Marcos Abalde Covelo - Desvelando as mentiras de Feijoo
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<strong>Marcos</strong> <strong>Abal<strong>de</strong></strong> <strong>Covelo</strong><br />
D: M<strong>as</strong> quem se interessa pol<strong>as</strong> andorinh<strong>as</strong>? Isto nom é literatura.<br />
Isto é vida.<br />
C: som <strong>as</strong> peles <strong>de</strong> serpente <strong>as</strong> que nos fam duvidar. P<strong>as</strong>so à<br />
frente! Gritavam. Punham-lhes <strong>as</strong> algem<strong>as</strong>. Pouco tempo<br />
<strong>de</strong>pois sentíamos <strong>as</strong> <strong>de</strong>scarg<strong>as</strong>. dormiam sobre palha <strong>de</strong><br />
centeio. os vizinhos estavam obrigados a levá-la. Comiam<br />
<strong>as</strong> erv<strong>as</strong> dos muros da fame que p<strong>as</strong>savam.<br />
D: Há quem di que nom há verda<strong>de</strong>s absolut<strong>as</strong>. e a meu irmao<br />
que o fodam. Algo faria.<br />
C: eu mandava-os a srebrenica e como prémio <strong>de</strong> consolaçom<br />
a fazer chair<strong>as</strong> aos Alpes dináricos.<br />
D: nom me escuit<strong>as</strong>? eu estava ali.<br />
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A: Por fim! levo umha semana à tua procura.<br />
B: Como me encontrache?<br />
A: Porque aqui venhem a morrer os cavalos.<br />
B: <strong>de</strong>ixa-te <strong>de</strong> parvad<strong>as</strong>.<br />
A: nom sujes o teu corpo com esta terra.<br />
B: nom te met<strong>as</strong> on<strong>de</strong> nom és chamado.<br />
A: eu só quero o melhor para ti.<br />
B: entom <strong>de</strong>ixa-me fazer a mim o que quiser.<br />
A: tu sabes por que aqui <strong>as</strong> árvores se erguem tam fortes e<br />
sinistr<strong>as</strong>? tu sabe-lo?<br />
B: sei-no, por isso estou aqui.<br />
A: Por favor, nom dig<strong>as</strong> iso.<br />
B: Por que se é verda<strong>de</strong>?<br />
A: séculos e séculos <strong>de</strong> sangue alimentárom est<strong>as</strong> árvores.<br />
Volta, por favor, volta. nom afogues os pássaros que<br />
cantam n<strong>as</strong> tu<strong>as</strong> maos. Volta. tua mai ameaçou-me com<br />
matar-me se nom te levava.<br />
B: Minha mai pensa que é mui valente e que todo se soluciona<br />
aos gritos, m<strong>as</strong> <strong>as</strong> cous<strong>as</strong> nom se fam <strong>as</strong>sim.<br />
A: tu bem sabes como é tua mai.<br />
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