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Refletindo a Cristo (1986) - Ellen G. White Writings

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Obras ainda maiores, 30 de Janeiro<br />

Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em Mim<br />

fará também as obras que Eu faço e outras maiores fará,<br />

porque Eu vou para junto do Pai. João 14:12.<br />

Não queria <strong>Cristo</strong> dizer com isto que os discípulos fariam maiores<br />

esforços do que os que Ele havia feito, mas que sua obra teria<br />

maior amplitude. Ele não Se referiu meramente à operação de milagres,<br />

mas a tudo quanto iria acontecer sob a influência do Espírito<br />

Santo. “Mas, quando vier o Consolador”, disse Ele, “que Eu da parte<br />

do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do<br />

Pai, testificará de Mim. E vós também testificareis, pois estivestes<br />

comigo desde o princípio.” João 15:26-27.<br />

Maravilhosamente foram estas palavras cumpridas. Depois da<br />

descida do Espírito Santo os discípulos sentiram tanto amor por Ele,<br />

e por aqueles por quem Ele morreu, que corações se comoveram<br />

pelas palavras que falaram e pelas orações que fizeram. Falaram<br />

no poder do Espírito; e sob a influência desse poder, milhares se<br />

converteram.<br />

Como representantes de <strong>Cristo</strong>, os apóstolos deviam fazer decidida<br />

impressão sobre o mundo. O fato de serem homens humildes<br />

não devia diminuir-lhes a influência, antes incrementá-la; pois a<br />

mente de seus ouvintes devia ser levada deles para o Salvador que,<br />

conquanto invisível, estava ainda operando com eles. O maravilhoso<br />

ensino dos apóstolos, suas palavras desânimo e confiança, assegurariam<br />

a todos que não era em seu próprio poder que operavam, mas<br />

no poder de <strong>Cristo</strong>. Humilhando-se a si mesmos declarariam que<br />

Aquele que os judeus haviam crucificado era o Príncipe da vida, o<br />

Filho do Deus vivo, e que em Seu nome haviam feito as obras que<br />

Ele fizera.<br />

Em Sua conversação de despedida com os discípulos, na noite<br />

anterior à crucifixão, o Salvador não fez referência ao sofrimento<br />

que Ele havia suportado e teria ainda de suportar. Não falou da<br />

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