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Refletindo a Cristo (1986) - Ellen G. White Writings

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A resposta positiva de Isaías, 20 de Novembro<br />

Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei,<br />

e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a<br />

mim. Isaías 6:8.<br />

No ano em que morreu o rei Uzias, Isaías teve uma visão que lhe<br />

permitiu contemplar o lugar santo e o lugar santíssimo, no santuário<br />

celestial. Os véus da parte mais interior do santuário foram afastados,<br />

e um alto e sublime trono, que se erguia, por assim dizer, até o próprio<br />

Céu, foi revelado aos seus olhos. Uma glória indescritível provinha<br />

de uma pessoa no trono, e Seu cortejo enchia o templo, como a<br />

Sua glória finalmente encherá a Terra. Havia querubins de ambos<br />

os lados do propiciatório... e resplandeciam com a glória que os<br />

ocultava da presença de Deus. ... Esses seres celestiais davam louvor<br />

e glória a Deus com lábios não poluídos pelo pecado.<br />

O contraste entre o débil louvor que ele estava acostumado a<br />

prestar ao Criador e os ferventes louvores dos serafins, assombraram<br />

e humilharam o profeta. Ele tivera, por um momento, o sublime<br />

privilégio de contemplar a imaculada pureza do exaltado caráter de<br />

Jeová. ... À luz desse inigualável resplendor, que tornou manifesto<br />

tudo o que ele podia suportar na revelação do caráter divino, sua<br />

contaminação interior surgiu diante dele com surpreendente clareza.<br />

Suas próprias palavras lhe pareceram vis.<br />

Então o servo de Deus teve permissão para contemplar a glória<br />

do Deus do Céu, ao revelar-Se à humanidade; e ao ter um pálido<br />

vislumbre da pureza do Santo de Israel, ele confessa de modo surpreendente<br />

a impureza de seu coração, em vez de gabar-se orgulhosamente<br />

de sua santidade. Com profunda humilhação Isaías exclamou:<br />

“Ai de mim! Estou perdido! porque sou homem de lábios impuros”.<br />

Isaías 6:5. ...<br />

Não se trata aqui daquela voluntária humildade e servil autocensura<br />

que muitos consideram uma virtude exibir. Esse vago arremedo<br />

de humildade é inspirado por corações cheios de orgulho e presun-<br />

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