Download - EBI da Vila do Topo
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PROJETO EDUCATIVO<br />
2011-2014<br />
<strong>EBI</strong> DA VILA DO<br />
TOPO
INTRODUÇÃO<br />
O Projecto Educativo é um <strong>do</strong>s instrumentos de realização <strong>da</strong> autonomia <strong>da</strong> escola, que implica<br />
necessariamente perceber o significa<strong>do</strong> deste conceito, bem como perceber o seu enquadramento legal,<br />
de forma a alcançar o novo paradigma <strong>da</strong> escola.<br />
A autonomia apenas é valoriza<strong>da</strong> na medi<strong>da</strong> em que é concebi<strong>da</strong> como um passo para um objectivo<br />
mais eleva<strong>do</strong>: o aperfeiçoamento <strong>da</strong> instituição educativa. Por conseguinte, a elaboração de um Projecto<br />
Educativo de Escola deve centrar-se nesta finali<strong>da</strong>de mais clara, abrangente e consensual.<br />
O projecto <strong>da</strong> <strong>EBI</strong> <strong>da</strong> <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> pretende ser a expressão <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de educativa. Assim, além<br />
de caracterizar o meio envolvente <strong>da</strong> escola, distinguin<strong>do</strong> aspectos geográficos, históricos e sócio-culturais,<br />
também descreve os espaços físicos, instrumentos e recursos de apoio à acção educativa.<br />
Este é, portanto, o <strong>do</strong>cumento de orientação educativa <strong>da</strong> escola, aprova<strong>do</strong> por três anos, onde se<br />
inserem os princípios, os valores, as metas e as estratégias sobre os quais assentará a função educativa <strong>da</strong><br />
escola. O Projecto Educativo é o rosto filosófico-pe<strong>da</strong>gógico de ca<strong>da</strong> escola; é o enquadramento espiritual<br />
em que se inscrevem o Plano Anual de Activi<strong>da</strong>des, os vários Projectos curriculares, o Regulamento Interno<br />
e to<strong>do</strong>s os outros projectos aos vários níveis.<br />
Coube ao Conselho Pe<strong>da</strong>gógico a elaboração <strong>da</strong> proposta deste <strong>do</strong>cumento, sobre a qual o<br />
Conselho Executivo emitiu parecer favorável e submeteu-a à apreciação <strong>da</strong> Assembleia de Escola.<br />
Competirá, então, à Assembleia aprovar, bem como acompanhar e avaliar a execução <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> Projecto<br />
Educativo.<br />
O perío<strong>do</strong> de vigência deste <strong>do</strong>cumento será para o triénio 2011-2014.
DEFINIÇÃO E ENQUADRAMENTO LEGAL<br />
A Lei de Bases <strong>do</strong> Sistema Educativo (Lei n.º 46 / 86, de 14 de Outubro) estabelece um novo quadro<br />
legal <strong>do</strong> sistema educativo português, no âmbito <strong>do</strong> qual a escola é reconheci<strong>da</strong> como uma uni<strong>da</strong>de<br />
organizacional que concorre, a par com as estruturas administrativas de âmbito nacional e regional, para a<br />
consecução <strong>do</strong>s objectivos pe<strong>da</strong>gógicos e educativos que constituem a razão de ser de to<strong>do</strong> o sistema.<br />
Deste novo paradigma <strong>da</strong> escola emergem três linhas de força fun<strong>da</strong>mentais:<br />
a escola organiza-se com base em princípios de democratici<strong>da</strong>de e de participação de to<strong>do</strong>s os<br />
implica<strong>do</strong>s no processo educativo, designa<strong>da</strong>mente através <strong>da</strong> eleição para os órgãos de administração e<br />
gestão de representantes de professores, alunos e pessoal não <strong>do</strong>cente;<br />
o funcionamento <strong>da</strong> escola orienta-se por uma perspectiva de integração comunitária, envolven<strong>do</strong><br />
de forma adequa<strong>da</strong> a participação <strong>do</strong>s professores e <strong>do</strong>s alunos, mas também <strong>da</strong>s famílias, <strong>da</strong>s autarquias<br />
e ain<strong>da</strong> de enti<strong>da</strong>des representativas <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des sociais, económicas, culturais e científicas;<br />
a escola possui um novo poder de decisão, resultante de medi<strong>da</strong>s de descentralização e<br />
desconcentração <strong>do</strong>s serviços, o qual deve fazer prevalecer critérios de natureza pe<strong>da</strong>gógica e científica<br />
sobre critérios de natureza administrativa.<br />
Embora subjacente ao texto deste diploma fun<strong>da</strong>mental, o conceito de autonomia <strong>da</strong> escola só<br />
aparece consagra<strong>do</strong> no Regime Jurídico <strong>da</strong> Autonomia <strong>da</strong> Escola, aprova<strong>do</strong> pelo Decreto-Lei n.º 43 / 89, de<br />
3 de Fevereiro.<br />
Não deixa de ser significativo que, de forma inequívoca, o conceito de autonomia surja intimamente<br />
relaciona<strong>do</strong> com o projecto educativo, o qual encontra aqui a fonte de legitimação formal e legal <strong>da</strong> sua<br />
existência e importância: "Entende-se por autonomia <strong>da</strong> escola a capaci<strong>da</strong>de de elaboração e realização de<br />
um projecto educativo em benefício <strong>do</strong>s alunos e com a participação de to<strong>do</strong>s os intervenientes no<br />
processo educativo".<br />
O Projecto Educativo, enquanto expressão material e instrumental <strong>da</strong> autonomia cultural,<br />
pe<strong>da</strong>gógica e administrativa <strong>da</strong> escola, é consigna<strong>do</strong> legalmente, sen<strong>do</strong>-lhe atribuí<strong>do</strong>, desde logo, um<br />
papel preponderante no planeamento estratégico <strong>da</strong> instituição escolar, assim, "O projecto educativo<br />
traduz-se, designa<strong>da</strong>mente, na formulação de priori<strong>da</strong>des de desenvolvimento pe<strong>da</strong>gógico, em planos<br />
anuais de activi<strong>da</strong>des educativas e na elaboração de regulamentos internos para os principais sectores e<br />
serviços escolares".<br />
O Regime de Autonomia, Administração e Gestão, aprova<strong>do</strong> pelo Decreto-Lei n.º 115-A / 98, de 4 de<br />
Maio (altera<strong>do</strong> pela Lei n.º 24 / 99 de 22 de Abril)e aplica<strong>do</strong> à região Açores pelo Decreto Legislativo<br />
Regional nº12/2005/A de 16 de Junho (altera<strong>do</strong> pelo Decreto Legislativo Regional nº35/2006/A de 6 de<br />
Setembro, que sofreu alterações pelo Decreto Legislativo Regional n.º 17/2010/A), entre outras<br />
finali<strong>da</strong>des, vem conferir um novo impulso legal ao conceito de autonomia.
Neste novo conceito destaca-se o papel <strong>do</strong> Projecto Educativo e clarifica-se a sua articulação com<br />
os restantes instrumentos que consubstanciam o exercício <strong>da</strong> autonomia, no contexto de uma escola que é<br />
claramente configura<strong>da</strong> como o "centro <strong>da</strong>s políticas educativas".<br />
A "autonomia é o poder reconheci<strong>do</strong> à escola pela administração educativa de tomar decisões nos<br />
<strong>do</strong>mínios estratégico, pe<strong>da</strong>gógico, administrativo, financeiro e organizacional, no quadro <strong>do</strong> seu projecto<br />
educativo e em função <strong>da</strong>s competências e <strong>do</strong>s meios que lhe estão consigna<strong>do</strong>s". Há um conjunto de<br />
instrumentos delimitativos <strong>do</strong> processo de autonomia:<br />
"Projecto Educativo - o <strong>do</strong>cumento que consagra a orientação educativa <strong>da</strong> escola, elabora<strong>do</strong> e<br />
aprova<strong>do</strong> pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se<br />
explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segun<strong>do</strong> os quais a escola se propõe cumprir<br />
a sua função educativa";<br />
"Regulamento Interno - o <strong>do</strong>cumento que define o regime de funcionamento <strong>da</strong> escola, de ca<strong>da</strong><br />
um <strong>do</strong>s seus órgãos de administração e gestão, <strong>da</strong>s estruturas de orientação e <strong>do</strong>s serviços de apoio<br />
educativo, bem como os direitos e os deveres <strong>do</strong>s membros <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de escolar";<br />
"Plano Anual de Activi<strong>da</strong>des - o <strong>do</strong>cumento de planeamento, elabora<strong>do</strong> e aprova<strong>do</strong> pelos órgãos<br />
de administração e gestão <strong>da</strong> escola, que define, em função <strong>do</strong> projecto educativo, os objectivos, as<br />
formas de organização e de programação <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des, e que procede à identificação <strong>do</strong>s recursos<br />
envolvi<strong>do</strong>s".<br />
Relativamente ao passa<strong>do</strong>, o actual regime de autonomia, administração e gestão procura ultrapassar<br />
uma concepção de autonomia ain<strong>da</strong> muito limita<strong>da</strong> pelo cumprimento <strong>do</strong>s normativos legais, no senti<strong>do</strong><br />
de uma autonomia em que a escola e a comuni<strong>da</strong>de educativa participem significativamente na sua<br />
construção.<br />
Tal construção realiza-se mediante o desenvolvimento de um Projecto Educativo, enquanto<br />
<strong>do</strong>cumento estratégico primordial, ajusta<strong>do</strong> ao contexto específico <strong>da</strong> escola de que emerge e em que se<br />
concretiza, de forma articula<strong>da</strong> com os restantes instrumentos <strong>do</strong> processo de autonomia.
I. Identificação<br />
Escola Básica Integra<strong>da</strong> <strong>da</strong> <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong><br />
Código: 51020500<br />
CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA<br />
R. de Santo António s/n, 9875-168, <strong>Topo</strong>, São Jorge, Açores;<br />
Telefone: 295 415 282<br />
Fax: 295 415 283<br />
E- mail: ebi.topo@azores.gov.pt<br />
Regime de funcionamento: diurno<br />
Níveis de ensino: ensino pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos <strong>do</strong> Ensino Básico<br />
II. Breve nota histórica<br />
Em 1997 e após o encerramento <strong>da</strong> “telescola” que funcionou durante alguns anos na zona <strong>do</strong><br />
<strong>Topo</strong>, foi cria<strong>do</strong> um pólo <strong>da</strong> Escola Básica e Secundária <strong>da</strong> Calheta no <strong>Topo</strong>.<br />
Em 1998-1999 começou a funcionar de forma autónoma a Escola Básica Integra<strong>da</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, sen<strong>do</strong> a<br />
comissão instala<strong>do</strong>ra presidi<strong>da</strong> pela <strong>do</strong>cente Dionisia Lourenço.<br />
A partir de 1999-2000 já estava definitivamente instala<strong>da</strong> a escola e funcionava provisoriamente<br />
nas instalações <strong>da</strong> então Casa <strong>do</strong> Povo e Convento S. Francisco.O primeiro conselho Executivo <strong>da</strong> <strong>EBI</strong> <strong>da</strong><br />
<strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> foi constituí<strong>do</strong> pelos <strong>do</strong>centes seguintes:<br />
Presidente: Paulo Jorge Ribeiro<br />
Vice-presidente: Vasco Pinto Azeve<strong>do</strong><br />
Vice-presidente: Susana Maria Cabral<br />
Em Setembro de 2002, a EB 1,2,3/JI <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, iniciou o ano lectivo já no novo edifício, construí<strong>do</strong><br />
junto <strong>do</strong> antigo convento sen<strong>do</strong> inaugura<strong>da</strong> em 2003.<br />
Em 2008-2009 a escola comemorou os seus 10 anos de existência.
