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Iniciação Antiga e Moderna - Fraternidade Rosacruz no Rio de ...

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Max Hein<strong>de</strong>l - <strong>Iniciação</strong> <strong>Antiga</strong> e <strong>Mo<strong>de</strong>rna</strong><br />

açoitassem. E os soldados, tecendo uma coroa <strong>de</strong> espinhos, puseram-na sobre sua cabeça e<br />

revestiram-<strong>no</strong> com um manto <strong>de</strong> púrpura. Depois aproximavam-se <strong>de</strong>le e diziam: Deus te<br />

salve, rei dos Ju<strong>de</strong>us e davam-lhe bofetadas.<br />

“Saiu Pilatos outra vez fora, e disse-lhes: Eis que vo-lo trago fora, para que<br />

conheçais que não encontro nele crime algum. Saiu, e eis Jesus trazendo a coroa <strong>de</strong><br />

espinhos e o manto <strong>de</strong> púrpura. E Pilatos disse-lhes: Eis aqui o homem! Então, os ministros<br />

e os príncipes dos sacerdotes tendo-o visto, gritaram, dizendo: Crucificai-o, crucificai-o!<br />

Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós e crucificai-o, porque eu não encontro nele crime algum.<br />

Respon<strong>de</strong>ram-lhe os Ju<strong>de</strong>us: Nós temos uma lei e, segundo a lei, <strong>de</strong>ve morrer, porque se fez<br />

filho <strong>de</strong> Deus... Pilatos procurava soltá-lo. Porém, os Ju<strong>de</strong>us gritavam dizendo: Se soltas<br />

este, não és amigo <strong>de</strong> César, porque todo aquele que se faz rei, é contra César... Eles<br />

gritavam: Tira-o, tira-o, crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Porque eu hei <strong>de</strong> crucificar o vosso<br />

rei? Respon<strong>de</strong>ram os pontífices: Não temos outro rei senão César. Então, entregou-o para<br />

que fosse crucificado. Eles tomaram Jesus e conduziram-<strong>no</strong> para fora. E, carregando sua<br />

cruz, saiu para um lugar que se chama Calvário, em hebraico Gólgota, on<strong>de</strong> o crucificaram,<br />

e com ele outros dois, um <strong>de</strong> cada lado e Jesus <strong>no</strong> meio. E Pilatos escreveu também um<br />

título e o pôs sobre a cruz. E estava escrito: Jesus <strong>de</strong> NaZareth, o Rei dos Ju<strong>de</strong>us”.<br />

Aqui temos o relato <strong>de</strong> como os estígmas ou as chagas foram produzidas <strong>no</strong> Herói<br />

dos Evangelhos, embora a sua localização não tenha sido <strong>de</strong>scrita corretamente e o<br />

processo esteja representado <strong>de</strong> uma forma narrativa, diferindo amplamente da maneira<br />

como estes fatos realmente aconteceram. Realmente, estamos diante <strong>de</strong> um dos Mistérios<br />

que <strong>de</strong>vem permanecer selados para o profa<strong>no</strong>, ainda que os fatos místicos subseqüentes<br />

sejam tão claros como ,o é a luz do dia para aqueles que a conhecem. O corpo físico não é<br />

absolutamente o homem real. Tangível, sólido e dotado <strong>de</strong> vida como o vemos, é, na<br />

verda<strong>de</strong>, a parte mais morta do ser huma<strong>no</strong>, cristalizado <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma matriz <strong>de</strong> veículos<br />

mais sutis, que são invisíveis à <strong>no</strong>ssa visão física atual. Se colocarmos uma bacia com água<br />

numa temperatura baixa , a água prontamente se converterá em gelo. Ao examinarmos esse<br />

gelo, encontraremos inúmeros e diminutos cristais com variadas formas geométricas e<br />

linhas <strong>de</strong> <strong>de</strong>marcação. Trata-se <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> força etérica, que estavam presentes na água<br />

antes <strong>de</strong>sta se congelar. Do mesmo modo que a água endureceu e se mo<strong>de</strong>lou a essas linhas,<br />

assim também <strong>no</strong>ssos corpos físicos congelam-se e solidificam-se ao longo das linhas <strong>de</strong><br />

força etérica <strong>de</strong> <strong>no</strong>sso invisível corpo vital que, <strong>no</strong> curso <strong>no</strong>rmal da vida, se encontra<br />

emaranhadamente unido ao corpo <strong>de</strong>nso - esteja ele <strong>de</strong>sperto ou adormecido - até que à<br />

morte dissolva essa ligação. Mas, como a <strong>Iniciação</strong> implica na liberação do homem<br />

verda<strong>de</strong>iro do corpo <strong>de</strong> pecado e da morte, a fim <strong>de</strong> que possa voar muito alto nas esferas<br />

mais sutis à sua vonta<strong>de</strong>, e voltar <strong>no</strong> momento que <strong>de</strong>sejar, é óbvio que antes que isto possa<br />

ser alcançado, antes que o objetivo da <strong>Iniciação</strong> se realize completamente, a engrenagem do<br />

corpo <strong>de</strong>nso e do veículo etérico, que é tão forte e rígido na humanida<strong>de</strong> comum, precisa<br />

ser <strong>de</strong>sfeita. Como essa união é mais forte e sentida na palma das mãos, <strong>no</strong> arco dos pés e<br />

na cabeça, as escolas <strong>de</strong> ocultismo concentram seus esforços para cortar a conexão em tais<br />

pontos e produzir os estígmas invisivelmente.<br />

Ao Cristão Místico falta-lhe conhecimento <strong>de</strong> como atuar sem produzir<br />

manifestação exterior. O estígma <strong>de</strong>senvolve-se nele espontaneamente por sua <strong>de</strong>voção a<br />

Cristo e por seus constantes esforços em imitá-Lo em todos os momentos. Esse estigma<br />

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