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1823 Sant'Ana do Livramento - Filhos de Santana

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Prédios históricos <strong>de</strong> gestão municipal<br />

<strong>1823</strong> - Carlos Alberto Potoko - 152 -<br />

O Palácio Moysés Vianna<br />

Conforme os registros <strong>de</strong> Ivo Caggiani, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a elevação<br />

<strong>de</strong> Sant’Ana <strong>do</strong> <strong>Livramento</strong> { categoria <strong>de</strong> Vila, em 1857,<br />

uma das gran<strong>de</strong>s preocupações <strong>do</strong> novo Município foi a <strong>de</strong><br />

construir um edifício. O terreno foi adquiri<strong>do</strong> <strong>de</strong> Aparício<br />

Martins, Arthur Garcia e Coroliano Cabeda pelo valor total<br />

<strong>de</strong> 23 contos <strong>de</strong> réis. “As obras foram iniciadas em março<br />

<strong>de</strong> 1909. Praticamente, to<strong>do</strong> o material para a construção <strong>do</strong> edifício foi importa<strong>do</strong> <strong>do</strong> Uruguai.<br />

A ‘terra romana’ (cimento) foi adquiri<strong>do</strong> da firma F. Rocco & Cia. E os assoalhos e forros<br />

met|licos da firma ‘Universal’ <strong>de</strong> Enrique Acquarone. Os mármores foram forneci<strong>do</strong>s pela<br />

“Marmoleria Luiz Raffo” que enviou, inclusive, <strong>de</strong> Montevidéu os operários especializa<strong>do</strong>s para<br />

a sua colocação, sen<strong>do</strong> a maioria <strong>de</strong>les italianos. O reboco externo, com areia vinda da capital<br />

uruguaia, foi executa<strong>do</strong> por Antônio Apoitia, um espanhol que <strong>de</strong>ixou o seu nome liga<strong>do</strong> ao<br />

progresso <strong>de</strong> Sant’Ana. O projeto <strong>do</strong> edifício, <strong>de</strong> autoria <strong>do</strong> arquiteto Cayetano Carcavallo<br />

também veio <strong>de</strong> Montevidéu.<br />

A execução da obra esteve a cargo <strong>do</strong> construtor Jerônymo Tentardini, ten<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>, entre<br />

outros, os seguintes pedreiros: Octávio Barrada, João Tentardini, João Vicente Boaventura<br />

Gonzales, Loreto Carretoni, Antônio Soares, Germano Pintos, Horácio Duque, João Bernar<strong>do</strong>,<br />

Demétrio Maciel, Antônio <strong>do</strong>s Santos, Demétrio Lencina, Francisco Paz, Octacílio César,<br />

Francisco <strong>do</strong>s Santos, Valentim Vieira, Sisnan<strong>de</strong>s Quintana, Acácio Tentardini, Chistovam<br />

Tentardini, Geraldino Barbosa, Antônio Tavares e Manoel Moraes. O ma<strong>de</strong>iramento e assoalhos<br />

foram feitos por Germano Marmontel e to<strong>do</strong> o serviço em ferro por Manoel Prates Garcia.<br />

A partir <strong>do</strong> final <strong>de</strong> 1910, o edifício passou a ser utiliza<strong>do</strong>, ainda que precariamente. A sua<br />

conclusão, porém, teve lugar na administração <strong>do</strong> Inten<strong>de</strong>nte Coronel Juvêncio Maximiliano <strong>de</strong><br />

Lemos. Para os serviços <strong>de</strong> acabamento em gesso, pintura, etc., foi contrata<strong>do</strong>, em 1919, o hábil<br />

artista Hans Pellig, que já trabalhara no Palácio Piratini. O custo total <strong>do</strong> Paço Municipal,<br />

<strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> com muita justiça <strong>de</strong> ‘Pal|cio Moysés Vianna’, foi <strong>de</strong> pouco mais <strong>de</strong> 300 contos <strong>de</strong><br />

réis.<br />

No dia 10 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2010 foi promovida uma solenida<strong>de</strong> para marcar o centenário <strong>do</strong><br />

Palácio Moysés Vianna, se<strong>de</strong> da Prefeitura <strong>de</strong> <strong>Sant'Ana</strong> <strong>do</strong> <strong>Livramento</strong>. O prefeito Wainer<br />

Macha<strong>do</strong>, juntamente com autorida<strong>de</strong>s, convida<strong>do</strong>s e imprensa, participam <strong>do</strong> ato oficial <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scerramento <strong>de</strong> placa alusiva aos 100 anos <strong>do</strong> prédio histórico, quan<strong>do</strong> foi assinalada<br />

oficialmente a matrícula da área construída juntamente com terreno, <strong>de</strong> 1902,50 m2, obtida<br />

em 27 <strong>de</strong> junho 2005, pois até a referida data não possuía escritura. Conforme fichas <strong>de</strong>

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