III. Espaço Físico<br />
A escola compreende 3 edifícios distribuí<strong>do</strong>s por uma área total de cerca de 4.000m 2 sen<strong>do</strong> eles, o<br />
edifício novo, o pavilhão gimnodesportivo e o antigo edifício.<br />
O edifício novo (Fig.1) compreende o espaço interior e o exterior. No primeiro existem 10 salas de<br />
aula; uma sala de apoio à Educação Especial; 2 laboratórios (físico-química e biologia); uma sala de EVT;<br />
um bufete (alunos e professores) onde funciona em anexo a sala de convívio; uma cozinha devi<strong>da</strong>mente<br />
apetrecha<strong>da</strong>, um refeitório; uma sala e WC para auxiliares de Acção Educativa; uma sala de professores;<br />
uma reprografia; um gabinete de apoio ao ASE – gabinete de economato; uma biblioteca; uma sala de<br />
informática; 4 casas de banho para alunos (uma a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> a deficientes); 2 casas de banho para<br />
professores e um gabinete para Directores de Turma.<br />
A parte exterior engloba pátios de recreio, um campo de jogos, <strong>do</strong>is pátios cobertos e jardins, na<br />
parte de trás. À frente existe o parque de estacionamento e 2 jardins.<br />
No pavilhão gimnodesportivo (Fig. 2) além <strong>do</strong> campo de jogos, existe um gabinete de apoio aos<br />
professores, com WC, cacifos e duche. Existe uma arreca<strong>da</strong>ção para material desportivo, banca<strong>da</strong> e WC<br />
para deficientes. No rés-<strong>do</strong>-chão existem os balneários femininos e masculinos e a sala de apoio ao Clube<br />
Desportivo Escolar <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>.<br />
O antigo edifício (Fig.3) compreende o espaço interior (estan<strong>do</strong> no 2º an<strong>da</strong>r, o auditório <strong>da</strong> escola,<br />
gabinete <strong>da</strong> psicóloga, sala de apoio às expressões artísticas, 2 WC e 2 arreca<strong>da</strong>ções. No que respeita ao 1º<br />
an<strong>da</strong>r, existem os Serviços Administrativos, sala de arquivo, gabinete <strong>do</strong> Conselho executivo, WC e a sala<br />
<strong>da</strong> Pré, com anexo de apoio às activi<strong>da</strong>des de expressão plástica, casas de banho e arreca<strong>da</strong>ção. No rés-<strong>do</strong>-<br />
chão existe uma sala de arquivo e arreca<strong>da</strong>ção.<br />
Na zona exterior existe o pátio de acesso principal ao edifício e na parte de trás uma zona de<br />
jardim, um campo de voleibol e balneários exteriores.<br />
Fig2: Pavilhão gimnodesportivo<br />
Fig1: Edifício Novo<br />
Fig3: Edifício Antigo
IV. Recursos Humanos<br />
A <strong>EBI</strong> <strong>da</strong> <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> tem assisti<strong>do</strong>, um pouco à semelhança <strong>do</strong> resto <strong>do</strong> país, a um decréscimo<br />
gradual <strong>do</strong> nº de elementos que fazem parte <strong>do</strong>s recursos humanos <strong>da</strong> escola. Os <strong>da</strong><strong>do</strong>s que se seguem<br />
fazem parte <strong>da</strong> estatística <strong>do</strong> ano lectivo 2010-2011.<br />
Alunos<br />
A escola possui uma população estu<strong>da</strong>ntil que vai desde o ensino pré-escolar ao 9º ano de<br />
escolari<strong>da</strong>de, sen<strong>do</strong> que as i<strong>da</strong>des têm oscila<strong>do</strong> entre os 3 e os 16 anos. Em 2010-2011 a escola contava<br />
com 153 alunos matricula<strong>do</strong>s.<br />
Os alunos provêm <strong>da</strong>s duas freguesias <strong>da</strong> zona: Santo Antão e <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>; a zona <strong>do</strong> <strong>Topo</strong><br />
distribui-se por uma área de cerca de 10 Km.<br />
Pessoal Docente<br />
A <strong>EBI</strong> <strong>da</strong> <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> tem manti<strong>do</strong> ao longo <strong>do</strong>s anos uma média de 31 professores a lecionar. No<br />
entanto, grande parte destes <strong>do</strong>centes cumpre apenas um ou três anos de serviço na escola.<br />
Pessoal não <strong>do</strong>cente<br />
O pessoal não <strong>do</strong>cente <strong>da</strong> escola pertence ao quadro de nomeação definitiva e tem vin<strong>do</strong> a<br />
diminuir ao longo <strong>do</strong>s anos; as vagas deixa<strong>da</strong>s pelo pessoal reforma<strong>do</strong> são encerra<strong>da</strong>s. No que respeita ao<br />
nível etário, este situa-se entre os 33 e 58 anos de i<strong>da</strong>de.<br />
O quadro engloba na sua totali<strong>da</strong>de 15 elementos, assim reparti<strong>do</strong>s:<br />
Serviços Nº pessoas<br />
Serviços Administrativos 4<br />
Bar e sala de convívio 1<br />
Apoio ao serviço de ASE 1<br />
Instalações Desportivas 1<br />
Reprografia e PBX 1<br />
Manutenção 1<br />
Vigilância e limpeza 6<br />
Encarrega<strong>da</strong> <strong>da</strong>s instalações 1
Pessoal Técnico<br />
A nível <strong>do</strong>s Serviços de Psicologia e Orientação, a <strong>EBI</strong> <strong>da</strong> <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, por ser uma escola de<br />
pequena dimensão, não possui vaga para psicólogo. No entanto, essa necessi<strong>da</strong>de tem vin<strong>do</strong> a ser<br />
colmata<strong>da</strong> pelo apoio de um dia semanal, que é presta<strong>do</strong> pela psicóloga <strong>da</strong> Escola Básica e Secundária <strong>da</strong><br />
Calheta.<br />
Pais e Encarrega<strong>do</strong>s de Educação<br />
Os pais e Encarrega<strong>do</strong>s de Educação são representa<strong>do</strong>s pela respectiva Associação e os seus corpos<br />
directivos são, principalmente, eleitos de entre os representantes de Pais e Encarrega<strong>do</strong>s de Educação de<br />
ca<strong>da</strong> turma.<br />
V. Logótipo <strong>da</strong> escola<br />
Logótipo Existente/ ANTERIOR
Motivação<br />
Objectivo<br />
O logótipo anterior apresentava vários problemas:<br />
• Ao nível <strong>do</strong>s contornos: os limites exteriores, os caracteres e os restantes elementos têm<br />
contornos mal defini<strong>do</strong>s o que dificulta a identificação <strong>do</strong>s elemento <strong>do</strong> logótipo,<br />
especialmente quan<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong> em dimensões reduzi<strong>da</strong>s.<br />
• Ao nível <strong>da</strong> cor: A existência de muitas tonali<strong>da</strong>des torna, a imagem global e específica de ca<strong>da</strong><br />
elemento, difusa. Este facto dificulta a identificação <strong>do</strong>s elementos presentes no logótipo.<br />
• Não existe referência, nos caracteres, à <strong>Vila</strong>.<br />
• A Ponta e o Ilhéu apresentam-se em proporções e contornos discrepantes <strong>do</strong>s reais.<br />
• Não existem, no logótipo, elementos referentes à educação.<br />
Ten<strong>do</strong> em conta os problemas já referi<strong>do</strong>s o objectivo foi apresentar um novo logótipo, com a<br />
colaboração <strong>do</strong> Conselho Executivo, ten<strong>do</strong> como referência o existente mas apresentan<strong>do</strong> elementos que<br />
se mostrassem mais defini<strong>do</strong>s no conjunto e, no caso <strong>do</strong> Ilhéu e <strong>da</strong> Ponta, que fossem mais<br />
representativos. Pretendia-se, também, manter alguma ligação, com o logótipo anterior, em termos de cor<br />
e introduzir elementos para simbolizar a educação.<br />
Logótipo Proposto<br />
Explicação de ca<strong>da</strong> elemento<br />
A coroa é composta por duas elipses, semelhantes entre si e às proporções <strong>do</strong> logótipo existente, com o<br />
nome <strong>da</strong> Escola onde se faz referência à <strong>Vila</strong>.<br />
O preenchimento <strong>da</strong> coroa é feito com um gradiente radial utilizan<strong>do</strong> uma <strong>da</strong>s cores presentes na coroa <strong>do</strong><br />
logótipo já existente.<br />
O fun<strong>do</strong>, preenchi<strong>do</strong> com um gradiente azul, simboliza, de forma semelhante ao logótipo<br />
anterior, o mar e o céu.
O ilhéu e a ponta, ex-libris <strong>da</strong> <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, são apresenta<strong>do</strong>s com<br />
contornos realistas utilizan<strong>do</strong> uma escala de cinzas que<br />
pretende, mesmo em dimensões reduzi<strong>da</strong>s, reproduzir o relevo destes elementos. A<br />
colocação <strong>do</strong>s salgueiros foi a mais fiel possível e a presença <strong>da</strong>s aves, no ilhéu, não foi esqueci<strong>da</strong>.<br />
Manteve-se o motivo <strong>do</strong> horizonte e sol nascente presentes no logótipo anterior<br />
mas fazen<strong>do</strong> uso de elementos representativos <strong>da</strong> educação – livro,<br />
transferi<strong>do</strong>r e lápis - conjuga<strong>do</strong>s de forma a simbolizar a dimensão e<br />
importância <strong>do</strong> conhecimento.
I – Geográfico<br />
CARACTERIZAÇÃO DO MEIO<br />
A escola encontra-se no extremo sueste <strong>da</strong> ilha de São Jorge (fig.1), na <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, pertencen<strong>do</strong><br />
ao concelho de Calheta e distan<strong>do</strong> <strong>do</strong> mesmo cerca de 25 km. Está inseri<strong>da</strong> numa zona aplaina<strong>da</strong>, com<br />
declive suave inician<strong>do</strong>-se na Ponta <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, onde se situa o farol e prolongan<strong>do</strong>-se até à freguesia de<br />
Santo Antão.<br />
O seu aspecto geomorfológico é o fruto <strong>da</strong>s várias catástrofes naturais ocorri<strong>da</strong>s ao longo <strong>do</strong>s<br />
anos. Nomea<strong>da</strong>mente, as grandes erupções de 1580 e de 1808 e os terramotos de 1757, sen<strong>do</strong> o mais<br />
recente <strong>da</strong>ta<strong>do</strong> de 1 de Janeiro de 1980.<br />
Fig4: Mapa de São Jorge<br />
Fig5: Vista sobre a <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> Fig6: Vista sobre a escola<br />
O facto de a vila encontrar-se separa<strong>da</strong> <strong>da</strong>s restantes povoações <strong>da</strong> ilha (à excepção de Santo<br />
Antão e São Tomé) pela alta e escarpa<strong>da</strong> Serra <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, levou a que durante séculos fosse mais fácil sair <strong>da</strong><br />
mesma por mar <strong>do</strong> que atravessar a serra. Esta situação atribuiu ao Porto <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> (pequeno cais escava<strong>do</strong><br />
na falésia sueste <strong>da</strong> ilha) particular importância.<br />
Fig7: Porto <strong>do</strong> <strong>Topo</strong><br />
A nossa<br />
Escola
A uma curta distância <strong>da</strong> vila encontra-se o Ilhéu <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, com uma superfície plana com cerca<br />
de 200 000 m 2 de área.<br />
II – POPULACIONAL<br />
tabela abaixo.<br />
Os últimos censos foram realiza<strong>do</strong>s no ano de 2001, estan<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s mesmos patentes na<br />
Zona<br />
Geográfica<br />
SANTO<br />
ANTÃO<br />
Como podemos verificar, ao longo <strong>do</strong>s anos presenciámos a um decréscimo <strong>do</strong> número de<br />
habitantes tanto ao nível <strong>da</strong> vila <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, como <strong>da</strong> freguesia de Santo Antão. Esta situação poderá ser<br />
justifica<strong>da</strong> por uma diminuição na taxa de natali<strong>da</strong>de e consequente envelhecimento <strong>da</strong> população, mas<br />
não são estas as únicas causas.<br />
A necessi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s jovens de sair <strong>da</strong> ilha para completar a sua formação faz com que a maioria não<br />
volte a estabelecer residência nos seus meios de origem, pois estabelecem novos laços, ou mesmo têm<br />
mais probabili<strong>da</strong>de de exercerem a sua profissão, uma vez que o merca<strong>do</strong> de trabalho, ao nível <strong>do</strong>s meios<br />
maiores, é mais vasto.<br />
População<br />
presente<br />
Fig8: Ilhéu <strong>do</strong> <strong>Topo</strong><br />
População<br />
residente<br />
Densi<strong>da</strong>de<br />
populacional<br />
1991 2001 1991 2001 1991 2001<br />
Total H Total H Total H Total H<br />
1079 520 679 308 1097 523 924 466 32,8 27,7<br />
TOPO 587 290 540 270 589 294 528 256 63,0 56,5<br />
A emigração é outro factor que tem vin<strong>do</strong> a contribuir para a diminuição <strong>do</strong> número de habitantes.<br />
Saem procuran<strong>do</strong> melhores condições de vi<strong>da</strong> e novas oportuni<strong>da</strong>des de emprego, alguns regressam à<br />
terra de origem, no entanto os seus filhos, na maioria <strong>da</strong>s vezes, acabam por não retornar com os pais.<br />
Progressivamente têm surgi<strong>do</strong> novos investimentos, por parte de priva<strong>do</strong>s, que possibilitaram o<br />
aumento <strong>do</strong> número de postos de trabalho ao nível <strong>da</strong>s duas freguesias. No entanto, são necessárias<br />
medi<strong>da</strong>s urgentes que travem este decréscimo <strong>do</strong> número de população.<br />
Densi<strong>da</strong>de<br />
populacional
III– Socio-económico<br />
Graças às verdejantes pastagens que envolvem a <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> e freguesia de Santo Antão, a maior<br />
parte <strong>da</strong> população destes meios dedica-se essencialmente à agropecuária, não esquecen<strong>do</strong> o comércio e<br />
serviços, pesca e construção civil.<br />
A Cooperativa de Lacticínios <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> – Finisterra - transforma a matéria prima, proveniente <strong>da</strong><br />
agropecuária, no saboroso e afama<strong>do</strong> queijo <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>. As suas novas instalações, vêm modernizar e<br />
possibilitar um aumento de produção deste produto mundialmente conheci<strong>do</strong>.<br />
Além destas uni<strong>da</strong>des fabris podemos encontrar: três prontos a vestir, cinco minimerca<strong>do</strong>s, três<br />
restaurantes, uma pa<strong>da</strong>ria, uma carpintaria, três oficinas de mecânica, uma bomba de gasolina, uma loja<br />
de ferragens e um salão de cabeleireiro.<br />
Existe também um apoio <strong>do</strong>miciliário presta<strong>do</strong> pelo Centro Intergeracional Padre José Costa<br />
Leonar<strong>do</strong>, às pessoas i<strong>do</strong>sas, não só em termos alimentares, como na prestação de serviços de limpeza.<br />
Integra<strong>do</strong> neste Centro funciona o Jardim de Infância Bem-me-Quer, admitin<strong>do</strong> crianças com i<strong>da</strong>des<br />
compreendi<strong>da</strong>s entre os 0 e 5 anos.<br />
Apesar de estruturas de pequenas dimensões, manifestam o empenho <strong>da</strong>s populações em<br />
ultrapassar a estagnação económica e em modernizar os seus espaços.<br />
Com o intuito de dinamizar as populações, existem várias associações de cultura, <strong>da</strong>s quais se<br />
podem salientar:<br />
Freguesia de Santo Antão<br />
Fig9: Cooperativa de Lacticínios Finisterra
Socie<strong>da</strong>de Filarmónica Recreio <strong>do</strong>s Lavra<strong>do</strong>res, fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em 1888, com 40 músicos.<br />
Nas suas instalações podemos encontrar um Cyber café.<br />
Socie<strong>da</strong>de Filarmónica Nova Aliança, fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em 1971, com, aproxima<strong>da</strong>mente, 20<br />
músicos.<br />
Associação de Escuteiros: instala<strong>da</strong> no antigo edifício <strong>da</strong> EB1 <strong>do</strong> Cruzal, tem, de<br />
momento, 38 escuteiros.<br />
Freguesia <strong>do</strong> <strong>Topo</strong><br />
Socie<strong>da</strong>de Filarmónica Recreio Topense, fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em 1955, com, aproxima<strong>da</strong>mente,<br />
30 músicos.<br />
Socie<strong>da</strong>de Filarmónica Clube União, fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em 1869, com, aproxima<strong>da</strong>mente, 22<br />
músicos.<br />
Grupo Desportivo <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, fun<strong>da</strong><strong>do</strong> em 1995,encontran<strong>do</strong>-se, de momento, inactivo.
