1823 Sant'Ana do Livramento - Filhos de Santana
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no Río <strong>de</strong> Janeiro e gentilmente brinda<strong>do</strong>s para a sua finalida<strong>de</strong> pela Comissão Brasileira <strong>de</strong><br />
Limites. Na torre, lá em cima perto da pirâmi<strong>de</strong> há 2 relógios que marcam a hora, um <strong>de</strong> frente<br />
para o Uruguai e o outro <strong>de</strong> frente para o Brasil. É o último marco <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no século 20, o mais<br />
importante e o mais belo <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s, é um Obelisco que une nossas cida<strong>de</strong>s, nos agasalha a<br />
irmanda<strong>de</strong>, na única praça <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> que pertence a <strong>do</strong>is países. É um monumento ao convívio<br />
pacífico entre <strong>do</strong>is povos e sem dúvida é um marco épico <strong>de</strong> valor muito caro aos santanenses e<br />
aos riverenses.<br />
A Mãe<br />
Obra <strong>do</strong> escultor uruguaio José Belloni, foi <strong>do</strong>ada pelos Rotary <strong>de</strong><br />
Rivera e <strong>Livramento</strong>. O conjunto <strong>do</strong> monumento foi projeta<strong>do</strong> pelo<br />
arquiteto uruguaio Don Mo<strong>de</strong>sto Paes Sere e foi calcula<strong>do</strong> e construí<strong>do</strong><br />
sob a direção <strong>do</strong> engenheiro brasileiro Antenor Trinda<strong>de</strong> Barbosa. Foi<br />
inaugura<strong>do</strong> em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1960.<br />
A Fonte luminosa<br />
Foi <strong>do</strong>ada pelo Rotary Rivera-<strong>Livramento</strong> e inaugurada em 25 <strong>de</strong><br />
agosto <strong>de</strong> 1953 num espaço circular <strong>de</strong> 12 metros <strong>de</strong> diâmetro. A<br />
fonte luminosa é <strong>do</strong>tada neste lugar <strong>de</strong> instalações <strong>de</strong> água e<br />
energia elétrica e construí<strong>do</strong> ali uma câmara subterrânea<br />
<strong>de</strong>stinada para a colocação <strong>de</strong> um motor <strong>de</strong> recuperação da água<br />
esguichada. Também as águas <strong>de</strong>sta fonte tem a sua vertente em conexão com a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto<br />
da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Rivera.<br />
O ELO<br />
O nome é um termo que significa um anel, símbolo <strong>de</strong> união, no caso,<br />
entre duas cida<strong>de</strong>s orgulhosamente batizadas, pelo povo da fronteira, <strong>de</strong><br />
irmãs. O que esta figura, <strong>de</strong> estranho significa<strong>do</strong> para muitos, foi situada<br />
na linha divisória em 27 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1984, obra <strong>do</strong> artista santanense<br />
Alfre<strong>do</strong> “Peninha” Rolim, popular personagem fronteiriço, sob abrigo <strong>de</strong><br />
duas ban<strong>de</strong>iras municipais, <strong>de</strong> Sant’Ana <strong>do</strong> <strong>Livramento</strong> e <strong>de</strong> Rivera. Ele<br />
está assenta<strong>do</strong> sobre um baldrame <strong>de</strong> mármore negro, constituí<strong>do</strong> <strong>de</strong> um<br />
casal, duas figuras entrelaçadas, que simbolizam a integração das duas comunida<strong>de</strong>s da<br />
Fronteira da Paz. A escultura <strong>de</strong> bronze com <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> alumínio, olha <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seu sóli<strong>do</strong> corpo<br />
<strong>de</strong> duas toneladas e três mil parafusos, com 1,20 metro <strong>de</strong> largura e 3 <strong>de</strong> altura, as duas cida<strong>de</strong>s<br />
que se enten<strong>de</strong>m recortan<strong>do</strong> o horizonte <strong>de</strong> nossas formosas coxilhas.<br />
<strong>1823</strong> - Carlos Alberto Potoko - 150 -