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Refletindo a Cristo (1986) - Ellen G. White Writings

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A espiritualidade da lei, 22 de Fevereiro<br />

Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para<br />

revogar, vim para cumprir. Mateus 5:17.<br />

Fora <strong>Cristo</strong> que, por entre trovões e relâmpagos, proclamara a lei<br />

no monte Sinai. A glória de Deus, qual fogo devorador, repousara<br />

no cimo do monte, e este tremera ante a presença do Senhor. O povo<br />

de Israel, prostrado em terra, havia escutado em temor os sagrados<br />

preceitos da lei. ...<br />

Ao ser dada a lei, Israel, degradado pela servidão no Egito, necessitara<br />

ser impressionado com o poder e a majestade de Deus; no<br />

entanto, Ele não menos Se lhes revelou como um Deus de amor. ...<br />

A lei dada no Sinai era a enunciação do princípio do amor, a<br />

revelação, feita à Terra, da lei do Céu. Foi ordenada pela mão de<br />

um Mediador — proferida por Aquele por cujo poder o coração dos<br />

homens podia ser posto em harmonia com os seus princípios. Deus<br />

revelara o desígnio da lei, quando declarara a Israel: “Ser-Me-eis<br />

homens santos.” Êxodo 22:31.<br />

Mas Israel não percebera a natureza espiritual da lei, e com<br />

demasiada freqüência sua professada obediência não passava de<br />

uma observância de formas e cerimônias, em vez de ser uma entrega<br />

do coração à soberania do amor. Quando Jesus, em Seu caráter e<br />

Sua obra, apresentava aos homens os santos, generosos e paternais<br />

atributos de Deus, e lhes mostrava a inutilidade de meras formas<br />

cerimoniais de obediência, os guias judaicos não recebiam nem<br />

compreendiam Suas palavras. Achavam que Ele Se demorava muito<br />

ligeiramente nas exigências da lei; e quando lhes expunha as próprias<br />

verdades que constituíam a alma do serviço que lhes era divinamente<br />

indicado, eles, olhando apenas ao exterior, acusavam-nO de buscar<br />

derribá-la.<br />

As palavras de <strong>Cristo</strong>, conquanto proferidas com serenidade,<br />

eram ditas com uma sinceridade e poder que moviam o coração do<br />

povo. Em vão apuravam o ouvido à espera de uma repetição das<br />

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