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Marcos Abalde Covelo - Desvelando as mentiras de Feijoo

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A: As pare<strong>de</strong>s do teatro.<br />

B: As pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> europa.<br />

A: As pare<strong>de</strong>s do f<strong>as</strong>cismo estám em constante transformaçom.<br />

B: som difus<strong>as</strong>, instáveis.<br />

A: Chegam a se fazer invisíveis.<br />

B: som par<strong>as</strong>it<strong>as</strong>. tal como a família, o trabalho ou a linguagem.<br />

tal como nós. Par<strong>as</strong>it<strong>as</strong>.<br />

A: As palavr<strong>as</strong> <strong>de</strong>svelam e ocultam o caos da experiência.<br />

B: nom contenhem a dissoluçom da lógica.<br />

A: simplesmente ocultam-na.<br />

B: Aprisionados numha garrafa. A ruptura dos limites do<br />

discurso.<br />

A: beijar a terra ar<strong>de</strong>nte do inferno.<br />

B: Meter <strong>as</strong> maos n<strong>as</strong> entranh<strong>as</strong> do cavalo.<br />

A: As palavr<strong>as</strong> acabam. nom som suficientes. sentir. <strong>de</strong>ixar-<br />

-se levar pola música.<br />

B: o nome próprio como umha ilusom <strong>de</strong> permanência.<br />

A: o nome próprio nom terma <strong>de</strong> nós. A re<strong>de</strong> nom apanha<br />

nada.<br />

B: o nome fica junto <strong>as</strong> mosc<strong>as</strong>.<br />

A: o rio flui.<br />

B: A cruelda<strong>de</strong> do ditador é a ligeireza com que toma a sua<br />

falta <strong>de</strong> precisom. A tristeza do funcionário transforma-se<br />

no êxt<strong>as</strong>e do carniceiro.<br />

A: A literalida<strong>de</strong> da nossa repetiçom.<br />

B: É puro canibalismo.<br />

A: Algo ou alguém mete-me a mao na boca. Vejo a transparência<br />

da carne em pó, a transmutaçom do <strong>de</strong>serto em<br />

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