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intemperismo e rochas sedimentares - Geologia Ufpr

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Intemperismo, erosão e ciclo das<br />

<strong>rochas</strong>


Agentes exógenos do Relevo<br />

Intemperismo e Erosão


• Depois que os processos tectônicos e vulcânicos formaram<br />

as montanhas, a decomposição química e a<br />

fragmentação física, juntamente com a chuva, o vento, o<br />

gelo e a neve, desgastam essas regiões elevadas.<br />

• A erosão é o conjunto de processos que desagregam e<br />

transportam solo e <strong>rochas</strong> morro abaixo ou na direção do<br />

vento.<br />

• Esses processos transportam o material alterado da<br />

superfície da Terra de um local e depositam-no em outro<br />

lugar. Como a erosão move o material sólido alterado,<br />

novas porções de rocha fresca e inalterada vão sendo<br />

expostas ao <strong>intemperismo</strong>.


• O <strong>intemperismo</strong> e a erosão modelam a superfície<br />

terrestre e alteram os materiais rochosos convertendo-os<br />

em sedimentos e formando solos.<br />

• O material do <strong>intemperismo</strong> químico constitui-se no<br />

principal aporte de matéria dissolvida nos oceanos, por<br />

exemplo, quando <strong>rochas</strong> como o calcário puro ou as <strong>rochas</strong><br />

evaporíticas são alteradas pela chuva, todo o material é<br />

completamente dissolvido e levado pela água como íons<br />

em solução.


Intemperismo(decomposição,<br />

desintegração) : vento, água,<br />

temperatura<br />

Erosão<br />

(<strong>intemperismo</strong> +<br />

transporte)<br />

Ação antrópica:<br />

homem, agente<br />

importante na alteração<br />

do relevo paisagem Deposição/sedimentação<br />

Físico:<br />

amplitude<br />

térmica,<br />

congelamento,<br />

correnteza<br />

Químico<br />

calcário<br />

Biológico:<br />

plantas, animais<br />

• Eólica: vento<br />

• Fluvial: rios<br />

• Marinha:mar<br />

• Glacial: gelo<br />

• Laminar: água,<br />

resulta em<br />

ravinamento,<br />

voçorocamento


Intemperismo Físico ou Mecânico<br />

Desagregação das <strong>rochas</strong> (quebra)<br />

•variação de temperatura (dia/noite)<br />

(verão/inverno)<br />

•congelamento da água<br />

•mudança cíclica de umidade<br />

•juntas de alívio (quando as partes mais<br />

profundas das <strong>rochas</strong> ascendem à superfície


Fragmentação por ação do gelo. A água<br />

líquida ocupa as fissuras da rocha (a), que<br />

posteriormente congelada, expande e exerce<br />

pressão nas paredes (b).


Formação das juntas de<br />

alívio em conseqüência<br />

da expansão do corpo<br />

rochoso sujeito a alívio de<br />

pressão pela erosão do<br />

material sobreposto. Estas<br />

descontinuidades servem<br />

de caminhos para a<br />

percolação das águas que<br />

promovem a alteração<br />

química. a) antes da<br />

erosão;<br />

b) depois da erosão.


Intemperismo Químico<br />

Decomposição das <strong>rochas</strong><br />

Principal agente: água da chuva ( rica em O2<br />

e CO2)


Intemperismo Biológico<br />

Decomposição ou degradação das <strong>rochas</strong><br />

Agente= Ser vivo (líquens, minhocas, raízes,<br />

etc)


Fatores que controlam a alteração<br />

• Tipo de material<br />

• Clima<br />

• Topografia<br />

•Biosfera<br />

• Tempo<br />

intempérica


Série de Goldich: ordem de estabilidade frente ao <strong>intemperismo</strong> dos minerais<br />

mais comuns. Comparação com a série de cristalização magmática de Bowen


Rochas diferentes<br />

expostas na mesma época<br />

(década de 1960),<br />

apresentam diferentes<br />

graus de alteração. A<br />

escultura, em mármore,<br />

encontra-se bastante<br />

alterada, enquanto o<br />

túmulo, em granito, está<br />

bem melhor preservado<br />

(Foto: M. C. M. de Toledo)


O papel do clima é preponderante na<br />

determinação do tipo e eficácia do<br />

<strong>intemperismo</strong>. O <strong>intemperismo</strong> físico<br />

predomina nas áreas onde<br />

temperatura e pluviosidade são baixas. Ao<br />

contrário, temperatura e pluviosidade mais<br />

altas favorecem o <strong>intemperismo</strong> químico.


A intensidade do <strong>intemperismo</strong> aumenta com a pluviosidade,<br />

resultando num solo com maior proporção de minerais secundários<br />

(fração argila). A cada faixa de pluviosidade corresponde uma<br />

composição preponderante dos minerais secundários.


O tipo e a intensidade do <strong>intemperismo</strong> podem ser relacionados com a temperatura,<br />

pluviosidade e vegetação. O <strong>intemperismo</strong> químico é mais pronunciado nos<br />

trópicos. Nas regiões polares e nos desertos, o <strong>intemperismo</strong> é mínimo.


