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Rosemyriam Ribeiro dos Santos Cunha - Programa de Pós ...

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As mulheres quando foram indagadas a respeito <strong>de</strong> seus problemas<br />

apontaram a “falta <strong>de</strong> conhecimento” ou “saber mais”, “a saú<strong>de</strong>”, “a solidão”, “a vida”<br />

e o “excesso <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s” como dificulda<strong>de</strong>s que encontram no cotidiano.<br />

A ausência <strong>de</strong> problemas também foi mencionada.<br />

O excesso <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> e solidão referiu-se às providências que são<br />

exigidas no dia a dia para o bom andamento da rotina da casa e da família e que<br />

são cumpridas por uma só pessoa, sem a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> divisão <strong>de</strong> tarefas. A<br />

“vida” foi consi<strong>de</strong>rada como uma tarefa difícil <strong>de</strong> ser vivida <strong>de</strong>vido aos problemas<br />

que surgem no seu <strong>de</strong>correr.<br />

A falta <strong>de</strong> conhecimentos refere-se a um melhor nível educacional que as<br />

tivesse instrumentalizado para a leitura e interpretação <strong>de</strong> textos e para interação<br />

com pessoas por elas consi<strong>de</strong>radas cultas. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> “saber mais” foi<br />

lembrada como um fator que interfere no convívio e realização das ativida<strong>de</strong>s da<br />

igreja que freqüentam.<br />

Os agravos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ou o mal-estar físico foi apontado como limitador na<br />

realização <strong>de</strong> tarefas domésticas, locomoção e convívio social, embora a maioria<br />

das entrevistadas tenha dado <strong>de</strong>poimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sfrutar <strong>de</strong> boa saú<strong>de</strong>. Apenas uma<br />

das mulheres, que na época da entrevista se encontrava em processo <strong>de</strong><br />

recuperação <strong>de</strong> uma doença grave que lhe acometeu os pulmões e o coração,<br />

mencionou dificulda<strong>de</strong>s ligadas ao seu estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no <strong>de</strong>correr da entrevista.<br />

As outras mulheres falaram sobre este assunto quando respon<strong>de</strong>ram a perguntas<br />

pontuais sobre sua saú<strong>de</strong>.<br />

Uma das entrevistadas citou – neste eixo, especificamente - os problemas <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> que acometem seu marido. Para ela, estes fatores po<strong>de</strong>m ocasionar<br />

aci<strong>de</strong>ntes e emergências que acarretam em internação hospitalar, consultas a<br />

especialistas e solicitação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> atendimento emergencial a domicílio.<br />

Quanto ao cuidado com a saú<strong>de</strong>, há entre as mulheres as que fazem controle<br />

médico mensal com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prevenir ou manter o quadro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> atual.<br />

Outras entrevistadas não contam com este tipo <strong>de</strong> acompanhamento e procuram o<br />

médico apenas quando surge um sintoma <strong>de</strong> doença.<br />

Os remédios que tomam referem-se ao controle da pressão e diabetes, ao<br />

tratamento <strong>de</strong> doenças que afetam o funcionamento do coração e pulmão e à<br />

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