I V – Histórico<br />
A fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> povoação <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> terá ocorri<strong>do</strong> entre 1480 e 1490, altura em que se estabeleceu<br />
uma colónia de Flamengos, capitanea<strong>da</strong> por Willem van der Hagen. Este flamengo a<strong>do</strong>ptou<br />
posteriormente o nome de Guilherme <strong>da</strong> Silveira, descenden<strong>do</strong> <strong>da</strong>qui a numerosa família “Silveira” <strong>da</strong> ilha<br />
de São Jorge. Encontra-se sepulta<strong>do</strong> na arruina<strong>da</strong> ermi<strong>da</strong> anexa ao Solar <strong>do</strong>s Tiagos (construção<br />
oitocentista).<br />
Pelo seu desenvolvimento, foi eleva<strong>da</strong> à categoria de vila a 12 de Setembro de 1510. No entanto,<br />
com a racionalização <strong>da</strong> divisão administrativa imposta pela reforma administrativa de 24 de Outubro de<br />
1855, foi decreta<strong>da</strong> a sua anexação ao concelho de Calheta. Sob inúmeros protestos, esta acção foi<br />
concretiza<strong>da</strong> a 1 de Abril de 1870.<br />
Apesar de extinto o concelho e per<strong>da</strong> <strong>do</strong> título de vila, a população nunca aceitou a remoção <strong>do</strong><br />
estatuto, continuan<strong>do</strong> a ser conheci<strong>da</strong> pela <strong>Vila</strong>.<br />
Este antigo concelho abrangia o território <strong>da</strong>s actuais freguesias de <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> e de Santo Antão.<br />
Ao nível <strong>da</strong> sua arquitectura a vila sofreu <strong>do</strong>is episódios de destruição. O primeiro, um sismo <strong>da</strong>ta<strong>do</strong><br />
de 9 de Julho de 1757 (também conheci<strong>do</strong> pelo Man<strong>da</strong><strong>do</strong> de Deus) e o terramoto de 1 de Janeiro de 1980,<br />
este último levan<strong>do</strong> a uma grande per<strong>da</strong> de população.<br />
Com o surgimento <strong>da</strong> caça à baleia em mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> século XIX, o Porto <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> foi o primeiro <strong>da</strong> ilha<br />
onde se armaram botes baleeiros para a caça <strong>do</strong> cachalote. O Porto foi até aos anos de 1970 escala <strong>do</strong>s<br />
barcos que faziam a carreira regular de passageiros entre o Faial e a Terceira, embarcan<strong>do</strong> ali carga e<br />
passageiros.<br />
Fig11: Ruínas <strong>da</strong> Ermi<strong>da</strong> anexa ao Solar <strong>do</strong>s<br />
Tiagos<br />
Fig13: Efeitos <strong>do</strong> sismo no centro <strong>da</strong> vila<br />
Fig12: Ruínas <strong>do</strong> Solar <strong>do</strong>s Tiagos
V – Manifestações religiosas e profanas<br />
Em São Jorge, à semelhança <strong>do</strong> que aconteceu nas outras ilhas açorianas, o culto ao Espírito Santo<br />
foi introduzi<strong>do</strong>, no Século XV, pelos primeiros povoa<strong>do</strong>res, que seguiam a tradição instituí<strong>da</strong> em Portugal<br />
pela Rainha Santa Isabel, nos finais <strong>do</strong> século XIII. Embora no continente este culto tenha praticamente<br />
desapareci<strong>do</strong>, com poucas excepções, nas ilhas as festas continuam a ser vivi<strong>da</strong>s com grande intensi<strong>da</strong>de.<br />
Os habitantes, aterroriza<strong>do</strong>s com <strong>do</strong>enças, como epidemias que vitimaram grande parte <strong>da</strong><br />
população e com fenómenos <strong>da</strong> Natureza nomea<strong>da</strong>mente sismos e vulcões, imploram o socorro ao Divino<br />
Espírito Santo. Gratos, instituíram irman<strong>da</strong>des em louvor <strong>do</strong> mesmo, celebran<strong>do</strong> festas e distribuin<strong>do</strong><br />
sopas pelos pobres.<br />
A <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> não é excepção as estas tradições. Depois <strong>da</strong> missa <strong>do</strong> <strong>do</strong>mingo de Páscoa já se fala<br />
<strong>do</strong>s afazeres <strong>do</strong> primeiro Jantar. Este primeiro Jantar, bem como os cinco que se seguem, são mais<br />
modestos <strong>do</strong> que o <strong>do</strong> Espírito Santo e <strong>da</strong> Trin<strong>da</strong>de (as Festas).<br />
Na base <strong>do</strong>s Jantares e <strong>da</strong>s Festas encontra-se um conjunto de oito irman<strong>da</strong>des, ca<strong>da</strong> uma delas<br />
liga<strong>da</strong> a um Jantar ou Festa específico. Os membros dividem-se em irmãos e em aju<strong>da</strong>ntes, é entre os<br />
primeiros que ca<strong>da</strong> irman<strong>da</strong>de – de acor<strong>do</strong> com um critério rotativo – designa em ca<strong>da</strong> ano o responsável<br />
individual pelos respectivos festejos. Este recebe a designação de mor<strong>do</strong>mo.<br />
Nos Jantares os festejos convergem, em ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s semanas, para o <strong>do</strong>mingo respectivo, sen<strong>do</strong><br />
a semana que o antecede ocupa<strong>da</strong> com preparativos de vária ordem e com algumas cerimónias<br />
preparatórias. No caso <strong>da</strong>s Festas, o ponto culminante além <strong>do</strong> <strong>do</strong>mingo, abrange ain<strong>da</strong> os dias mais<br />
próximos: sába<strong>do</strong>, 2ª e 3ª feira, no caso <strong>da</strong> festa <strong>do</strong> Espírito Santo e no sába<strong>do</strong> no caso <strong>da</strong> festa <strong>da</strong><br />
Trin<strong>da</strong>de.<br />
Fig14: Antigo porto <strong>do</strong> <strong>Topo</strong><br />
Fig15: Pequeno bote transportan<strong>do</strong> pessoas e<br />
merca<strong>do</strong>rias de e para os barcos.<br />
Estas festivi<strong>da</strong>des centram-se na Coroa <strong>do</strong> Espírito Santo. Trata-se de uma coroa em prata<br />
trabalha<strong>da</strong> em que na junção <strong>da</strong>s suas hastes há sempre uma esfera encima<strong>da</strong> por uma Pomba,
epresentan<strong>do</strong> o <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> Espírito Santo sobre a Terra e sobre o próprio poder imperial. Junto a ca<strong>da</strong><br />
coroa há um bastão chama<strong>do</strong> Ceptro, o mesmo nome <strong>do</strong> bastão utiliza<strong>do</strong> pelos monarcas, outro<br />
reconhecimento de autori<strong>da</strong>de real. Deste conjunto, faz ain<strong>da</strong> parte, uma salva ou prato onde é assente a<br />
coroa.<br />
No <strong>do</strong>mingo, no final <strong>da</strong> missa, o pároco procede à imposição solene <strong>da</strong> coroa ou coroas, nos rapazes<br />
ou/raparigas escolhi<strong>do</strong>s pelo mor<strong>do</strong>mo, para esse fim. Seguem depois até junto <strong>da</strong> Casa <strong>do</strong> Espírito Santo,<br />
onde são distribuí<strong>da</strong>s as esmolas de pão de trigo e carne de vaca crua pelas pessoas mais necessita<strong>da</strong>s e<br />
por fim até ao Império onde são deposita<strong>da</strong>s as diferentes insígnias utiliza<strong>da</strong>s durante a coroação<br />
(bandeira, varas <strong>do</strong> quadro, varas <strong>do</strong>s irmãos, varas <strong>do</strong>s convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s…). A(s) Filarmónica(s) acompanham a<br />
coroação, encerran<strong>do</strong> o cortejo.<br />
Fig16: Coroa <strong>do</strong> Espírito Santo<br />
Fig17: As festivi<strong>da</strong>des em louvor <strong>do</strong> Divino<br />
Espírito Santo acompanham as nossas gentes ao<br />
longo <strong>do</strong>s anos.<br />
A seguir à coroação, na Casa <strong>do</strong> Espírito Santo, é servi<strong>da</strong> a refeição mais importante que consta de<br />
Sopas <strong>do</strong> espírito Santo, massa sova<strong>da</strong> e vinho, nela participam os intervenientes na coroação, os<br />
elementos <strong>da</strong> irman<strong>da</strong>de e os convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> mor<strong>do</strong>mo.<br />
Integra<strong>do</strong> na Festa <strong>do</strong> Espírito Santo tem lugar o Bo<strong>do</strong> de Leite, na 3ª feira (na <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>) e na<br />
2ªa feira em Santo Antão, com uma organização independente <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> festa. Na sua base, encontram-
se um conjunto de contribuições de casas <strong>da</strong> freguesia que se associam de forma autónoma aos festejos.<br />
Após um desfile de carros alegóricos basea<strong>do</strong>s em temas diversos, os pastores desfilam com os seus<br />
melhores exemplares de ga<strong>do</strong> bovino e algum caprino, para que estes sejam abençoa<strong>do</strong>s pelo pároco.<br />
Conjuntamente com o leite é distribuí<strong>da</strong> massa sova<strong>da</strong>, queijo e vinho.<br />
Fig18: Bo<strong>do</strong> de Leite na <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong><br />
Na freguesia <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> realizam-se, ain<strong>da</strong>, as festas de Santo Amaro (conheci<strong>da</strong> pela bênção e<br />
arrematação de rosquilhas de massa sova<strong>da</strong>), de São Pedro (no último fim-de-semana de Junho), a<br />
procissão de Santo António (organiza<strong>da</strong> pelos marítimos) e a procissão <strong>da</strong> padroeira Nossa senhora <strong>do</strong><br />
Rosário.<br />
Em Santo Antão, para além <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s festivi<strong>da</strong>des em louvor <strong>do</strong> Divino Espírito Santo, realiza-se<br />
a festa <strong>do</strong> padroeiro Santo Antão, a 17 de Janeiro. Na fajã de São João decorre no final de Junho uma festa<br />
com o mesmo nome <strong>do</strong> local. No primeiro <strong>do</strong>mingo de Julho, realiza-se, em São Tomé, um Bo<strong>do</strong> de Leite.<br />
Temos ain<strong>da</strong> a festa de Nossa Senhora de Lurdes (terceiro <strong>do</strong>mingo de Julho) e a festa <strong>do</strong> Bom Jesus <strong>do</strong><br />
Cruzal.<br />
As toura<strong>da</strong>s à cor<strong>da</strong> e as gueixas bravas animam as populações destas duas freguesias na altura <strong>da</strong>s<br />
festivi<strong>da</strong>des religiosas.<br />
VI – GASTRONOMIA<br />
A gastronomia <strong>do</strong>s Açores é, por norma, bem condimenta<strong>da</strong> e rica na diversi<strong>da</strong>de de pratos. A ilha<br />
de São Jorge não é excepção, nem a vila <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, apresentan<strong>do</strong> uma varie<strong>da</strong>de de pratos de carne, peixe e<br />
surti<strong>do</strong> de <strong>do</strong>ces.<br />
Podemos apreciar as Sopas <strong>do</strong> Espírito Santo, as açor<strong>da</strong>s, o molho de fíga<strong>do</strong>, a sopa de funcho, os<br />
enchi<strong>do</strong>s (linguiça e morcela), os inhames e as lapas que podem ser confecciona<strong>da</strong>s de diversas formas<br />
(grelha<strong>da</strong>s, em omeletas, em açor<strong>da</strong>s, etc.).
Fig19: Lapas Grelha<strong>da</strong>s<br />
Fig24: Espécies<br />
Fig22: Linguiça<br />
Fig20: Inhame Fig21: Morcela<br />
Fig23: Açor<strong>da</strong><br />
Deliciamo-nos ain<strong>da</strong> com os coscorões, os esqueci<strong>do</strong>s, as espécies, as rosquilhas de Aguardente, o<br />
bolo de véspera, os bolos de coalha<strong>da</strong>, os bolos de abóbora e as filhós.<br />
Fig25: Vésperas Fig26: Esqueci<strong>do</strong>s<br />
Por último, não nos podemos esquecer <strong>do</strong> afama<strong>do</strong> queijo <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, produzi<strong>do</strong> pela cooperativa<br />
Finisterra.<br />
VII - PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARTÍSTICO<br />
Fig27: Queijo <strong>do</strong> <strong>Topo</strong><br />
Ao percorrermos a <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> podemos encontrar uma varie<strong>da</strong>de de monumentos que<br />
sobreviveram, na sua maioria, ao passar <strong>do</strong> tempo e aos sismos que assolaram esta ponta <strong>da</strong> ilha.<br />
A Igreja Matriz de Nossa Senhora <strong>do</strong> Rosário: templo barroco (século XVIII) com torre<br />
sineira e frontão triangular, encima<strong>do</strong> por uma cruz, apresentan<strong>do</strong> notáveis trabalhos de<br />
cantaria em pedra vulcânica. Foi concluí<strong>do</strong> em 1761, após a anterior igreja (século XVI) ter<br />
si<strong>do</strong> destruí<strong>da</strong> 4 anos antes, pela violenta crise sísmica conheci<strong>da</strong> por Man<strong>da</strong><strong>do</strong> de Deus.
