Marcos Abalde Covelo - Desvelando as mentiras de Feijoo
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48<br />
Canibalismo<br />
entre partir-che esta mao (dá-lhe umha pisa<strong>de</strong>la na mao)<br />
ou partir-che esta outra (dá-lhe umha pisa<strong>de</strong>la na outra).<br />
Homem que exagerado és! nom fai falta que mijes por ti!<br />
nem que tivesses dous anos. nom che dá vergonha?<br />
C: Creio que este cabrom nom se está a divertir. que mal-educados<br />
som os estrangeiros! estou até os colhons <strong>de</strong> tanto<br />
<strong>de</strong>sdém. o <strong>de</strong> te mijares estivo <strong>de</strong> mais. nom sabes o que<br />
é a civilizaçom ou que tés? (C a D) explica-lho rápido porque<br />
bom... A esta gente ainda lhe resta tanto por apren<strong>de</strong>r!<br />
D: olha, Mohamed. A civilizaçom começa... Mohamed, queres<br />
olhar para a minha cara. olha-me para a cara! que che<br />
estou a falar! Gosto mais <strong>as</strong>sim. Pois a civilizaçom começa<br />
quando cospes a alguém na cara e agra<strong>de</strong>ce-cho, quando<br />
abres a cabeça a alguém e sorri, quando mij<strong>as</strong> por cima <strong>de</strong><br />
alguém e di que chove. Compreen<strong>de</strong>s, Mohamed? Compreen<strong>de</strong>s?<br />
C: Cheira-me que este tampouco compreen<strong>de</strong> o que é a liberda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> expressom. que paciência é preciso ter com<br />
estes estrangeiros!<br />
D: tu nom te preocupes que já lha explico eu no meu curso<br />
intensivo. (Colhe-lhe <strong>as</strong> maos) esta por Maomé (pisa<strong>de</strong>la<br />
numha) e esta por bin la<strong>de</strong>n (pisa<strong>de</strong>la na outra).<br />
C: e esta <strong>de</strong> graça, filho da puta! (Dá-lhe umha patada no<br />
estômago).<br />
D: ou é que nom gost<strong>as</strong> dos valores da nossa civilizaçom?<br />
C: <strong>de</strong>pressa, trai a g<strong>as</strong>olina.<br />
D: Vai tu, caralho! (Dá umha labaçada a C).<br />
C: tranquilo, eh. Já vou.<br />
D: dás-te <strong>de</strong> conta, Mohamed, o bons coleg<strong>as</strong> que somos.<br />
dizi<strong>as</strong>-nos que tinh<strong>as</strong> frio. e para que estám os coleg<strong>as</strong>? É<br />
preciso explicar-cho todo? os coleg<strong>as</strong> estám para se ajudarem.<br />
que tés frio, pois aqui estamos nós. Já verás que<br />
aginha aqueces.<br />
C entra com a g<strong>as</strong>olina e bota-lha por cima cantando<br />
o reggaeton