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Iniciação Antiga e Moderna - Fraternidade Rosacruz no Rio de ...

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CAPÍTULO VI<br />

A LUA NOVA E A INICIAÇÃO<br />

Max Hein<strong>de</strong>l - <strong>Iniciação</strong> <strong>Antiga</strong> e <strong>Mo<strong>de</strong>rna</strong><br />

Quando o candidato penetrava <strong>no</strong> portão oriental do Templo buscando luz,<br />

<strong>de</strong>parava-se com o fogo do Altar dos Sacrifícios, que emitia uma luz fraca envolvida numa<br />

nuvem <strong>de</strong> fumaça. Encontrava-se na condição <strong>de</strong> escuridão espiritual do homem comum;<br />

trazia encerrada a luz interna, portanto, era necessário dar-lhe a luz externa. Mas, para<br />

po<strong>de</strong>r entrar na escura Câmara Oci<strong>de</strong>ntal, já <strong>de</strong>via ter <strong>de</strong>senvolvido o lumi<strong>no</strong>so corpo-alma<br />

pelos serviços prestados à humanida<strong>de</strong>. Então, era instruído a ter a luz <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> si próprio,<br />

“a luz que ilumina todo homem”. Se não possuisse essa luz, não teria acesso à sala escura<br />

do Templo.<br />

O que acontece secretamente <strong>no</strong> Templo é mostrado claramente <strong>no</strong>s céus. Assim<br />

como a Lua recolhe a luz solar em sua passagem da Nova à Cheia, assim também o homem<br />

que trilha a senda da santida<strong>de</strong> pelo uso das valiosas oportunida<strong>de</strong>s na Sala Leste, prestando<br />

serviço amoroso e <strong>de</strong>sinteressado, reúne o material com o qual construirá o lumi<strong>no</strong>so<br />

“Manto Nupcial”, que é melhor amalgamado nas <strong>no</strong>ites <strong>de</strong> Lua Cheia. Mas, inversamente,<br />

como a Lua vai per<strong>de</strong>ndo a luz à medida que se aproxima do Sol para começar um <strong>no</strong>vo<br />

ciclo com a fase da Lua Nova, assim também, <strong>de</strong> acordo com a Lei <strong>de</strong> Analogia, os que<br />

juntaram seus tesouros e os <strong>de</strong>positaram <strong>no</strong> céu por suas boas ações, estão, num certo<br />

tempo do mês, mais próximos <strong>de</strong> sua Fonte nas esferas superiores e <strong>de</strong> seu Criador, o Fogo-<br />

Pai, que em qualquer outra ocasião. Assim como os gran<strong>de</strong>s salvadores da humanida<strong>de</strong><br />

nascem <strong>no</strong> solstício <strong>de</strong> inver<strong>no</strong> na mais longa e escura <strong>no</strong>ite do a<strong>no</strong>, assim também o<br />

processo da <strong>Iniciação</strong> traz ao nascimento <strong>no</strong> mundo invisível um dos salvadores me<strong>no</strong>res, o<br />

Auxiliar Invisível, na mais longa e mais escura <strong>no</strong>ite <strong>de</strong> cada mês, isto é na <strong>no</strong>ite <strong>de</strong> Lua<br />

Nova, quando a órbita lunar está na parte mais oci<strong>de</strong>ntal do céu.<br />

Todo <strong>de</strong>senvolvimento oculto começa com o corpo vital, e a palavra-chave <strong>de</strong>sse<br />

veículo é “repetição”. Para atingirmos melhor os <strong>no</strong>ssos objetivos, a repetição é necessária,<br />

pois ela conduz ao entendimento da consumação final, o ponto convergente <strong>de</strong> toda esta<br />

caminhada. Vamos examinar <strong>de</strong> outro ângulo as três espécies <strong>de</strong> fogo do interior do<br />

Templo.<br />

Perto do portão oriental ficava o Altar dos Sacrifícios. Naquele Altar, a fumaça era<br />

continuamente gerada pela queima dos corpos sacrificados, e a coluna <strong>de</strong> fumo era vista à<br />

longa distância e amplamente pela multidão não instruída <strong>no</strong>s mistérios inter<strong>no</strong>s da vida. A<br />

chama, a luz escondida nessa nuvem <strong>de</strong> fumaça, era fracamente percebida por alguns. Isto<br />

prova que a gran<strong>de</strong> maioria da humanida<strong>de</strong> apren<strong>de</strong> principalmente pelas leis imutáveis da<br />

natureza, que exigem certos sacrifícios, quer perceba isso ou não. Do mesmo modo que a<br />

chama da purificação era alimentada pelos corpos mais inferiores e grosseiros dos animais<br />

sacrificados, como exigia a lei <strong>de</strong> Moisés, assim também hoje, as massas mais baixas e<br />

passionais que compõem a humanida<strong>de</strong>, estão sendo dominadas muito mais pelo medo da<br />

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