Casa <strong>do</strong> Divino Espírito Santo: antiga casa senhorial, a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> à confecção <strong>da</strong>s apetitosas<br />
Sopas <strong>do</strong> Espírito Santo.<br />
Império <strong>do</strong> Divino Espírito Santo: construção destina<strong>da</strong> à exposição <strong>do</strong>s símbolos <strong>do</strong><br />
Espírito Santo. Demonstra claras influências <strong>do</strong>s Impérios <strong>da</strong> Ilha Terceira, é vistoso e<br />
colori<strong>do</strong>. Tem na facha<strong>da</strong> duas <strong>da</strong>tas, 1915 e 1947, corresponden<strong>do</strong> às reparações nele<br />
efectua<strong>da</strong>s.<br />
Convento Franciscano de São Diogo: convento fun<strong>da</strong><strong>do</strong> em 1661 e construí<strong>do</strong> em mea<strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong> século XVII, por impulso <strong>do</strong> padre Diogo de Matos <strong>da</strong> Silveira. Restaura<strong>do</strong> e altera<strong>do</strong><br />
devi<strong>do</strong> aos estragos provoca<strong>do</strong>s pelo sismo de 1980. Já foi utiliza<strong>do</strong> como instalações <strong>da</strong><br />
Casa <strong>do</strong> Povo, actualmente alberga a parte administrativa <strong>da</strong> nossa escola.<br />
Casa ou Solar <strong>do</strong>s Tiagos: Foi um exemplar <strong>da</strong> arquitectura nobre <strong>da</strong> ilha. Terá si<strong>do</strong><br />
construí<strong>do</strong> pelo último capitão-mor <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> ou pelo seu filho, nos finais <strong>do</strong> século XVIII ou<br />
inícios <strong>do</strong> século XIX. Além <strong>da</strong> habitação, tinha ain<strong>da</strong> uma pequena capela e uma quinta.<br />
Ermi<strong>da</strong> de São Pedro: pequena capela que, progressivamente, tem si<strong>do</strong> alvo de várias<br />
reparações tanto ao nível <strong>do</strong> seu exterior como <strong>do</strong> interior. É o local central <strong>da</strong> Festa de<br />
Santo Amaro e de São Pedro.<br />
Na freguesia de Santo Antão podemos ain<strong>da</strong> encontrar:<br />
Igreja Matriz: a actual igreja é recente e foi inaugura<strong>da</strong> em 1992. Anteriormente existia<br />
outra, no mesmo local, construí<strong>da</strong> após os sismos de1957, transforma<strong>da</strong> em Igreja Paroquial<br />
em 1889 e destruí<strong>da</strong> pela crise sísmica de 1980.<br />
Império <strong>do</strong> Divino Espírito Santo: construção encima<strong>da</strong> por uma cruz, em que na sua<br />
facha<strong>da</strong>, por cima <strong>da</strong> porta principal pode encontrar-se uma coroa.<br />
Casa <strong>do</strong> Divino Espírito Santo: local onde são confecciona<strong>da</strong>s as sopas <strong>do</strong> Espírito Santo.
Capela de Santa Rosa: construí<strong>da</strong> em 1958/59, é uma pequena capela <strong>da</strong> “Congregação <strong>da</strong>s<br />
Irmãs Missionárias <strong>do</strong> Sagra<strong>do</strong> Coração de Jesus”. Nesta capela já não se realiza serviço<br />
religioso diário, ao contrário <strong>do</strong> que sucedia há alguns anos.<br />
Ermi<strong>da</strong> <strong>do</strong> Bom Jesus (no Cruzal): Construção contemporânea, com o objectivo de instalar<br />
condignamente a imagem <strong>do</strong> Bom Jesus. Foi construí<strong>da</strong> com o apoio <strong>da</strong> população e de<br />
emigrantes.<br />
Ermi<strong>da</strong> de São Tomé: apresenta uma facha<strong>da</strong> simples e recente, caia<strong>da</strong>, com uma torre<br />
sineira. Terá si<strong>do</strong> construí<strong>da</strong> depois de 1920, sobre as ruínas de outra Ermi<strong>da</strong> dedica<strong>da</strong> ao<br />
mesmo santo. Foi reaberta ao culto em 1993 na sequência <strong>do</strong>s fortes <strong>da</strong>nos causa<strong>do</strong>s pelo<br />
sismo de 1980.<br />
Ermi<strong>da</strong> de São João: foi reconstruí<strong>da</strong> em 1895, altura em que ganhou a torre central e de<br />
novo em 1960.
VISÃO DA ESCOLA<br />
Almejamos uma escola inclusiva, promotora de aprendizagens significativas e dura<strong>do</strong>uras.<br />
MISSÃO DA ESCOLA<br />
Ninguém parte <strong>do</strong> na<strong>da</strong>, partimos <strong>do</strong> que somos e <strong>do</strong> que temos. Somos uma escola única, com<br />
uma pequena dimensão física mas com grandes responsabili<strong>da</strong>des. Não podemos esquecer o seu papel na<br />
educação e ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia desta comuni<strong>da</strong>de, enquanto enti<strong>da</strong>de promotora de quali<strong>da</strong>de de ensino que<br />
procura contribuir para a formação integral e sóli<strong>da</strong> <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos.<br />
Ambicionamos que os nossos discentes desenvolvam competências académicas e sociais que<br />
promovam a sua completa integração na socie<strong>da</strong>de.<br />
PRINCÍPIOS ORIENTADORES E VALORES DA ESCOLA<br />
Os princípios gerais e organizativos desta escola são comuns aos <strong>da</strong>s outras escolas <strong>do</strong> país,<br />
encontran<strong>do</strong> enuncia<strong>do</strong>s nos artigos 2º e 3º <strong>da</strong> Lei de Bases <strong>do</strong> Sistema Educativo português: Lei nº46/86<br />
de 14 de Outubro.<br />
Por conseguinte, a escola promove a formação de ci<strong>da</strong>dãos capazes de se integrarem numa<br />
socie<strong>da</strong>de em constante mu<strong>da</strong>nça, imbuí<strong>do</strong>s de um referencial de valores como:<br />
- Igual<strong>da</strong>de de oportuni<strong>da</strong>des para to<strong>do</strong>s<br />
- Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de<br />
- Cooperação<br />
- Justiça<br />
- Responsabili<strong>da</strong>de<br />
- Rigor e esforço<br />
- Capaci<strong>da</strong>de de trabalho<br />
- Respeito<br />
- Disciplina<br />
- Auto-estima<br />
- Liber<strong>da</strong>de
DINAMISMO PROCESSUAL DA CONSTRUÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO<br />
O balanço <strong>do</strong> percurso efectua<strong>do</strong> e os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s são importantes, para estabelecimento de<br />
um processo de continui<strong>da</strong>de e aperfeiçoamento.<br />
A definição de um novo projecto implica necessariamente a hierarquização <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong><br />
uni<strong>da</strong>de orgânica.<br />
A implementação <strong>do</strong> plano implica uma reflexão intermédia <strong>da</strong> sua eficácia e, justifican<strong>do</strong>, uma<br />
reformulação de objectivos e estratégias.<br />
O organograma que se segue demonstra o dinamismo processual de construção <strong>da</strong><br />
consciencialização e autonomia <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de educativa e <strong>da</strong> sua acção educativa.<br />
BALANÇO 2008-2011<br />
Resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s<br />
Objetivos alcança<strong>do</strong>s<br />
NOVO PLANO 2011-2014<br />
Diagnose <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des senti<strong>da</strong>s<br />
Estabelecimento de metas a alcançar<br />
Definição de estratégias
BALANÇO DO PERCURSO<br />
A diagnose <strong>da</strong> situação presente implica necessariamente um balanço ao caminho percorri<strong>do</strong>, que<br />
conduz ao estabelecimento de objectivos e planos de acções prioritários, concretos e específicos.<br />
A avaliação <strong>do</strong> PE deve servir a melhoria <strong>da</strong> acção educativa pelo que, feito o balanço <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> Projecto Educativo 2008-2011 verifica-se que a maioria <strong>do</strong>s problemas e dificul<strong>da</strong>des<br />
detecta<strong>da</strong>s têm vin<strong>do</strong> a ser supera<strong>da</strong>s e resolvi<strong>da</strong>s, manten<strong>do</strong>-se outros de forma mais ou menos<br />
atenua<strong>da</strong>.<br />
O balanço foi efectua<strong>do</strong> ten<strong>do</strong> por base as actas, pautas e os relatórios anuais realiza<strong>do</strong>s pelos<br />
vários órgãos internos, estruturas de orientação educativa e equipas liga<strong>da</strong>s a projectos específicos.<br />
To<strong>do</strong>s os problemas destaca<strong>do</strong>s têm vin<strong>do</strong> a ser supera<strong>do</strong>s, e a to<strong>do</strong>s os níveis foram ultrapassa<strong>da</strong>s<br />
barreiras, problemas e constrangimentos. Assim sen<strong>do</strong>, o balanço é considera<strong>do</strong> satisfatório, pois as<br />
medi<strong>da</strong>s previamente estabeleci<strong>da</strong>s foram, na sua maioria atingi<strong>da</strong>s e, em alguns casos, os resulta<strong>do</strong>s<br />
ultrapassaram o espera<strong>do</strong>.<br />
Importa, pois, analisar a eficácia e resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong>des diagnostica<strong>da</strong>s no último Projecto<br />
Educativo bem como as estratégias e metas estabeleci<strong>da</strong>s para a sua superação:<br />
NECESSIDADE<br />
SENTIDA E<br />
OBJECTIVOS<br />
ESTABELECIDOS<br />
Aproximar os Pais e<br />
Encarrega<strong>do</strong>s de<br />
Educação às vivências<br />
escolares <strong>do</strong>s<br />
educan<strong>do</strong>s.<br />
Melhorar o<br />
entendimento <strong>do</strong> que é<br />
a escola, por forma a<br />
apoiar os educan<strong>do</strong>s e<br />
promover a ambição<br />
profissional futura.<br />
SITUAÇÃO em 2008 ESTRATÉGIAS E<br />
MEDIDAS<br />
Distanciamento de uma<br />
grande maioria <strong>do</strong>s Pais<br />
e Encarrega<strong>do</strong>s de<br />
Educação face às<br />
responsabili<strong>da</strong>des e<br />
deveres gerais<br />
relativamente ao<br />
percurso escolar <strong>do</strong>s<br />
educan<strong>do</strong>s.<br />
DE SUPERAÇÃO<br />
DEFINIDAS<br />
Organização de activi<strong>da</strong>des<br />
de animação cultural em<br />
horários mais favoráveis à<br />
garantia <strong>da</strong> presença <strong>do</strong>s<br />
Enc Educ;<br />
Reunião geral de pais e Enc<br />
Educ no inicio <strong>do</strong> 1º<br />
trimestre de ca<strong>da</strong> ano<br />
lectivo, para apresentação<br />
<strong>do</strong> PAA e linhas e objectivos<br />
gerais para o ano lectivo;<br />
Envi<strong>da</strong>r esforços no senti<strong>do</strong><br />
<strong>da</strong> criação de cursos de<br />
formação complementar<br />
para os Pais e Enc de Educ,<br />
devi<strong>da</strong>mente autoriza<strong>do</strong>s<br />
pela DREF;<br />
SITUAÇÃO em 2011<br />
RESULTADOS OBTIDOS<br />
Gradualmente os pais e<br />
encarrega<strong>do</strong>s de educação (<br />
infelizmente não em absoluto)<br />
tomam consciência <strong>da</strong><br />
importância <strong>da</strong> escola e<br />
comparecem na escola,<br />
essencialmente para activi<strong>da</strong>des<br />
de animação socio cultural; a<br />
escola verificou que no último<br />
triénio (cf. relatórios) os pais<br />
colaboram nas ativi<strong>da</strong>des e com<br />
material. A festa de Natal e o<br />
Carnaval são duas festivi<strong>da</strong>des<br />
em que os alunos participam a<br />
100% e os pais colaboram na<br />
confecção e cedência de<br />
materiais.<br />
Mesmo assim, sentimos que a<br />
presença assinala<strong>da</strong> devia ser<br />
mais constante.<br />
Situação<br />
altera<strong>da</strong><br />
e/ou<br />
melhora<strong>da</strong><br />
Não<br />
totalmente
Aumento <strong>da</strong> incidência<br />
de atitudes e<br />
comportamentos de<br />
indisciplina <strong>do</strong>s alunos<br />
Em 2011 pretende-se<br />
diminuir a taxa de<br />
episódios e processos<br />
de indisciplina na<br />
escola.<br />
Desenvolver nos alunos<br />
atitudes de auto -<br />
estima e disciplina.<br />
Ambição académica<br />
<strong>do</strong>s alunos. Resulta<strong>do</strong>s<br />
académicos.<br />
Retenções.<br />
