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Iniciação Antiga e Moderna - Fraternidade Rosacruz no Rio de ...

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Max Hein<strong>de</strong>l - <strong>Iniciação</strong> <strong>Antiga</strong> e <strong>Mo<strong>de</strong>rna</strong><br />

O Altar do Incenso ou Altar <strong>de</strong> Ouro, era o terceiro objeto do mobiliário da Sala<br />

Leste do Templo. Ficava <strong>no</strong> centro da sala, isto é, a meio caminho entre as pare<strong>de</strong>s <strong>no</strong>rte e<br />

sul, em frente ao segundo véu. Nenhuma carne era queimada nesse altar e nenhum sangue<br />

jamais fora <strong>de</strong>rramado sobre ele, exceto em ocasiões muito solenes, e apenas os seus vasos<br />

eram marcados com a mancha vermelha. A fumaça que <strong>de</strong>les se elevava <strong>de</strong>sprendia-se do<br />

incenso. Isso acontecia todas as manhãs e todas as <strong>no</strong>ites, preenchendo o Santuário com<br />

uma nuvem <strong>de</strong> fragrância agradável que impregnava todo o ambiente interior e que se<br />

estendia por algumas milhas ao redor. Por ser queimado todos os dias foi chamado: “um<br />

perpétuo incenso diante do Senhor”.<br />

Não era simplesmente um incenso comum queimado, mas um composto <strong>de</strong>ste com<br />

outras espécies doces, elaborado sob a direção <strong>de</strong> Jeová para este fim especial e por isso<br />

consi<strong>de</strong>rado santo, <strong>de</strong> modo que a nenhum homem fosse possível manipular essa<br />

composição para uso comum. O sacerdote era encarregado <strong>de</strong> zelar para que nenhum<br />

incenso estranho fosse oferecido <strong>no</strong> Altar <strong>de</strong> Ouro, isto é, nenhum outro que não tivesse a<br />

composição sagrada. Esse Altar estava colocado diretamente diante do véu, do lado <strong>de</strong> fora,<br />

mas antes do Propiciatório, que estava <strong>de</strong>ntro da sala do segundo véu. Por isso, quem<br />

ministrasse <strong>no</strong> Altar do Incenso não podia ver o Propiciatório por causa do véu interposto;<br />

mas <strong>de</strong>via olhar nessa direção e direcionar-lhe o incenso. Era costume, quando a nuvem<br />

fragrante do incenso se erguia por cima do templo, que todas as pessoas que estivessem <strong>no</strong><br />

Átrio do Santuário enviassem, pessoal e silentemente, suas preces a Deus.<br />

O Místico significado da Sala Leste e seu Mobiliário<br />

O Can<strong>de</strong>labro <strong>de</strong> ouro<br />

Como se afirmou anteriormente, quando o sacerdote permanecia <strong>no</strong> centro da Sala<br />

Leste do Tabernáculo, o Can<strong>de</strong>labro <strong>de</strong> Sete Braços ficava ao seu lado esquerdo, em<br />

direção ao sul. Isto simbolizava o fato <strong>de</strong> que os sete dadores <strong>de</strong> luz ou planetas que trilham<br />

a dança do círculo místico ao redor da órbita central, o Sol, percorrem a estreita faixa<br />

abrangendo oito graus em cada lado da trajetória do Sol, que é chamada zodíaco. “Deus é<br />

Luz” e os “Sete Espíritos diante do Tro<strong>no</strong>” são chamados os ministros <strong>de</strong> Deus. São os<br />

mensageiros da luz para a humanida<strong>de</strong>. Eles <strong>no</strong>s guiaram <strong>no</strong> caminho evolutivo. Assim<br />

como os céus ficam iluminados quando a Lua em suas fases chega à “plenitu<strong>de</strong>” na parte<br />

leste dos céus, também a Sala Leste do Tabernáculo ficava plena <strong>de</strong> LUZ, indicando<br />

visivelmente a presença <strong>de</strong> Deus e seus Sete Ministros, os Anjos Estelares.<br />

Po<strong>de</strong>mos <strong>no</strong>tar a luz do Can<strong>de</strong>labro <strong>de</strong> Ouro, que era clara e sua chama não possuia<br />

odor, e compará-la com a fumaça do Altar dos Sacrifícios que, <strong>de</strong> certo modo, gerava trevas<br />

em vez <strong>de</strong> dissipá-las. Mas, há ainda um significado mais profundo e sublime neste símbolo<br />

do fogo, que só abordaremos quando falarmos da Glória <strong>de</strong> Shekinah, cujo brilho<br />

<strong>de</strong>slumbrante pairava acima do Propiciatório, na Sala Oci<strong>de</strong>ntal. Antes que possamos<br />

<strong>de</strong>cifrar esse tema, <strong>de</strong>vemos enten<strong>de</strong>r todos os símbolos que estão entre o Can<strong>de</strong>labro <strong>de</strong><br />

Ouro e o Sublime Fogo do Pai, que era a coroação da glória do Sanctum Sanctorum, a parte<br />

mais sagrada do Tabernáculo <strong>no</strong> Deserto.<br />

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