respon<strong>de</strong>rá que não é nada disso; que você já chegou ao seu <strong>de</strong>stinatário e foi <strong>de</strong>volvida<br />

como se fosse uma carta com o en<strong>de</strong>reço errado. Que teve alguns di<strong>as</strong>, algum<strong>as</strong> hor<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

felicida<strong>de</strong>, e por isso agora sofre <strong>de</strong> maneira insuportável. Então lhe aconselho a comprar<br />

um canivete bem amolado e afinar <strong>de</strong>zoito pedacinhos <strong>de</strong> pau até ficarem bem pontudos,<br />

bem lisos, perfeitamente torneados – e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>ixá-los a um canto. Apanhar uma folha<br />

<strong>de</strong> papel tamanho ofício e enchê-la com o nome <strong>de</strong> seu amado, escrevendo uma letra bem<br />

bonita, <strong>de</strong> preferência com tinta azul. Em seguida faça com essa folha um aviãozinho, e o<br />

jogue pela pela janela. Observe o voo e a aterrissagem. Depois <strong>de</strong>sça, vá lá fora, apanhe o<br />

avião <strong>de</strong> papel, <strong>de</strong>sdobre a folha novamente (po<strong>de</strong> p<strong>as</strong>sá-la a ferro, <strong>para</strong> o serviço ficar mais<br />

perfeito e não haver mais nenhum indício da construção aeronáutica) e volte a dobrá-la,<br />

OBJETIVO 1<br />

PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.° ANO


<strong>de</strong>sta vez ao meio. Dobre outr<strong>as</strong> vezes, até obter o menor retângulo possível. Então, com<br />

o canivete, vá cortando <strong>as</strong> partes dobrad<strong>as</strong> até transformar toda a folha em minúsculos<br />

papeizinhos, tão pequenos que o nome <strong>de</strong> seu amado não <strong>de</strong>ve caber inteiro em<br />

nenhum <strong>de</strong>les. Aí, apanhe todos aqueles pauzinhos que tinha <strong>de</strong>ixado a um canto e, com<br />

os pedacinhos <strong>de</strong> papel, faça uma fogueira com o máximo cuidado até que restem<br />

somente cinz<strong>as</strong>. A seguir po<strong>de</strong>rá repetir a operação...<br />

– Adianta alguma coisa?<br />

Por favor, querida amiga, não me faça esta pergunta. Nada adianta coisa alguma, a<br />

não ser o tempo; e fazer fogueirinh<strong>as</strong> é um meio tão bom quanto qualquer outro <strong>de</strong><br />

p<strong>as</strong>sar o tempo.<br />

QUESTÃO 1<br />

O fato que <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ia a narrativa é:<br />

(BRAGA, Rubem. In. A triação d<strong>as</strong> Elegantes. Record, Rio <strong>de</strong> Janeiro, 1982.)<br />

a) O pedido <strong>de</strong> conselhos que uma amiga fez ao narrador.<br />

b) O fim do relacionamento entre o narrador e Joana.<br />

c) O pedido <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> amigo <strong>de</strong> infância do narrador.<br />

d) O fim do relacionamento entre o narrador e uma amiga.<br />

e) A dúvida que uma amiga do narrador tem a respeito <strong>de</strong> relacionamentos <strong>amor</strong>osos.<br />

RESOLUÇÃO:<br />

O autor <strong>as</strong>sim explica a motivação do seu texto: “<strong>Minha</strong> querida amiga: Sim, é <strong>para</strong> você<br />

mesma que estou escrevendo – você que aquela noite disse que estava com vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

me pedir conselhos...”<br />

Resposta: A<br />

QUESTÃO 2<br />

O trecho em que o narrador <strong>de</strong>ixa implícito que já p<strong>as</strong>sou por situação semelhante à da<br />

moça é:<br />

a) “Joana é minha <strong>de</strong>stinatária.”<br />

b) “Pois é somente <strong>para</strong> ela que eu marcho.”<br />

c) “... com a autorida<strong>de</strong> triste do mais vivido e mais sofrido...”<br />

d) “A seguir po<strong>de</strong>rá repetir a operação...”<br />

e) “Nada adianta coisa alguma a não ser o tempo.”<br />

RESOLUÇÃO:<br />

A afirmação “... com a autorida<strong>de</strong> triste do mais vivido e mais sofrido..” revela que todos<br />

os conselhos dados pelo autor foram pautados em situações vivenciad<strong>as</strong> por ele mesmo.<br />

