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ANTIJESUÍTISMO EUROPEU: RELAÇÕES POLÍTICO ...

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Szluha 3 4 3e Franz Wolff. 3 4 4Não podiam regressar à sua pátria, através<br />

dos Estados da Igreja, como os outros jesuítas expulsos, tendo de<br />

passar até ao ano da primeira libertação (1767), na sua maior parte até<br />

1777, nos presídios portugueses.<br />

Ter-se-á de reconhecer aos jesuítas de língua alemã uma posição<br />

particular, devido ao seu tratamento, após ser efectuada a expulsão?<br />

Por que razão os jesuítas não portugueses — neste caso os membros<br />

de Províncias de língua alemã da Ordem — ficaram em Lisboa, não<br />

tendo sido entregues, como a maioria, aos Estados da Igreja?<br />

A mais recente investigação, na mais bem estudada Província da<br />

Ordem, a do Paraguai, e a partir do número estatístico do «Jesuítas<br />

Germanos», 3 4 3 lançou a suposição de uma sua posição particular, suposição<br />

que para ser confirmada necessita ainda de uma investigação<br />

pormenorizada. 146 Para a zona de influência portuguesa faltam trabalhos<br />

preliminares semelhantes e os ineios necessários. No entanto, a<br />

permanência de jesuítas estrangeiros em Lisboa foi interpretada como<br />

estratégia política: tratar-se-ia de impedir que as informações dos<br />

jesuítas, sobre as áreas de missão, fossem divulgadas na Europa. 3 4 7<br />

Nasceu, em 1725, em Gyalu/Hungria; entrou para a Companhia cm 1738<br />

(Província austríaca); 1753-1759, missionário no Brasil (Maranhão): 1759, preso<br />

em Azeitão; libertado em 1764, veio a morrerem Graz ('?): Eckart 141; Sommervogel<br />

VII 1786s; Huondcr 161; Hamann, Jesuiten 375; Busch 269.<br />

1 4 4 Nasceu em 1707, cm Landeck/Glatz; entrou para a Companhia em 1723<br />

(Província da Boémia); 1738-1759, missionário no Brasil (Maranhão): 1760. preso<br />

em S. Julião, onde morreu em 1767: Eckart 99, 158s; Sommervogel VIII 1199s;<br />

Huonder 161s; Hamann, Jesuiten 374; Fischer 181; Busch 266.<br />

3 4 5 Storni. Consideraciones 13s, refere-se aos 95 jesuítas das Províncias de<br />

língua alemã incluídos em: Storni, Catalogo, que detinham, em número, apenas a<br />

quarta posição, após os grupos ibérico, crioulo e italiano.<br />

14f' Becker 176-183. lança a questão da importância da participação da parte<br />

«habsburguense» entre os jesuítas, não respondendo, no entanto, por falta de<br />

trabalho prévio de arquivo. Cf., para a participação de missionários austríacos na<br />

América Latina: Otruba 433s; em geral: Bettray 54s; para as Reduções: Prellwitz;<br />

para a Nova Granada: Randa.<br />

3 4 7 Koch II 1451 CPombal'): «Rücksichtslos ließ Pombal viele ausländische<br />

Glaubensboten in die Kerker von S. Julião, Beiern, S. Jorge, Almeida usw. werfen,<br />

wahrscheinlich, um zu verhindern, daß durch diese die Wahrheit vorzeitig in alle<br />

Länder getragen würde.» Para os missionários jesuítas, cf. o pouco convincente<br />

Murr 125: «... war für diese, menschlicher Weise gesprochen, die Rückberufung aus<br />

diesen barbarischen Gegenden nach Europa gar keine Strafe, sondern vielmehr eine<br />

Gunst. Dieses merkte Carvalho und das war ihm schon genug, daß er wegen der<br />

Ausländer andere Maßregeln ergriff und sie anders behandelte.»

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