- Promover a ambição<br />
académica nos alunos<br />
<strong>da</strong> escola.<br />
- Continuar a promover<br />
o melhoramento <strong>da</strong><br />
situação relativamente<br />
ao nível de retenções e<br />
resulta<strong>do</strong>s académicos<br />
<strong>do</strong>s alunos nos<br />
próximos anos.<br />
Participaçõe<br />
s<br />
disciplinares<br />
Processos<br />
disciplinares<br />
17<br />
5<br />
Necessi<strong>da</strong>de de uma<br />
terapeuta <strong>da</strong> fala.<br />
Aparecimento de áreas<br />
com níveis inferiores a<br />
3 que causam alguma<br />
preocupação:<br />
HGP 12,12%<br />
GEO 5,77%<br />
FQ 19,23%<br />
Manutenção de uma<br />
relação de aproximação<br />
entre a CPCSC por forma a<br />
seguir melhor as famílias.<br />
Realização de reuniões<br />
trimestrais com os alunos<br />
<strong>da</strong> escola: sensibilização<br />
para a importância <strong>da</strong><br />
convivência social e regras<br />
cívicas.<br />
Convite aos pais <strong>do</strong>s alunos<br />
mais indisciplina<strong>do</strong>s para<br />
assistir a aulas, de forma<br />
regular e não esporádica,<br />
em que o seu educan<strong>do</strong><br />
está inseri<strong>do</strong>.<br />
A<strong>do</strong>pção de medi<strong>da</strong>s<br />
concerta<strong>da</strong>s entre to<strong>do</strong>s os<br />
professores <strong>da</strong> turma<br />
definin<strong>do</strong> e fazen<strong>do</strong><br />
cumprir regras firmes no<br />
que diz respeito à postura<br />
dentro e fora <strong>da</strong> sala de<br />
aula, pontuali<strong>da</strong>de e<br />
assidui<strong>da</strong>de.<br />
Comunicação assídua com<br />
os Encarrega<strong>do</strong>s de<br />
Educação sobre os<br />
problemas detecta<strong>do</strong>s.<br />
Divulgação a to<strong>da</strong> a<br />
comuni<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
Regulamento Interno.<br />
Programação e execução<br />
de activi<strong>da</strong>des<br />
extracurriculares<br />
diversifica<strong>da</strong>s com<br />
interesse para os alunos.<br />
Elaboração e concretização<br />
de um Programa de Apoio<br />
educativo e que englobe as<br />
medi<strong>da</strong>s e activi<strong>da</strong>des de<br />
apoio.<br />
Elaboração e concretização<br />
de um Programa Educação<br />
Especial anual. (1)<br />
Solicitar À DRE o apoio por<br />
parte de um terapeuta <strong>da</strong><br />
fala para <strong>da</strong>r apoio a alunos<br />
carencia<strong>do</strong>s nessa área.<br />
Dinamização <strong>da</strong> sala de<br />
estu<strong>do</strong> como forma <strong>do</strong>s<br />
A aproximação entre a escola e a<br />
CPCJC e Segurança Social foi<br />
efectiva e manti<strong>da</strong> sempre que se<br />
supunha ser necessária; os<br />
contactos estabeleci<strong>do</strong>s foram<br />
efectua<strong>do</strong>s bilateralmente e a<br />
relação foi sempre cordial, em<br />
que se colocou sempre o<br />
interesse <strong>da</strong>s crianças e jovens<br />
em primeiro lugar.<br />
Contrariamente ao previsto não<br />
foram efectua<strong>da</strong>s as reuniões<br />
trimestrais com os alunos, mas<br />
aquelas que se julgaram<br />
necessárias e oportunas,<br />
conforme ficou regista<strong>do</strong> em atas<br />
<strong>do</strong> CE.<br />
A posição <strong>do</strong> órgão de gestão<br />
perante alunos e professores<br />
sempre foi de a<strong>do</strong>tar medi<strong>da</strong>s e<br />
sensibilizar para a relação de<br />
respeito e autori<strong>da</strong>de entre<br />
professor e aluno, com vista a um<br />
clima facilita<strong>do</strong>r de<br />
aprendizagem.<br />
Por orientação <strong>do</strong>s órgãos de<br />
gestão e por acção <strong>do</strong>s DT/PT os<br />
contactos com os EE foram<br />
realiza<strong>do</strong>s em cima <strong>do</strong>s<br />
acontecimentos, quer tivessem a<br />
ver com problemas de<br />
comportamento, assidui<strong>da</strong>de,<br />
saúde ou aproveitamento.<br />
Apesar destas medi<strong>da</strong>s os<br />
resulta<strong>do</strong>s não foram<br />
considera<strong>do</strong>s satisfatórios,<br />
consideran<strong>do</strong> os casos de<br />
comportamentos incorrectos<br />
verifica<strong>do</strong>s. É importante,<br />
contu<strong>do</strong>, salientar que em regra<br />
os alunos desta escola não são<br />
agressivos ou violentos. A<br />
tolerância é que é muito reduzi<strong>da</strong><br />
por se considerar que o bom<br />
comportamento e postura<br />
adequa<strong>da</strong> são pré-requisitos à<br />
escola.<br />
Verifica-se que ao longo <strong>do</strong>s<br />
últimos anos os alunos<br />
preocupam-se com os saberes<br />
escolares, mas ain<strong>da</strong> estão longe<br />
<strong>do</strong>s níveis de interesse e<br />
responsabili<strong>da</strong>de deseja<strong>do</strong>s.<br />
É relevante assinalar o grau de<br />
envolvência e interesse <strong>do</strong>s<br />
alunos por activi<strong>da</strong>des de<br />
complemento curricular e de<br />
animação cultural (cf. relatórios<br />
de PAA).<br />
Os melhores alunos começam a<br />
ser diversifica<strong>do</strong>s e por perío<strong>do</strong><br />
são vários os assinala<strong>do</strong>s, o que<br />
Não<br />
completament<br />
e
- Consciencializar os<br />
alunos para a<br />
importância <strong>do</strong>s<br />
saberes escolares para<br />
o futuro;<br />
- Aumentar a média<br />
<strong>do</strong>s níveis positivos na<br />
avaliação <strong>do</strong>s alunos,<br />
particularmente nos<br />
anos terminais de ciclo.<br />
- Aumentar o nível de<br />
ambição e expectativas<br />
nos alunos, na<br />
obtenção de bons<br />
resulta<strong>do</strong>s académicos.<br />
Continuar a reconhecer<br />
o mérito <strong>do</strong>s mais<br />
empenha<strong>do</strong>s e com<br />
melhores resulta<strong>do</strong>s.<br />
Procurar implementar<br />
áreas de formação de<br />
cariz prático, sempre<br />
que seja possível e se<br />
justifique, visan<strong>do</strong> a<br />
futura integração<br />
profissional <strong>do</strong>s alunos<br />
que demonstram<br />
menos interesse pelas<br />
activi<strong>da</strong>des escolares.<br />
Áreas e níveis inferiores<br />
a 3, no final <strong>do</strong> ano<br />
lectivo:<br />
LP 5,88%<br />
MAT 16,47%<br />
ING 8,23%<br />
FRAN 7,7%<br />
Taxa de retenções em<br />
2008: 2,85%<br />
alunos criarem hábitos de<br />
recorrer e solicitar apoio<br />
por iniciativa própria.<br />
Apoio suplementar,<br />
especialmente às<br />
disciplinas com maiores<br />
taxas de insucesso;<br />
Reduzir a % de níveis<br />
inferiores a 3 para:<br />
LP 4%<br />
MAT 13%<br />
ING 6%<br />
FRAN 6%<br />
HGP 6%<br />
GEO 4%<br />
FQ 6%<br />
Taxa de retenções: reduzir<br />
para os 2%<br />
Pretende-se a diminuição<br />
<strong>da</strong> % de níveis 3 e aumento<br />
<strong>do</strong>s níveis 4 e 5<br />
Diagnóstico inicial nos<br />
conselhos de turma, <strong>do</strong>s<br />
alunos com dificul<strong>da</strong>des de<br />
aprendizagem.<br />
- Identificação <strong>da</strong>s causas<br />
reais <strong>do</strong> insucesso.<br />
- Promoção de uma maior<br />
articulação curricular e<br />
interdisciplinar.<br />
- Maior recurso às novas<br />
tecnologias<br />
- Aprendizagem activa<br />
através <strong>da</strong> Experiência -<br />
Acção - Reflexão - Avaliação<br />
- Dinamização de projectos<br />
de complemento curricular.<br />
- Aumento <strong>do</strong>s espaços e<br />
activi<strong>da</strong>des de ocupação<br />
para alunos quan<strong>do</strong> não<br />
estão em activi<strong>da</strong>des<br />
lectivas.<br />
demonstra o acréscimo de<br />
sucesso académico de um grupo<br />
considerável de alunos.<br />
No final de 2010-2011 a<br />
percentagem de níveis inferiores<br />
a 3 foi:<br />
LP 1,5%<br />
MAT 7,8%<br />
ING 15,6%<br />
FRAN 5%<br />
HGP 8,3%<br />
GEO 0%<br />
FQ 10%<br />
CN 6,25%<br />
HIST 5%<br />
Verifica-se, portanto, que os<br />
objectivos em relação à LP, e<br />
MAT foram supera<strong>do</strong>s. Em GEO,<br />
HIST e FRA também<br />
ultrapassaram o espera<strong>do</strong>. No<br />
entanto, a taxa de insucesso nas<br />
áreas de ING e FQ estão ain<strong>da</strong><br />
acima <strong>do</strong> delinea<strong>do</strong>.<br />
Taxa Retenção reduziu para os<br />
1,3%<br />
níveis 4 e 5:<br />
Área 4 5<br />
LP 32,8 12,5<br />
MAT 21,8 7,8<br />
ING 21,8 17,1<br />
FRAN 22,5 7,5<br />
HGP 33,3 33,3<br />
GEO 22,5 15<br />
FQ 25 12,5<br />
CN 28,1 7,8<br />
HIST 25 7,5<br />
No global, foi<br />
atingi<strong>do</strong>
Recursos materiais<br />
- Falta de algum<br />
material<br />
- Desgaste e<br />
envelhecimento de<br />
material e<br />
equipamentos<br />
2 Quadros interactivos<br />
em to<strong>da</strong> a escola;<br />
4 Videoprojectores<br />
operacionais<br />
0 Computa<strong>do</strong>res por<br />
sala de aula (2º e 3º<br />
ciclos)<br />
2 Servi<strong>do</strong>res<br />
Mesas e-blocks: 4<br />
Computa<strong>do</strong>res<br />
disponíveis aos alunos<br />
(34):<br />
Sala de informática: 10<br />
Sala de<br />
recurso/reuniões (sala<br />
4): 14<br />
Sala de convívio: 1<br />
Salas de 1º ciclo: 4<br />
Sala Ensino Especial: 1<br />
Sala Pré: 1<br />
Biblioteca: 3<br />
Computa<strong>do</strong>res<br />
disponíveis professores<br />
(6):<br />
Sala de prof.: 3<br />
Sala de DT: 2<br />
Requisitáveis: 1<br />
Computa<strong>do</strong>res<br />
disponíveis para os<br />
Serviços (8):<br />
Conselho executivo: 3<br />
Serviços de<br />
Administração Escolar:<br />
3<br />
Serviço de SIAG e<br />
SAFIRA: 2<br />
Total: 48 computa<strong>do</strong>res<br />
Utilização e rentabilização<br />
<strong>da</strong>s transferências de<br />
orçamento <strong>da</strong> RAA<br />
Criação de receitas próprias<br />
para investimento em<br />
material e equipamento de<br />
apoio<br />
Gestão <strong>do</strong>s equipamentos<br />
existentes por forma a<br />
servir o maior nº de<br />
utiliza<strong>do</strong>res.<br />
Aumentar os recursos e<br />
equipamentos disponíveis<br />
para to<strong>da</strong> a comuni<strong>da</strong>de<br />
educativa:<br />
- Quadros interactivos, um<br />
computa<strong>do</strong>r e<br />
videoprojector em metade<br />
<strong>da</strong>s salas de aulas <strong>da</strong><br />
escola:<br />
* possuir 6 quadros<br />
interactivos: adquirir 4<br />
quadros interactivos.<br />
* possuir 6<br />
videoprojectores: adquirir<br />
2.<br />
* possuir 6 computa<strong>do</strong>res<br />
para salas aula: adquirir 6<br />
máquinas.<br />
Instalação de uma base<br />
informática única, na antiga<br />
oficina <strong>da</strong> escola, com um<br />
basti<strong>do</strong>r único, onde ficarão<br />
reuni<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as ligações<br />
internas: servi<strong>do</strong>res, router,<br />
switch, etc.<br />
- Aumentar o nº de<br />
computa<strong>do</strong>res na sala de<br />
informática em 20%<br />
- Aumentar o nº de<br />
computa<strong>do</strong>res na sala de<br />
convívio: mais de 100%<br />
- Renovar os computa<strong>do</strong>res<br />
com tempo de vi<strong>da</strong><br />
ultrapassa<strong>do</strong> há demasia<strong>do</strong><br />
tempo, e cujo rendimento<br />
não é satisfatório.<br />
- Aumentar o nº de<br />
computa<strong>do</strong>res na sala de<br />
professores, de forma a<br />
ficar destaca<strong>do</strong> um<br />
computa<strong>do</strong>r por<br />
Departamento Curricular;<br />
aumentar em 50%, de<br />
A gestão <strong>da</strong> escola foi realiza<strong>da</strong><br />
obedecen<strong>do</strong> a 2 princípios<br />
fun<strong>da</strong>mentais: poupança e<br />
primazia ao processo ensino-<br />
aprendizagem.<br />
No final <strong>do</strong> triénio, verifica-se<br />
que alguns materiais e<br />
equipamentos foram substituí<strong>do</strong>s<br />
e que foram adquiri<strong>do</strong>s novos<br />
equipamentos.<br />
No Final <strong>do</strong> ano lectivo 2010-<br />