Resposta: C<br />

OBJETIVO 2<br />

PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.° ANO


QUESTÃO 3<br />

“Destinatário, <strong>de</strong>stinatária...”<br />

Nessa fala foram usad<strong>as</strong> reticênci<strong>as</strong> <strong>para</strong><br />

a) indicar que alguém interrompeu a fala do narrador.<br />

b) sugerir suspensão do pensamento.<br />

c) sugerir emoção, num intervalo <strong>de</strong> silêncio.<br />

d) indicar que uma parte da história foi suprimida.<br />

e) sinalizar uma interrupção brusca na história.<br />

RESOLUÇÃO:<br />

As reticênci<strong>as</strong>, nesse c<strong>as</strong>o, indicam um intervalo <strong>de</strong> silêncio em que o autor imagina o<br />

efeito que su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> po<strong>de</strong>riam causar n<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> que <strong>as</strong> lê.<br />

Resposta : C<br />

QUESTÃO 4<br />

“... o que sinto e o que sou: todo este complexo mais ou menos melancólico e todavia<br />

tão veemente <strong>de</strong> cois<strong>as</strong> que eu n<strong>as</strong>ci e me tornei...”<br />

Sem alteração <strong>de</strong> sentido, o conectivo em <strong>de</strong>staque po<strong>de</strong>ria ser substituído por<br />

a) que.<br />

b) logo.<br />

c) porque.<br />

d) entretanto.<br />

e) pois.<br />

RESOLUÇÃO:<br />

No período apresentado, a conjunção “todavia” exprime oposição, adversida<strong>de</strong>. Temos<br />

em “a” e em “c” explicação; em “b” e em “e” conclusão.<br />

Resposta: D<br />

QUESTÃO 5<br />

“Que importa saber que jamais chegarei a meu <strong>de</strong>stino?”<br />

Nessa fala do narrador, ele <strong>de</strong>ixa implícita a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que<br />

a) Joana é uma pessoa que não existe.<br />

b) Joana jamais saberá dos seus sentimentos.<br />

c) Joana é o nome <strong>de</strong> um lugar <strong>para</strong> on<strong>de</strong> o autor se dirige.<br />

d) jamais chegará ao hotel Joana em São Paulo.<br />

e) seu <strong>amor</strong> não é correspondido por Joana.<br />

OBJETIVO 3<br />

PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.° ANO


RESOLUÇÃO:<br />

Para o autor, todos os caminhos o levam a Joana, m<strong>as</strong> ao afirmar que jamais chegará a<br />

seu <strong>de</strong>stino, o autor <strong>de</strong>ixa implícita a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que Joana não o tem como <strong>de</strong>stino da vida<br />

<strong>de</strong>la, portanto, não lhe correspon<strong>de</strong> no <strong>amor</strong>.<br />

Resposta: E<br />

QUESTÃO 6<br />

Consi<strong>de</strong>re <strong>as</strong> afirmações:<br />

I. Ao formular a receita, o autor faz uso dos verbos: faça, <strong>de</strong>sça, apanhe, <strong>de</strong>sdobre,<br />

dobre... conjugados no modo imperativo <strong>para</strong> dar i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> conselho.<br />

II. A receita formulada pelo narrador com canivete, pedacinhos <strong>de</strong> pau, papel,<br />

aviãozinho e fogueira é infalível <strong>para</strong> quem quer esquecer-se <strong>de</strong> uma pessoa.<br />

III. Para o autor, só o tempo faz com que se esqueça uma pessoa.<br />

De acordo com o texto, está correto o que se afirma<br />

a) apen<strong>as</strong> em I e II.<br />

b) apen<strong>as</strong> em I e III.<br />

c) apen<strong>as</strong> em II e III.<br />

d) apen<strong>as</strong> em II.<br />

e) em I, II e III.<br />

RESOLUÇÃO:<br />

Ao longo do texto, o autor dá vários conselhos à amiga e às pesso<strong>as</strong> que compartilham<br />

da mesma situação <strong>para</strong> isso, faz uso <strong>de</strong> verbos conjugados no modo imperativo. Tudo<br />

que ele aconselha a amiga a fazer com canivete, pedacinhos <strong>de</strong> pau, papel, aviãozinho<br />

e fogueira, <strong>de</strong> nada adiantam apen<strong>as</strong> ajudam a p<strong>as</strong>sar o tempo nada mais. Segundo ele,<br />