Influência da topografia na intensidade do <strong>intemperismo</strong>.<br />

Setor A: Boa infiltração e boa drenagem favorecem o <strong>intemperismo</strong> químico.<br />

Setor B: Boa infiltração e má drenagem desfavorecem o <strong>intemperismo</strong> químico.<br />

Setor C: Má infiltração e má drenagem desfavorecem o <strong>intemperismo</strong> químico e<br />

favorecem a erosão.


A concentração hidrogeniônica nas imediações das raízes das plantas<br />

pode ser muito grande (baixo pH), facilitando trocas iônicas com os<br />

grãos minerais.


Tipos de Erosão


Erosão e Sedimentação Fluvial


Erosão Laminar - escoamento superficial da água


Voçoroca - sulcos largos e profundos ocasionados pelo escoamento<br />

superficial e subsuperficial.<br />

Ravina - sulcos<br />

superficiais provocados<br />

pelo escoamento<br />

superficial.


Erosão Eólica


Erosão e Sedimentação Marinha


ROCHAS SEDIMENTARES


TRANSPORTE E DEPOSIÇÃO DE SEDIMENTOS<br />

• Suspensão<br />

•Saltação<br />

• Arrasto<br />

• Rolamento


TENDÊNCIA PARA TAMANHO DE GRÃO:<br />

• Granulometria mais fina tende a ser transportada em<br />

suspensão<br />

• Granulometria intermediária por saltação<br />

• Granulometria mais grossa por arrasto


Diagênese ou litificação<br />

Consolidação dos sedimentos<br />

Sedimentos COMPACTADOS sobre pressão,<br />

expelem ÁGUA<br />

Formação da ROCHA SEDIMENTAR


Diagênese<br />

Qualquer mudança química, física ou biológica<br />

sofrida por um sedimento após a sua deposição<br />

inicial<br />

Ocorre com T e P baixas (se comparado com Rocha<br />

Metamórfica)<br />

Adaptação a novas condições:<br />

físicas (P + T)<br />

químicas (pH)


Dissoluções e reprecipitações a partir de soluções<br />

aquosas existentes nos poros.<br />

Começa no final da deposição e prossegue<br />

indefinidamente, não importando o grau de<br />

consolidação que o depósito sedimentar tenha<br />

atingido


Diagênese<br />

Processos:<br />

-Compactação<br />

- Dissolução<br />

- Cimentação<br />

- Recristalização diagenética


Compactação<br />

- Mudança do empacotamento intergranular de cúbico<br />

para romboédrico<br />

- Quebra ou deformação de grãos<br />

- Redução expressiva de volume


Cimentação<br />

- precipitação química de minerais a partir de íons em<br />

solução na água intersticial (poros)<br />

Depende de:<br />

- Porosidade da rocha (% espaços vazios)<br />

-Permeabilidade rocha<br />

Capacidade de permitir liquido fluir pelos poros<br />

Pressão , Viscosidade, etc..


Cimentos comuns:<br />

Silicosos / quartzo<br />

Carbonáticos / calcita, etc..<br />

Férricos / hematita, pirita...<br />

Alumino-silicáticos / clorita, etc..


Nódulo métrico de carbonato de cálcio em meio a siltitos laminados


Dissolução<br />

A dissolução pode ocorrer com ou sem efeito da pressão de<br />

soterramento. A dissolução sem pressão ocorre pela<br />

percolação de soluções pós-deposicionais, os minerais são<br />

dissolvidos ou corroídos pela água intersticial (geralmente<br />

alcalina).<br />

A dissolução sob pressão ou compactação química altera a<br />

morfologia do contato entre os grãos ou gera estruturas de<br />

interpenetração (contatos suturados)


Recristalização diagenética<br />

São modificações da mineralogia e textura cristalina pela<br />

ação de soluções intersticiais<br />

Representação esquemática de carapaças carbonáticas de pelecípodo sofrendo dois<br />

tipos possíveis de recristalização diagenética: neomorfismo (mudança forma) e<br />

substituição (mudança composição p. ex. carbonato por silica)


De acordo com a natureza dos sedimentos, as <strong>rochas</strong><br />

<strong>sedimentares</strong> podem ser divididas em três grupos:<br />

Rochas <strong>sedimentares</strong> detríticas,<br />

Rochas <strong>sedimentares</strong> quimiogênicas (de origem<br />

química)<br />

Rochas <strong>sedimentares</strong> biogênicas/orgânicas<br />

(bioquímicas)


• Detríticas – originadas pela decomposição<br />

(erosão) e deposição de detritos de outras<br />

<strong>rochas</strong>, p.ex. conglomerado, arenito,<br />

argilito


• Químicas – originadas a partir da<br />

decomposição de sedimentos por<br />

processos químicos, p.ex. calcário<br />

(decomposição de corais)


• Orgânicas – formada pelo acúmulo de<br />

detritos orgânicos, p. ex. carvão mineral<br />

(decomposição de matéria orgânica<br />

vegetal)

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