2011 o levantamento efectua<strong>do</strong> é<br />
o seguinte:<br />
- quadros interactivos e/ ou<br />
sistema de interactivi<strong>da</strong>de em<br />
to<strong>da</strong>s as salas de aulas: foram<br />
adquiri<strong>do</strong>s 9 sistemas.<br />
Foram adquiri<strong>do</strong>s 9<br />
videoprojectores. (objectivo<br />
ultrapassa<strong>do</strong>).<br />
To<strong>da</strong>s as salas, incluin<strong>do</strong> o ensino<br />
pre´-escolar, têm pelo menos<br />
um computa<strong>do</strong>r instala<strong>do</strong> – 14<br />
computa<strong>do</strong>res – objectivo<br />
supera<strong>do</strong>.<br />
Foi Instala<strong>da</strong> uma base<br />
informática única, na antiga<br />
oficina <strong>da</strong> escola, com um<br />
basti<strong>do</strong>r único.<br />
O nº de computa<strong>do</strong>res na sala de<br />
informática foi aumenta<strong>do</strong> para<br />
17 ( aumento de 70%) – objectivo<br />
supera<strong>do</strong>.<br />
O nº de computa<strong>do</strong>res na sala de<br />
convívio aumentou de 1 para 3.<br />
(objectivo ultrapassa<strong>do</strong>).<br />
computa<strong>do</strong>res na sala de<br />
professores: 6 ( cumpri<strong>do</strong>).<br />
Sim.<br />
Supera<strong>do</strong> no<br />
global
Aproximação <strong>da</strong> escola<br />
à comuni<strong>da</strong>de<br />
envolvente;<br />
Continuar a promover<br />
a aproximação <strong>da</strong><br />
escola ao meio onde se<br />
insere e vice-versa.<br />
Estreitar as relações<br />
entre a <strong>EBI</strong> <strong>da</strong> <strong>Vila</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Topo</strong> e a EBS Calheta.<br />
Aproximar as duas<br />
escolas.<br />
Manter activo o Jornal<br />
<strong>da</strong> escola como forma<br />
de divulgar iniciativas e<br />
activi<strong>da</strong>des de to<strong>da</strong> a<br />
comuni<strong>da</strong>de educativa<br />
e divulgá-la junto <strong>da</strong><br />
comuni<strong>da</strong>de escolar e<br />
extra-escolar;<br />
<strong>EBI</strong> <strong>da</strong> vila <strong>do</strong> <strong>Topo</strong> e<br />
EBS Calheta:<br />
distanciamento quase<br />
total.<br />
Jornal impresso a preto<br />
e branco.<br />
Impressão trimestral<br />
forma a garantir 6<br />
computa<strong>do</strong>res.<br />
Aumentar para 60<br />
computa<strong>do</strong>res até ao final<br />
de 2011.<br />
Aumentar o nº de<br />
protocolos e parcerias de<br />
colaboração com enti<strong>da</strong>des<br />
e instituições locais para<br />
enformar o objectivo<br />
delinea<strong>do</strong>:<br />
- PSP<br />
-Bombeiros<br />
- Protecção civil<br />
- Juntas de freguesia: s.<br />
Antão e vila <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>;<br />
- centro intergeracional e<br />
Jardim de Infância “Bemme-quer”.<br />
- Museu Francisco Lacer<strong>da</strong><br />
- Comissão de protecção de<br />
Crianças e jovens <strong>da</strong><br />
Calheta (CPCJC)<br />
- Paróquias locais;<br />
- Câmara municipal <strong>da</strong><br />
Calheta<br />
- Centro de Saúde –<br />
Uni<strong>da</strong>de de ilha<br />
- Ecoteca<br />
- Casas de Povo, etc.<br />
- Serviço de desporto de SJ<br />
Participar conjuntamente<br />
em activi<strong>da</strong>des diversas.<br />
Divulgar activi<strong>da</strong>des e<br />
eventos <strong>da</strong>s duas e nas<br />
duas escolas;<br />
Enviar regularmente o<br />
jornal para divulgação<br />
naquela escola e receber <strong>da</strong><br />
EBS Calheta.<br />
Estabelecer parcerias a<br />
Os <strong>do</strong>cumentos existentes no<br />
arquivo <strong>da</strong> escola permitem<br />
verificar que foram estabeleci<strong>do</strong>s<br />
alguns protocolos mas<br />
essencialmente as relações com<br />
as instituições são evidencia<strong>da</strong>s<br />
através de cartas-ofícios; desde o<br />
primeiro momento que a escola<br />
se preocupou em manter uma<br />
boa relação com as instituições<br />
locais e colaborou com as<br />
mesmas, sempre que possível.<br />
Aumentou o número de<br />
activi<strong>da</strong>des de participação<br />
mútua entre as duas escolas <strong>do</strong><br />
concelho: intercâmbio entre<br />
turmas; eco-escolas e Desfile de<br />
Carnaval.<br />
A tiragem <strong>do</strong> jornal aumentou e a<br />
sua impressão a cores permitiu<br />
um maior reconhecimento <strong>do</strong><br />
esforço desenvolvi<strong>do</strong>.<br />
A criação <strong>da</strong> página <strong>da</strong> internet<br />
<strong>da</strong> escola também serviu para<br />
abrir as portas <strong>da</strong> escola ao<br />
mun<strong>do</strong> e aproximar a<br />
comuni<strong>da</strong>de local: Os pais e<br />
outros interessa<strong>do</strong>s facilmente<br />
acedem a informações sobre<br />
manuais , ementas e activi<strong>da</strong>des<br />
na escola.<br />
Sim. Superou.
Remodelação e<br />
a<strong>da</strong>ptação de espaços<br />
físicos;<br />
Continuar a<br />
desenvolver esforços<br />
para a<strong>da</strong>ptar os<br />
espaços fiscos<br />
disponíveis às<br />
necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong><br />
comuni<strong>da</strong>de educativa,<br />
nomea<strong>da</strong>mente <strong>do</strong>s<br />
alunos<br />
Prevenção de<br />
acidentes e<br />
procedimentos para<br />
fazer face a catástrofes<br />
naturais<br />
Sensibilizar os alunos<br />
para a prevenção de<br />
acidentes escolares e<br />
extra-escolares:.<br />
Saber como reagir em<br />
caso de terramoto ou<br />
outra catástrofe<br />
natural.<br />
Zelar pela segurança <strong>da</strong><br />
comuni<strong>da</strong>de escolar.<br />
Avaliação interna e<br />
externa <strong>da</strong> escola<br />
Implementaç<br />
ão <strong>do</strong> modelo de<br />
avaliação externa <strong>da</strong>s<br />
escolas emana<strong>da</strong> pela<br />
DRE.<br />
Manutenção e<br />
aperfeiçoamento <strong>do</strong><br />
modelo de avaliação<br />
interna Qualis.<br />
Não existe um espaço<br />
exterior de diversão,<br />
para além <strong>do</strong>s campos<br />
de jogos.<br />
2 Ensaios por ano<br />
lectivos<br />
nível de activi<strong>da</strong>des comuns<br />
e intercâmbios entre as<br />
duas escolas.<br />
Manter a colaboração<br />
existente entre a escola e<br />
Associação de pais e EE.<br />
Manter a divulgação <strong>do</strong><br />
jornal escolar como<br />
preconiza<strong>do</strong><br />
anteriormente.<br />
Proceder a alterações a<br />
nível <strong>da</strong> impressão: jornal a<br />
cores e Impressão mensal.<br />
A<strong>da</strong>ptação de uma zona de<br />
recreio e activi<strong>da</strong>des<br />
lúdicas para os alunos <strong>do</strong>s<br />
2º e 3º ciclos.<br />
Realização de campanhas<br />
de sensibilização <strong>do</strong>s alunos<br />
para eventuais perigos que<br />
possam colocar em risco a<br />
saúde e até a própria vi<strong>da</strong>.<br />
Realização de exercícios de<br />
treino de formas de<br />
actuação, em caso de<br />
eventuais catástrofes .<br />
Aumentar para 3 a 4<br />
ensaios por ano.<br />
QUALIS Alargamento <strong>da</strong> prática<br />
avaliação <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de<br />
orgânica a nivel externo:<br />
uniformização a nível <strong>da</strong><br />
região.<br />
Continui<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> modelo<br />
de avaliação interna –<br />
QUALIS- com vista ao<br />
aperfeiçoamento e<br />
melhoramento <strong>do</strong>s<br />
aspectos menos fortes.<br />
Por dificul<strong>da</strong>des financeiras e de<br />
ordem negocial com empresas<br />
locais não foram monta<strong>da</strong>s ao<br />
longo <strong>do</strong>s espaços exteriores <strong>da</strong><br />
escola as máquinas para exercício<br />
e manutenção física idealiza<strong>do</strong>s<br />
pelo CE.<br />
Conforme se verifica pelos<br />
<strong>do</strong>cumentos internos, nos<br />
últimos anos foram efectua<strong>da</strong>s<br />
no mínimo 3 simulações anuais.<br />
O modelo foi implementa<strong>do</strong> e<br />
segui<strong>do</strong> conforme as instruções<br />
<strong>da</strong> DREF; as equipas sempre<br />
mostraram dedicação e entrega<br />
ao trabalho, embora a<br />
comuni<strong>da</strong>de educativa não tenha<br />
revela<strong>do</strong> satisfação perante o<br />
modelo vigente.<br />
Não.<br />
Sim.<br />
Sim.
Falta de policiamento<br />
local.<br />
Ausência de esquadra<br />
na zona <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>.<br />
Envi<strong>da</strong>r to<strong>do</strong>s<br />
os esforços para<br />
garantir a presença<br />
assídua <strong>da</strong>s forças <strong>da</strong><br />
PSP junto à escola e na<br />
própria zona <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>,<br />
como factor dissuasor<br />
de conflitos ou<br />
comportamentos<br />
incorrectos.<br />
Envolvimento<br />
projectos<br />
em<br />
Desenvolver<br />
projectos de Inovação<br />
e Enriquecimento<br />
Pe<strong>da</strong>gógico<br />
que contribuam para a<br />
melhoria <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<br />
aprendizagens<br />
Promoção <strong>da</strong> saúde na<br />
Escola<br />
Envolver ca<strong>da</strong><br />
vez mais os alunos e os<br />
professores <strong>da</strong> turma<br />
na abor<strong>da</strong>gem<br />
articula<strong>da</strong> de temas<br />
que promovam a<br />
saúde.<br />
Desenvolver trabalhos<br />
e projectos que visem<br />
o conhecer e o<br />
prevenir.<br />
0 presenças <strong>da</strong> PSP<br />
junto à escola.<br />
Presença regular <strong>da</strong> PSP<br />
na zona <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>:<br />
inexistente.<br />
• Desenvolvimento de<br />
projectos em parceria<br />
com outras escolas <strong>da</strong><br />
comuni<strong>da</strong>de<br />
europeia que<br />
promovam a<br />
multiculturali<strong>da</strong>de<br />
• Participação em<br />
projectos de âmbito<br />
nacional que envolvam<br />
a comuni<strong>da</strong>de local e<br />
valorizem a Escola<br />
• Participação em<br />
projectos de<br />
investigação/ acção<br />
relaciona<strong>do</strong>s com o<br />
ensino aprendizagem e<br />
o desenvolvimento <strong>do</strong>s<br />
alunos<br />
Projecto de Educação<br />
Sexual e Afectiva <strong>da</strong><br />
escola: trianual.<br />
Colaboração mútua com a<br />
PSP.<br />
Em 2011 pretende-se:<br />
Presença semanal <strong>da</strong> PSP<br />
junto à escola e na zona <strong>do</strong><br />
<strong>Topo</strong>.<br />
Continui<strong>da</strong>de de<br />
participação e dinamização<br />
de:<br />
a) acções de sensibilização<br />
/ prevenção;<br />
b) acções concerta<strong>da</strong>s com<br />
Encarrega<strong>do</strong>s de Educação<br />
c) acções de informação<br />
relaciona<strong>da</strong>s com a<br />
sexuali<strong>da</strong>de e<br />
toxicodependência<br />
-Encaminhamento para<br />
estruturas de apoio<br />
especializa<strong>da</strong>s.<br />
- Continuação <strong>da</strong><br />
implementação <strong>do</strong> PES<br />
Apesar de alguns contactos<br />
estabeleci<strong>do</strong>s, quer com a PSP<br />
quer com autori<strong>da</strong>des politicas<br />
locais, o nº insuficiente de<br />
agentes ao nível nacional é a<br />
principal condicionante para a<br />
não existência de policiamento<br />
adequa<strong>do</strong>.<br />
No entanto, sempre que<br />
solicita<strong>da</strong> a PSP esteve presente<br />
na escola, conforme relatórios e<br />
atas internas.<br />
Em termos gerais, considera-se<br />
que os objectivos traça<strong>do</strong>s foram<br />
alcança<strong>do</strong>s, não com a dimensão<br />
e impactos deseja<strong>do</strong>s, mas houve<br />
sempre uma preocupação em<br />
elevar o nível de participação <strong>da</strong><br />
escola em projectos de inovação<br />
e participar em experiências<br />
diferentes.<br />
A escola participou e mostrou-se<br />
disponível para inúmeros<br />
projetos, mas quase nunca foi<br />