<strong>para</strong> se esquecer <strong>de</strong> alguém, apen<strong>as</strong> o tempo po<strong>de</strong>rá ajudar.<br />

Resposta: B<br />

QUESTÃO 7<br />

“... vá cortando <strong>as</strong> partes dobrad<strong>as</strong> até transformar toda a folha em minúsculos<br />

papeizinhos, tão pequenos que o nome <strong>de</strong> seu amado não <strong>de</strong>ve caber inteiro em<br />

nenhum <strong>de</strong>les.”<br />

A oração <strong>de</strong>stacada, mantém com a anterior relação <strong>de</strong><br />

a) condição.<br />

b) finalida<strong>de</strong>.<br />

c) causa.<br />

d) consequência.<br />

e) tempo.<br />

OBJETIVO 4<br />

PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.° ANO


RESOLUÇÃO:<br />

A oração “que o nome <strong>de</strong> seu amado não <strong>de</strong>ve caber inteiro em nenhum <strong>de</strong>les.” É<br />

subordinada adverbial consecutiva, ou seja, indica consequência do que se <strong>de</strong>clara na<br />

oração principal.<br />

Resposta: D<br />

<strong>Texto</strong> <strong>para</strong> <strong>as</strong> <strong>questões</strong> 8 e 9.<br />

Ano<br />

Número <strong>de</strong> matrícul<strong>as</strong> na Educação Básica por<br />

<strong>de</strong>pendência Administrativa – Br<strong>as</strong>il 2002 – 2010<br />

Total<br />

Geral<br />

Matrícula na Educação Básica<br />

Pública<br />

Total Fe<strong>de</strong>ral Estadual Municipal<br />

Not<strong>as</strong>: 1) Não inclui matrícul<strong>as</strong> em turm<strong>as</strong> <strong>de</strong> atendimento complementar.<br />

2) O mesmo aluno po<strong>de</strong> ter mais <strong>de</strong> uma matrícula<br />

Fonte: MEC/Inep/DEED<br />

QUESTÃO 8<br />

De acordo com o total geral <strong>de</strong> matrícul<strong>as</strong> na educação básica, do ano <strong>de</strong> 2002 ao ano<br />

<strong>de</strong> 2010, o número <strong>de</strong> alunos<br />

a) apresentou crescimento significativo em todos os anos apontados na pesquisa.<br />

b) diminuiu significativamente em todos os anos apontados na pesquisa.<br />

c) oscilou <strong>de</strong> um ano <strong>para</strong> outro, m<strong>as</strong> se manteve sempre abaixo do ano inicial.<br />

d) aumentou no primeiro ano, <strong>de</strong>pois foi diminuindo gradativamente nos <strong>de</strong>mais anos.<br />

e) permaneceu sem alteração ao longo <strong>de</strong> todos os anos.<br />

Privada<br />

2002 56 203 383 49 019 486 185 981 24 661 545 24 171 960 7 183 897<br />

2003 55 117 747 48 369 509 105 468 23 528 267 24 735 773 6 948 238<br />

2004 56 174 997 49 196 394 96 087 24 172 326 24 927 981 6 978 603<br />

2005 54 471 622 49 040 529 182 499 23 571 177 25 286 243 7 431 103<br />

2006 55 942 047 48 595 844 177 121 23 175 567 25 243 156 7 346 203<br />

2007 53 028 928 46 643 406 185 095 21 927 300 24 531 011 6 385 522<br />

2008 53 232 868 46 131 825 197 532 21 433 441 24 500 852 7 101 043<br />

2009 52 580 452 45 270 710 217 738 20 737 663 24 315 309 7 309 742<br />

2010 51 549 889 43 989 507 235 108 20 031 988 23 722 411 7 560 382<br />

OBJETIVO 5<br />

PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.° ANO


RESOLUÇÃO:<br />

De acordo com o gráfico apresentado, entre os anos <strong>de</strong> 2002 e 2010 o total geral <strong>de</strong><br />

matrícul<strong>as</strong> variou diminuindo em alguns anos e aumentando em outros, apresentado<br />

