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1823 Sant'Ana do Livramento - Filhos de Santana

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Alceu Wamosy, (assinala<strong>do</strong> na foto) Publicou<br />

seu primeiro livro <strong>de</strong> poesia, Flâmulas, em<br />

1913. Na época já trabalhava como<br />

colabora<strong>do</strong>r no jornal A Cida<strong>de</strong>, funda<strong>do</strong> por<br />

seu pai, em Alegrete, RS. A partir <strong>de</strong> 1917 tornou-se<br />

proprietário <strong>do</strong> jornal O Republicano, apoian<strong>do</strong> o<br />

Parti<strong>do</strong> Republicano. Continuou colaboran<strong>do</strong> para<br />

diversos diários, como os jornais A Notícia, A<br />

Fe<strong>de</strong>ração, O Diário e a revista A Máscara. Publicou<br />

as obras poéticas Na Terra Virgem (1914) e Coroa <strong>de</strong> Sonho (1923). Postumamente foram publica<strong>do</strong>s<br />

Poesias Completas (1925) e Poesia Completa (1994). Poeta simbolista, Alceu Wamosy escreveu poemas<br />

cheios <strong>de</strong> <strong>de</strong>sencanto, em uma produção que se <strong>de</strong>stacou no sul <strong>do</strong> país e é uma das mais significativas<br />

<strong>do</strong> Simbolismo brasileiro.<br />

A revolução <strong>de</strong> 1923 no Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul teve o<br />

seu apogeu na ponte <strong>do</strong> Ibirapuitã. No inverno<br />

rigoroso daquele ano, ali mediram forças, o mais<br />

prestigia<strong>do</strong> general maragato e o mais aguerri<strong>do</strong><br />

comandante legalista. Ao longo <strong>de</strong> to<strong>do</strong> ano eles vão<br />

se enfrentar em vários pontos <strong>do</strong> mapa da fronteira<br />

oeste <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Mas o combate da ponte foi<br />

<strong>de</strong>cisivo para mostrar ao Brasil e ao presi<strong>de</strong>nte Artur Bernar<strong>de</strong>s que os revolucionários não tinham<br />

forças para por em cheque o governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, o qual tinha ao seu la<strong>do</strong>, além da estrutura <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r,<br />

tinha a viação férrea, o telégrafo, a aguerrida Brigada Militar e até mesmo um duro e bem treina<strong>do</strong><br />

esquadrão <strong>de</strong> uruguaios. O presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Brasil, hostiliza<strong>do</strong> durante a campanha eleitoral pelo Parti<strong>do</strong><br />

Republicano Rio-Gran<strong>de</strong>nse (PRR) teria <strong>de</strong>creta<strong>do</strong> a intervenção no RS com prazer revanchista, se<br />

pu<strong>de</strong>sse argumentar que o governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> per<strong>de</strong>ra o controle da situação. Essa era a gran<strong>de</strong><br />

esperança <strong>do</strong>s maragatos, mas tal situação nunca ocorreu.<br />

* fonte: O cambate da Ponte <strong>do</strong> Ibirapuitã - Antonio Augusto Fagun<strong>de</strong>s<br />

<strong>1823</strong> - Carlos Alberto Potoko - 139 -<br />

Passos <strong>de</strong> Prestes em <strong>Livramento</strong><br />

É importante registrar a história <strong>de</strong> Luis Carlos<br />

Prestes, pois além <strong>de</strong> ele ser um mito, esteve aqui em<br />

1960 em visita aos túmulos das quatro vítimas <strong>do</strong><br />

conheci<strong>do</strong> caso: “A chacina <strong>do</strong>s 4 A”, quan<strong>do</strong> em 24<br />

<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1950 foram ceifadas as vidas <strong>de</strong><br />

quatro militantes <strong>do</strong> PCB no largo <strong>do</strong> Parque<br />

Internacional. Luiz Carlos Prestes nasceu em Porto<br />

Alegre, na casa <strong>de</strong> seus pais na Rua Riachuelo, no dia<br />

3 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1898, foi um <strong>do</strong>s maiores heróis brasileiros, ten<strong>do</strong> como marcas <strong>de</strong> sua vida a<br />

coerência, a honestida<strong>de</strong> e a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> a princípios e valores morais. No fim <strong>de</strong> sua vida, já após

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