selecciona<strong>da</strong> para experiênciaspiloto,<br />
por exemplo.<br />
O projecto de educação Sexual<br />
evoluiu para o projecto regional<br />
de Saúde Escolar, que segue as<br />
linhas e práticas educativas que<br />
já vinham a ser implementa<strong>da</strong>s<br />
na escola com o antigo modelo. A<br />
escola foi to<strong>da</strong> envolvi<strong>da</strong> no<br />
desenvolvimento de projectos<br />
relativos a temáticas <strong>da</strong> saúde e<br />
foi garanti<strong>da</strong> a presença regular<br />
de técnicas <strong>da</strong> área <strong>da</strong> saúde na<br />
escola: dietista, enfermeiras,<br />
terapeuta <strong>da</strong> fala e assistente<br />
social.<br />
Apenas em<br />
parte.<br />
Em termos globais os resulta<strong>do</strong>s por disciplinas com maior insucesso, nos últimos 6 anos, ficam assim<br />
sistematiza<strong>do</strong>s:<br />
1)<br />
Média de níveis inferiores a 3<br />
em<br />
2005<br />
LP 18,9%<br />
MAT 51,58%<br />
Sim<br />
Sim
ING 27,38%<br />
FRA 42,37%<br />
Objectivo traça<strong>do</strong> em 2008 para 2011<br />
Média de níveis inferiores a 3 para<br />
2011<br />
LP 4%<br />
MAT 13%<br />
ING 6%<br />
FRA 6%<br />
HGP 6%<br />
FQ 6%<br />
GEO 4%<br />
Taxa de retenções também diminuiu no intervalo de tempo de referência:<br />
Taxa de retenções em 2005: 17%<br />
Taxa de retenções em 2008: 2,85%<br />
Taxa de retenções em 2011: 1,3 %<br />
Média de níveis inferiores a 3<br />
Demonstrações 2011 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo<br />
4º ano 5º 6º 7º 8º 9º<br />
Nº alunos 13 12 15 12 17 12 66<br />
Nº retenções 1 0 0 0 0 1 2<br />
Percentagens<br />
reti<strong>do</strong>s<br />
de alunos<br />
7,6% 0% 0% 0% 0% 8,3% 3,03%<br />
( o ensino pré-escolar, e 1º,<br />
2º e 3º anos de escolari<strong>da</strong>de<br />
não foram contabiliza<strong>da</strong>s por<br />
não ocorrerem retenções.)<br />
Total por ciclo 1,6% 0% 2,4%<br />
Apesar <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s serem positivos, há, no entanto, problemas que permanecem e continuarão<br />
a fazer parte <strong>do</strong> actual projeto, muito embora com objetivos, níveis e estratégias diferentes <strong>da</strong>s<br />
estabelecias anteriormente, uma vez que já não se afiguram tão acentua<strong>do</strong>s ou prioritários.<br />
Em suma, no final de 2 triénios, à frente <strong>do</strong>s destinos <strong>da</strong> <strong>EBI</strong> <strong>da</strong> <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, a equipa forma<strong>da</strong> pelas<br />
<strong>do</strong>centes Ana Bela Oliveira, Sílvia Ferreira e Paula Silva, considera que o trabalho desenvolvi<strong>do</strong> foi de<br />
encontro aos objectivos traça<strong>do</strong>s. A equipa tem a noção de que há muito mais e melhor a fazer, pois uma<br />
escola vive ( e sobrevive) pela capaci<strong>da</strong>de de renovação e invenção.<br />
em<br />
2008<br />
LP 5,88%<br />
MAT 16,47%<br />
ING 8,23%<br />
FRAN 7,7%<br />
Média de níveis inferiores a 3<br />
em<br />
Resulta<strong>do</strong>s consegui<strong>do</strong>s em 2011<br />
2011<br />
Média de níveis inferiores a 3 em 2011<br />
LP 1,5%<br />
MAT 7,8%<br />
ING 15,6%<br />
FRAN 5%<br />
LP 1,5% + 2,5%<br />
MAT 7,8% + 5,2%<br />
ING 15,6% - 9,6%<br />
FRAN 5% +1 %<br />
HGP 8,3% - 2,3 %<br />
FQ 10% -4 %<br />
GEO 0% +4 %<br />
% de superação/ não<br />
superação<br />
2008 a 2011
A grande satisfação <strong>da</strong> equipa prende-se com um objectivo traça<strong>do</strong> no final <strong>do</strong> ano letivo 2004-2005, que<br />
consistia em alterar a imagem <strong>da</strong> escola, essencialmente, <strong>do</strong> pessoal <strong>do</strong>cente, quer os que por cá<br />
passavam e depressa queriam esquecer a estadia, quer os que se baseavam na imagem desagradável que<br />
era descrita por números professores. Havia, em geral, uma perceção e um conceito muito negativos<br />
relativamente à escola.<br />
O objectivo – transformar a imagem externa <strong>da</strong> escola - considera-se alcança<strong>do</strong>, pelo Conselho Executivo<br />
cessante, consideran<strong>do</strong> as reacções e toma<strong>da</strong>s de decisões de professores que passaram pela escola nos<br />
últimos 6 anos: uns ao saírem ( por imperativos pessoais) faziam-no com tristeza e manifestavam ter<br />
gosta<strong>do</strong> de cá estar; “Que pena não poder levar a escola comigo” ouvimos uma professora pronunciar na<br />
despedi<strong>da</strong>; “esta é a minha escola <strong>do</strong> coração!” disse outra ao visitar a escola um ano depois de ter saí<strong>do</strong>.<br />
Alguns, <strong>do</strong>s que foram, voltaram para visitar os que permaneceram e outros ain<strong>da</strong>, prolongaram a estadia<br />
por mais tempo <strong>do</strong> que legalmente obriga<strong>do</strong>s: 5 professores ( numa média de 30 professores) tomaram<br />
essa decisão nos últimos anos.
PLANO DE ACÇÃO URGENTE<br />
As necessi<strong>da</strong>des senti<strong>da</strong>s e os problemas diagnostica<strong>do</strong>s permitem à escola a distinção e definição<br />
<strong>do</strong>s que merecem tratamento prioritário, definin<strong>do</strong>, assim as metas e objectivos a alcançar, bem como as<br />
medi<strong>da</strong>s e estratégias de superação a implementar.<br />
Detecção e Priorização de<br />
Problemas<br />
Despreendimento de uma grande<br />
franja de Pais e Encarrega<strong>do</strong>s de<br />
Educação face às responsabili<strong>da</strong>des e<br />
deveres gerais relativamente ao<br />
percurso escolar <strong>do</strong>s educan<strong>do</strong>s.<br />
Reincidência de atitudes e<br />
comportamentos de indisciplina <strong>do</strong>s<br />
alunos.<br />
Objectivos e metas Estratégias<br />
Aproximar mais os Pais e<br />
Encarrega<strong>do</strong>s de Educação às<br />
vivências escolares <strong>do</strong>s<br />
educan<strong>do</strong>s.<br />
Salientar a importância <strong>da</strong><br />
escola para o futuro profissional<br />
<strong>do</strong>s alunos.<br />
Em 2014 pretende-se diminuir a<br />
taxa de episódios e processos de<br />
indisciplina na escola.<br />
Desenvolver nos alunos atitudes<br />
de auto - estima e disciplina.<br />
Continuação <strong>da</strong> organização de ativi<strong>da</strong>des de<br />
animação cultural em horários favoráveis à<br />
presença <strong>do</strong>s Encarrega<strong>do</strong>s de Educação;<br />
Flexibilização <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de atendimento, por<br />
parte <strong>do</strong>s diretores de turma, aos encarrega<strong>do</strong>s de<br />
educação;<br />
Envi<strong>da</strong>r esforços no senti<strong>do</strong> de prestar apoio na<br />
área <strong>da</strong>s novas tecnologias.<br />
Preservação <strong>da</strong> relação de proximi<strong>da</strong>de entre a<br />
Comissão de Proteção de Crianças e Jovens <strong>da</strong><br />
Calheta por forma a seguir melhor as famílias.<br />
Realização de reuniões com os alunos <strong>da</strong> escola:<br />
sensibilização para a importância <strong>da</strong> convivência<br />
social e regras cívicas.<br />
Sensibilização <strong>do</strong>s diretores de turma para a<br />
importância de monitorização de atitudes e<br />
comportamentos <strong>do</strong>s alunos.<br />
A<strong>do</strong>ção de medi<strong>da</strong>s concerta<strong>da</strong>s entre to<strong>do</strong>s os<br />
professores <strong>da</strong> turma fazen<strong>do</strong> cumprir regras<br />
firmes no que diz respeito à postura dentro e fora<br />
<strong>da</strong> sala de aula, pontuali<strong>da</strong>de e assidui<strong>da</strong>de.<br />
Comunicação assídua com os Encarrega<strong>do</strong>s de<br />
Educação sobre os problemas deteta<strong>do</strong>s.<br />
Divulgação e explicitação a to<strong>da</strong> a comuni<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />
Regulamento Interno.<br />
Programação e execução de activi<strong>da</strong>des<br />
extracurriculares diversifica<strong>da</strong>s com interesse para<br />
os alunos.
PLANO DE ACÇÃO EMERGENTE<br />
A escola define a sua acção prioritária, bem como outras áreas de intervenção que emergem <strong>da</strong>s<br />
necessi<strong>da</strong>des senti<strong>da</strong>s ao longo <strong>do</strong>s tempos, que muito embora obtenham um carácter de grande<br />
relevância, não adquirem o estatuto de priori<strong>da</strong>de.<br />
A caminha<strong>da</strong> delinea<strong>da</strong> pressupõe a concretização, ou até mesmo superação, de objectivos e<br />
medi<strong>da</strong>s já traça<strong>da</strong>s anteriormente, e outros que emergem preven<strong>do</strong> o aperfeiçoamento de medi<strong>da</strong>s e<br />
estratégias de superação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des e problemas que persistem ou são diagnostica<strong>do</strong>s.<br />
Problemas<br />
Persistentes e<br />
Necessi<strong>da</strong>des<br />
detecta<strong>da</strong>s<br />
Ambição académica<br />
<strong>do</strong>s alunos.<br />
Resulta<strong>do</strong>s<br />
académicos<br />
Objectivos<br />
- Promover a ambição<br />
académica nos alunos <strong>da</strong><br />
escola.<br />
- Continuar a promover o<br />
melhoramento <strong>da</strong> situação<br />
relativamente ao nível de<br />
retenções e resulta<strong>do</strong>s<br />
académicos <strong>do</strong>s alunos nos<br />
próximos anos.<br />
- Consciencializar os alunos<br />
para a importância <strong>do</strong>s<br />
saberes escolares para o<br />
futuro;<br />
- Aumentar o nível de<br />
ambição e expectativas nos<br />
alunos, na obtenção de bons<br />
resulta<strong>do</strong>s académicos.<br />
Continuar a reconhecer o<br />
mérito <strong>do</strong>s mais empenha<strong>do</strong>s<br />
e com melhores resulta<strong>do</strong>s.<br />
Procurar implementar áreas<br />
de formação de cariz prático,<br />
sempre que seja possível e se<br />
justifique, visan<strong>do</strong> a futura<br />
integração profissional <strong>do</strong>s<br />
alunos que demonstram<br />
menos interesse pelas<br />
activi<strong>da</strong>des escolares.<br />
Situação em 2011<br />
Necessi<strong>da</strong>de de uma<br />
terapeuta <strong>da</strong> fala.<br />
Áreas com níveis<br />
inferiores a 3 que<br />
causam maior<br />
preocupação:<br />
HGP 8,3%<br />
MAT 7,8%<br />
FQ 10%<br />
ING 15,6%<br />
CN 6,25%<br />
Outras áreas e níveis<br />
inferiores a 3, no final <strong>do</strong><br />
ano letivo:<br />
LP 1,5%<br />
FRAN 5%<br />
HIST 5%<br />
Taxa de retenções em<br />
2011: 1,3%<br />
Estratégias e medi<strong>da</strong>s de<br />
Intervenção<br />
Metas a atingir até 2014<br />
Elaboração e concretização de um<br />
Programa de Apoio Educativo que englobe<br />
as medi<strong>da</strong>s e activi<strong>da</strong>des de apoio.<br />
Elaboração e concretização de um<br />
Programa de Educação Especial.<br />
Envi<strong>da</strong>r esforços para a escola usufruir de<br />
apoio por parte de um terapeuta <strong>da</strong> fala<br />
para <strong>da</strong>r apoio a alunos carencia<strong>do</strong>s nessa<br />
área.<br />
Dinamização <strong>da</strong> sala de estu<strong>do</strong> a fim de<br />
que os alunos criem o hábito de lá<br />
recorrer e solicitar apoio por iniciativa<br />
própria.<br />
Apoio suplementar, especialmente às<br />
disciplinas com maiores taxas de<br />
insucesso.<br />
Reduzir a % de níveis inferiores a 3.<br />
Diagnóstico inicial nos conselhos de<br />
turma, <strong>do</strong>s alunos com dificul<strong>da</strong>des de<br />
aprendizagem.<br />
Identificação <strong>da</strong>s causas reais <strong>do</strong><br />
insucesso.<br />
Promoção de uma maior articulação<br />
curricular e interdisciplinar.<br />
Maior recurso às novas tecnologias<br />
Aprendizagem ativa através <strong>da</strong><br />
Experiência - Acção - Reflexão - Avaliação<br />
Dinamização de projetos de complemento<br />
curricular.