oscilação nos números constatados.<br />

Resposta: C<br />

QUESTÃO 9<br />

Analisando apen<strong>as</strong> os dados apresentados <strong>de</strong> 2008 a 2010, po<strong>de</strong>mos afirmar que o<br />

número <strong>de</strong> matrícul<strong>as</strong> na educação básica aumentou n<strong>as</strong> escol<strong>as</strong><br />

a) municipais, estaduais e privad<strong>as</strong>.<br />

b) municipais e estaduais.<br />

c) fe<strong>de</strong>rais e estaduais.<br />

d) privad<strong>as</strong> e estaduais.<br />

e) fe<strong>de</strong>rais e privad<strong>as</strong>.<br />

RESOLUÇÃO:<br />

Analisando os dados apresentados entre os anos <strong>de</strong> 2008 a 2010, po<strong>de</strong>mos observar que<br />

o número <strong>de</strong> matrícul<strong>as</strong> na educação básica aumentou somente n<strong>as</strong> escol<strong>as</strong> fe<strong>de</strong>rais e<br />

privad<strong>as</strong>; já n<strong>as</strong> escol<strong>as</strong> estaduais e municipais, esse número diminuiu a cada ano<br />

analisado.<br />

Resposta: E<br />

<strong>Texto</strong> <strong>para</strong> <strong>as</strong> <strong>questões</strong> 10, 11 e 12.<br />

(Disponível em: – imagens <strong>de</strong> tirinh<strong>as</strong>. Acesso em 08/05/2012.)<br />

OBJETIVO 6<br />

PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.° ANO


QUESTÃO 10<br />

Na fala do 2.º quadrinho da tira, o pronome <strong>de</strong>monstrativo “disso” faz referência à<br />

expressão<br />

a) “M<strong>as</strong> agora estou velho” (2.º quadrinho).<br />

b) “Vou reviver minha infância!” (3.º quadrinho).<br />

c) “Eu pulava, brincava, corria...” (1.º quadrinho).<br />

d) “Ah, que sauda<strong>de</strong> <strong>de</strong> meus tempos <strong>de</strong> criança! (1.º quadrinho).<br />

e) “Vou fazer tudo aquilo...” (3.º quadrinho).<br />

RESOLUÇÃO:<br />

O pronome <strong>de</strong>monstrativo “disso” faz referência às ações a que o personagem dos<br />

quadrinhos gostava <strong>de</strong> praticar quando criança como: pular, brincar, correr.<br />

Resposta: C<br />

QUESTÃO 11<br />

Os verbos: “pulava, brincava, corria...” exprimem um fato<br />

a) concluído.<br />

b) inacabado no momento em que é narrado.<br />

c) p<strong>as</strong>sado anterior a outro também p<strong>as</strong>sado.<br />

d) incerto, duvidoso.<br />

e) supostamente concluído no p<strong>as</strong>sado.<br />

RESOLUÇÃO:<br />

O pretérito imperfeito, no c<strong>as</strong>o, exprime um fato em realização, inacabado no momento<br />

em que é narrado.<br />

Resposta: B<br />

QUESTÃO 12<br />

No trecho: “Ah, que sauda<strong>de</strong> <strong>de</strong> meus tempos <strong>de</strong> criança!” (1.º quadrinho), a interjeição<br />

“Ah” exprime<br />

a) tristeza.<br />

b) admiração.<br />

c) surpresa.<br />

d) impaciência.<br />

e) <strong>de</strong>cepção.<br />

RESOLUÇÃO:<br />

Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados <strong>de</strong> espírito,<br />

ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem<br />

que, <strong>para</strong> isso, seja necessário fazer uso <strong>de</strong> estrutur<strong>as</strong> linguístic<strong>as</strong> mais elaborad<strong>as</strong>. No<br />

c<strong>as</strong>o, o uso da interjeição Ah indica a tristeza da personagem por não mais ter <strong>as</strong> cois<strong>as</strong><br />

bo<strong>as</strong> do tempo <strong>de</strong> criança.<br />

Resposta: A<br />

OBJETIVO 7<br />

PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.° ANO


<strong>Texto</strong> <strong>para</strong> <strong>as</strong> <strong>questões</strong> 13, 14 e 15.<br />

