No Compasso da História - MultiRio
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Ninguém segura este país Sinopse Costa e Silva, o presidente do AI-5, não terminou o mandato; a censura tenta manter os artistas longe da política; Elis Regina, a gaúcha que conquistou o Brasil; Médici: a ditadura em seu momento mais duro; as feras do Saldanha e o tri no México; Simonal, o astro de brilho efêmero; Geisel e a abertura lenta, gradual e segura; Chico Buarque dribla os censores; Figueiredo, o último general encerra o ciclo militar. 1 Ninguém segura este país 203
Ninguém segura este país 204 Sai um general, entra outro Moro num país tropical, abençoado [por Deus E bonito por natureza, mas que beleza Em fevereiro, em fevereiro Tem carnaval, tem carnaval Tenho um fusca e um violão Sou Flamengo Tenho uma nêga Chamada Tereza País tropical (Jorge Ben Jor) Quando o general Castello Branco passou a presidência para o general Arthur da Costa e Silva, em 15 de março de 1967, havia expectativas de que, em breve, o país retomaria a normalidade democrática. Era mais uma esperança do que um fato, já que Costa e Silva pertencia à chamada “linha dura” dos militares, tendo sido ministro do Exército de Castello Branco e imposto sua candidatura, afastando outros oficiais mais moderados. 2 . O presidente Costa e Silva, empossado em 1967 A eleição era por via indireta, e o país contava apenas com os dois partidos então criados: Arena e MDB. Eleito pelos votos da Arena, pois o MDB recusou-se a votar, Costa e Silva começou seu governo investindo em uma reforma administrativa, com medidas para combater a inflação, e ampliando o comércio exterior. No campo político, mais medidas duras: extinguiu a Frente Ampla, movimento que reunia inimigos históricos como Jango, Lacerda e Juscelino e que lutava pela redemocratização do país. O confronto político aumentava e a violência também: em 26 de junho de 1968, um carro-bomba explodiu na entrada do quartel do II Exército, em São Paulo, em um atentado promovido pela Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), grupo de esquerda que combatia o governo militar. Começava uma escalada de violência para a qual ninguém estava preparado. 3 . Caetano, Nana Caymmi e Gilberto Gil em passeata no Rio No Rio de Janeiro, um protesto de estudantes no restaurante universitário conhecido como Calabouço terminou com a morte do jovem Edson Luís em confronto com a Polícia Militar. A sociedade civil reagiu unindo-se em
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Ninguém segura este país<br />
Sinopse<br />
Costa e Silva, o presidente do AI-5, não terminou o man<strong>da</strong>to; a censura tenta<br />
manter os artistas longe <strong>da</strong> política; Elis Regina, a gaúcha que conquistou o<br />
Brasil; Médici: a ditadura em seu momento mais duro; as feras do Sal<strong>da</strong>nha e<br />
o tri no México; Simonal, o astro de brilho efêmero; Geisel e a abertura lenta,<br />
gradual e segura; Chico Buarque dribla os censores; Figueiredo, o último<br />
general encerra o ciclo militar.<br />
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