Recursos materiais<br />
Falta de algum<br />
material<br />
Desgaste e<br />
envelhecimento de<br />
material e<br />
equipamentos<br />
Aumentar os recursos<br />
materiais existentes:<br />
- upgrade <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res;<br />
- aquisição de uma<br />
fotocopia<strong>do</strong>ra para a<br />
reprografia;<br />
- aquisição de quadro<br />
interativo e <strong>da</strong>ta show para a<br />
pré;<br />
- aquisição de um PBX;<br />
- aquisição de material para a<br />
sala de música, ginásio e SPO,<br />
- aquisição de projetores,<br />
- aquisição de computa<strong>do</strong>res<br />
para a sala de alunos.<br />
Efetuar a manutenção <strong>do</strong><br />
material existente.<br />
Instalação de uma base<br />
informática única, na antiga<br />
oficina <strong>da</strong> escola, com um<br />
basti<strong>do</strong>r único, onde ficarão<br />
reuni<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as ligações<br />
internas: servi<strong>do</strong>res, router,<br />
switch, etc.<br />
Continuar a promover a<br />
aproximação <strong>da</strong> escola ao<br />
meio onde se insere e viceversa.<br />
Aperfeiçoar as relações com<br />
as enti<strong>da</strong>des locais.<br />
Salas de aula equipa<strong>da</strong>s<br />
com computa<strong>do</strong>r,<br />
quadro interativo e<br />
vídeo projetor.<br />
Sala de professores com<br />
6 computa<strong>do</strong>res (um<br />
para ca<strong>da</strong><br />
departamento) e uma<br />
impressora.<br />
Sala de diretores de<br />
turma com <strong>do</strong>is<br />
computa<strong>do</strong>res e uma<br />
impressora.<br />
Sala de informática com<br />
19 computa<strong>do</strong>res, 1<br />
impressora, 1 quadro<br />
interativo e 1 vídeo<br />
projetor.<br />
Biblioteca com 5<br />
computa<strong>do</strong>res e 3<br />
impressoras.<br />
Sala de convívio com 2<br />
computa<strong>do</strong>res.<br />
Serviços administrativos<br />
com 4 computa<strong>do</strong>res e 2<br />
impressoras.<br />
Conselho Executivo com<br />
3 computa<strong>do</strong>res e 2<br />
impressoras.<br />
Aumento <strong>do</strong>s espaços e activi<strong>da</strong>des de<br />
ocupação para alunos quan<strong>do</strong> não estão<br />
em activi<strong>da</strong>des lectivas.<br />
Rentabilização <strong>da</strong>s transferências de<br />
orçamento <strong>da</strong> RAA.<br />
Criação de receitas próprias para<br />
investimento em material e equipamento<br />
de apoio<br />
Gestão <strong>do</strong>s equipamentos existentes por<br />
forma a servir o maior nº de utiliza<strong>do</strong>res.<br />
Renovar os computa<strong>do</strong>res com tempo de<br />
vi<strong>da</strong> ultrapassa<strong>do</strong> há demasia<strong>do</strong> tempo, e<br />
cujo rendimento não é satisfatório.<br />
Continuar a manter o bom<br />
relacionamento com as instituições locais:<br />
- Policia de Segurança Pública<br />
-Bombeiros<br />
- Proteção civil<br />
- Juntas de freguesia: s. Antão e vila <strong>do</strong>
Aproximação <strong>da</strong><br />
escola às enti<strong>da</strong>des<br />
locais<br />
Remodelação e<br />
a<strong>da</strong>ptação de<br />
espaços físicos<br />
Prevenção de<br />
acidentes e<br />
procedimentos<br />
para fazer face a<br />
catástrofes naturais<br />
Manter activo o Jornal <strong>da</strong><br />
escola como forma de<br />
divulgar iniciativas e<br />
activi<strong>da</strong>des de to<strong>da</strong> a<br />
comuni<strong>da</strong>de educativa.<br />
Continuar a desenvolver<br />
esforços para a<strong>da</strong>ptar os<br />
espaços fiscos disponíveis às<br />
necessi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de<br />
educativa, nomea<strong>da</strong>mente<br />
<strong>do</strong>s alunos.<br />
Sensibilizar os alunos para a<br />
prevenção de acidentes<br />
escolares e extra-escolares:<br />
Saber como reagir em caso de<br />
terramoto ou outra catástrofe<br />
natural.<br />
Zelar pela segurança <strong>da</strong><br />
comuni<strong>da</strong>de escolar.<br />
Impressão trimestral <strong>do</strong><br />
jornal escolar<br />
Carregamentos <strong>da</strong><br />
página Web sempre que<br />
necessários.<br />
Não existe um espaço<br />
exterior de diversão,<br />
para além <strong>do</strong>s campos<br />
de jogos.<br />
3 Ensaios por ano<br />
lectivos<br />
<strong>Topo</strong>;<br />
- Centro intergeracional e Jardim de<br />
Infância “Bem-me-quer”.<br />
- Museu Francisco Lacer<strong>da</strong><br />
- Comissão de protecção de Crianças e<br />
jovens <strong>da</strong> Calheta (CPCJC)<br />
- Paróquias locais;<br />
- Câmara municipal <strong>da</strong> Calheta<br />
- Centro de Saúde – Uni<strong>da</strong>de de ilha<br />
- Ecoteca<br />
- Casas de Povo, etc.<br />
- Serviço de desporto de SJ<br />
Participar conjuntamente em activi<strong>da</strong>des<br />
diversas.<br />
Divulgar ativi<strong>da</strong>des e eventos.<br />
Enviar regularmente o jornal para<br />
divulgação.<br />
Manter a colaboração existente entre a<br />
escola e Associação de pais e<br />
Encarrega<strong>do</strong>s de Educação.<br />
Manter a divulgação <strong>do</strong> jornal escolar e <strong>da</strong><br />
página Web <strong>da</strong> escola.<br />
A<strong>da</strong>ptação de uma zona de recreio e<br />
activi<strong>da</strong>des lúdicas para os alunos <strong>do</strong>s 2º e<br />
3º ciclos.<br />
Realização de campanhas de<br />
sensibilização <strong>do</strong>s alunos para eventuais<br />
perigos que possam colocar em risco a<br />
saúde e até a própria vi<strong>da</strong>.<br />
Realização de exercícios de treino de<br />
formas de actuação, em caso de eventuais<br />
catástrofes.<br />
Manter a realização de 3 a 4 ensaios por<br />
ano.
Avaliação interna e<br />
externa <strong>da</strong> escola<br />
Falta de<br />
policiamento local.<br />
Envolvimento em<br />
projectos<br />
Promoção <strong>da</strong> saúde<br />
na Escola<br />
Implementação <strong>do</strong> modelo de<br />
avaliação externa <strong>da</strong>s escolas<br />
emana<strong>da</strong> pela DRE.<br />
Envi<strong>da</strong>r to<strong>do</strong>s os esforços<br />
para garantir a presença<br />
assídua <strong>da</strong>s forças <strong>da</strong> PSP<br />
junto à escola e na própria<br />
zona <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>, como factor<br />
dissuasor de conflitos ou<br />
comportamentos incorrectos.<br />
Desenvolver projectos de<br />
Inovação e Enriquecimento<br />
Pe<strong>da</strong>gógico<br />
que contribuam para a<br />
melhoria <strong>da</strong><br />
quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s aprendizagens<br />
Envolver ca<strong>da</strong> vez mais os<br />
alunos e os professores <strong>da</strong><br />
turma na abor<strong>da</strong>gem<br />
articula<strong>da</strong> de temas que<br />
promovam a saúde.<br />
Desenvolver trabalhos e<br />
projectos que visem o<br />
conhecer e o prevenir.<br />
Assegurar a presença de<br />
técnicos de saúde na escola.<br />
Apresentação <strong>do</strong> MAQE<br />
Em 2011:<br />
A presença <strong>da</strong> PSP junto<br />
à escola pouco<br />
frequente.<br />
A escola participou e<br />
mostrou-se disponível<br />
para vários projectos.<br />
Implementação <strong>do</strong><br />
projecto de saúde<br />
escolar.<br />
Implementação <strong>do</strong> modelo de avaliação-<br />
MAQE- com vista ao aperfeiçoamento e<br />
melhoramento <strong>do</strong>s aspectos menos<br />
fortes.<br />
Colaboração mútua com a PSP.<br />
Em 2014 pretende-se:<br />
Presença assídua <strong>da</strong> PSP junto à escola e<br />
na zona <strong>do</strong> <strong>Topo</strong>.<br />
· Continuação <strong>do</strong> desenvolvimento de<br />
projectos em parceria com outras escolas<br />
<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de<br />
europeia que promovam a<br />
multiculturali<strong>da</strong>de.<br />
· Participação em projectos de âmbito<br />
nacional que envolvam a comuni<strong>da</strong>de<br />
local e valorizem a Escola.<br />
· Participação em projectos de<br />
investigação/ acção relaciona<strong>do</strong>s com o<br />
ensino aprendizagem e o<br />
desenvolvimento <strong>do</strong>s alunos.<br />
Continui<strong>da</strong>de de participação e<br />
dinamização de:<br />
a) acções de sensibilização / prevenção;<br />
b) acções concerta<strong>da</strong>s com Encarrega<strong>do</strong>s<br />
de Educação<br />
c) acções de informação relaciona<strong>da</strong>s com<br />
a sexuali<strong>da</strong>de e toxicodependência<br />
-Encaminhamento para estruturas de<br />
apoio especializa<strong>da</strong>s.
AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO<br />
Pela sua própria génese, o Projecto Educativo é um <strong>do</strong>cumento que implica uma dinâmica para a<br />
qual concorre determinantemente o contributo <strong>da</strong><strong>do</strong> pela avaliação, ten<strong>do</strong> como referência a<br />
operacionalização <strong>do</strong> projecto, de forma a manter a actuali<strong>da</strong>de e o valor <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento orienta<strong>do</strong>r de<br />
to<strong>da</strong> a comuni<strong>da</strong>de educativa.<br />
Este processo é dinâmico, implican<strong>do</strong> uma energia de transformação onde é necessário:<br />
uma reflexão contínua sobre as práticas implementa<strong>da</strong>s<br />
que se criem equipas pluridisciplinares que permitam experiências pe<strong>da</strong>gógicas<br />
diversifica<strong>da</strong>s de acor<strong>do</strong> com as características <strong>da</strong> Escola e <strong>do</strong>s alunos.<br />
comunicação, responsabilização e uma grande motivação por parte <strong>do</strong>s professores, alunos<br />
e encarrega<strong>do</strong>s de educação.<br />
A avaliação permanente <strong>do</strong>s planos e projectos internas <strong>da</strong> escola, constitui a forma de avaliar o<br />
Projecto Educativo de Escola<br />
O nível de concretização deste Projecto Educativo fica determina<strong>do</strong> pela execução <strong>do</strong>s planos e<br />
projectos <strong>da</strong> escola.<br />
<strong>do</strong>cumento.<br />
A avaliação é feita anualmente, mediante relatórios <strong>da</strong>s estruturas educativas <strong>da</strong> Escola.<br />
No final <strong>do</strong> triénio, o Projecto Educativo será avalia<strong>do</strong> e dessa avaliação partir-se-á para um novo<br />
No entanto, a avaliação <strong>do</strong> Projecto Educativo de Escola desenvolver-se-á de mo<strong>do</strong> contínuo, uma<br />
vez que se trata de um processo vivo, aberto e operativo, em que a flexibilização é condição necessária<br />
para a sua execução e é parte integrante <strong>da</strong> sua existência. To<strong>do</strong>s os ajustamentos, reformulações e/ou<br />
a<strong>da</strong>ptações que, porventura, venham a verificar-se neste projecto, deverão ser alvo de acompanhamento,<br />
ao nível <strong>da</strong> avaliação, pela Assembleia de Escola.
CONCLUSÃO<br />
Aperfeiçoar uma instituição significa transformá-la num senti<strong>do</strong> positivo, de mo<strong>do</strong> a que possa<br />
concretizar, ca<strong>da</strong> vez melhor, os fins inerentes ao seu papel social. As transformações não devem ser,<br />
portanto, simples acontecimentos que causam algum impacto na comuni<strong>da</strong>de mas que se esgotam no seu<br />
próprio tempo e na memória. Elas têm que ser entendi<strong>da</strong>s, sobretu<strong>do</strong>, como mu<strong>da</strong>nças qualitativas /<br />
estruturais que permitam, simultaneamente, a a<strong>da</strong>ptação e a dinamização <strong>do</strong>s diversos contextos.<br />
Não se deve entender o Projecto Educativo de uma escola como um simples projecto pe<strong>da</strong>gógico<br />
que pretende programar um conjunto de activi<strong>da</strong>des pe<strong>da</strong>gógicas em torno de um problema organiza<strong>do</strong>r.<br />
Longe disso, ele é um instrumento / processo que dinamiza to<strong>da</strong> a instituição escolar, definin<strong>do</strong> os seus<br />
princípios, construin<strong>do</strong> a sua identi<strong>da</strong>de, traçan<strong>do</strong> objectivos e estratégias, seleccionan<strong>do</strong> recursos,<br />
promoven<strong>do</strong> esforços e compromissos e progredin<strong>do</strong> nas formas de organização. Ele enuncia uma política<br />
educativa global para a comuni<strong>da</strong>de e cria os suportes para os diversos <strong>do</strong>mínios <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> escolar.<br />
Por último, a parte mais importante de um Projecto Educativo está no querer e na criativi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s<br />
seus intervenientes. Há que distinguir entre o plano e o processo. É por isso que a parte mais importante<br />
<strong>do</strong> Projecto Educativo não é o plano que agora se estabelece, mas sim o processo, activo e dinâmico, que<br />
dele deve partir e que envolve to<strong>da</strong> a comuni<strong>da</strong>de. O tempo mostra-nos, continuamente, esta evidência<br />
eterna: a ver<strong>da</strong>de de qualquer projecto cria-se no alento <strong>do</strong> seu percurso.
BIBLIOGRAFIA<br />
LEMOS, Jorge; Teo<strong>do</strong>lin<strong>da</strong>, SILVEIRA (1999). Autonomia e gestão <strong>da</strong>s escolas. Legislação anota<strong>da</strong>. Porto.<br />
Porto Editora.
Elabora<strong>do</strong> por comissão designa<strong>da</strong> em Conselho Pe<strong>da</strong>gógico.<br />
Proposta aprova<strong>da</strong> em Conselho Pe<strong>da</strong>gógico, em 26 de janeiro de 2012.<br />
A Presidente <strong>do</strong> CP: ___________________________________________________________<br />
A presidente <strong>do</strong> Conselho Executivo: _______________________________________________<br />
Em _____ de _______________________________ de 2012.<br />
Aprova<strong>do</strong> em reunião de Assembleia: _______/_____/_______<br />
A Presidente <strong>da</strong> Assembleia de Escola: ______________________________________________