Canção do Vento e da <strong>Minha</strong> Vida<br />

O vento varria <strong>as</strong> folh<strong>as</strong>,<br />

O vento varria os frutos,<br />

O vento varria <strong>as</strong> flores…<br />

E a minha vida ficava<br />

Cada vez mais cheia<br />

De frutos, <strong>de</strong> flores, <strong>de</strong> folh<strong>as</strong>.<br />

O vento varria <strong>as</strong> luzes,<br />

O vento varria <strong>as</strong> músic<strong>as</strong>,<br />

O vento varria os arom<strong>as</strong>…<br />

E a minha vida ficava<br />

Cada vez mais cheia<br />

De arom<strong>as</strong>, <strong>de</strong> estrel<strong>as</strong>, <strong>de</strong> cânticos.<br />

O vento varria os sonhos<br />

E varria <strong>as</strong> amiza<strong>de</strong>s…<br />

O vento varria <strong>as</strong> mulheres.<br />

E a minha vida ficava<br />

Cada vez mais cheia<br />

De afetos e <strong>de</strong> mulheres.<br />

O vento varria os meses<br />

E varria os teus sorrisos…<br />

O vento varria tudo!<br />

E a minha vida ficava<br />

Cada vez mais cheia<br />

De tudo.<br />

(BANDEIRA, Manuel. Estrela da manhã e outros poem<strong>as</strong>.<br />

Antologia Poética. São Paulo: Círculo do Livro, 1978. p.109-110.)<br />

QUESTÃO 13<br />

Nos três primeiros versos – “O vento varria <strong>as</strong> folh<strong>as</strong>,/ O vento varria os frutos, /O vento<br />

varria <strong>as</strong> flores…” –, a semelhança sonora d<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong><br />

a) elabora uma prosa poética.<br />

b) constrói imagens <strong>de</strong>sconhecid<strong>as</strong>.<br />

c) elimina o ritmo do poema.<br />

d) cria musicalida<strong>de</strong> ao poema.<br />

e) resume o conteúdo do poema.<br />

OBJETIVO 8<br />

PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.° ANO


RESOLUÇÃO:<br />

Na poesia, a escolha d<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, muit<strong>as</strong> vezes é feita, tendo em visto o som d<strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong>. Isso cria musicalida<strong>de</strong> ao poema. A semelhança sonora presente nos versos,<br />

em questão, sugerem o movimento constante do vento.<br />

Resposta: D<br />

QUESTÃO 14<br />

A leitura do poema sugere que a vida<br />

a) esvazia os di<strong>as</strong>.<br />

b) <strong>de</strong>strói os sonhos.<br />

c) acumula experiência.<br />

d) <strong>de</strong>v<strong>as</strong>ta a natureza.<br />

e) não dá segunda uma chance.<br />

RESOLUÇÃO:<br />

No <strong>de</strong>correr do poema, o autor <strong>de</strong>screve situações que foram vivenciad<strong>as</strong> e que ficaram<br />

<strong>para</strong> traz o fato <strong>de</strong> ter vivenciado divers<strong>as</strong> situações faz com que se acumulem<br />

experiênci<strong>as</strong> na vida.<br />

Resposta: C<br />

QUESTÃO 15<br />

O trecho “O vento varria os sonhos/ E varria <strong>as</strong> amiza<strong>de</strong>s...” contém uma figura <strong>de</strong><br />

linguagem que consiste em<br />

a) atribuir a seres inanimados ou irracionais sentimentos ou ações própri<strong>as</strong> dos seres humanos.<br />

b) tentativa <strong>de</strong> reproduzir linguisticamente sons e ruídos do mundo natural.<br />

c) emprego reiterado <strong>de</strong> conjunções coor<strong>de</strong>nativ<strong>as</strong>.<br />

d) fazer uma com<strong>para</strong>ção.<br />

e) aproximação <strong>de</strong> antônimos.<br />

RESOLUÇÃO:<br />

O trecho apresentado contém uma prosopopeia figura que consiste em atribuir a seres<br />

inanimados ou irracionais sentimentos ou ações própri<strong>as</strong> <strong>de</strong> seres humanos. O autor<br />

atribuiu ao vento ações própria <strong>de</strong> seres humanos como varrer.<br />

Resposta: A<br />

OBJETIVO 9<br />

PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.° ANO

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