Marcos Abalde Covelo - Desvelando as mentiras de Feijoo
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<strong>Marcos</strong> <strong>Abal<strong>de</strong></strong> <strong>Covelo</strong><br />
e pôr a imaginaçom ao serviço do brutal,<br />
<strong>de</strong> umha arte dramática em que se reconheça<br />
o sonho como essência da vida.<br />
A única pátria é a que nom é possível habitar,<br />
m<strong>as</strong> somente caminhar<br />
para ela.<br />
A vergonha<br />
ante a omnisciência divina e do seu infinito<br />
silêncio ante o real,<br />
ante o sofrimento dos mais esmagados.<br />
Há que abolir a arte. ela nom é umha mercadoria.<br />
foi justo ali on<strong>de</strong> enforcárom a <strong>de</strong>us.<br />
Acima do colmilho.<br />
A podridom <strong>de</strong> umha i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
petrificada,<br />
em que ecoa um epitáfio:<br />
eu som eu.<br />
«Rompan fil<strong>as</strong>!» <strong>de</strong>strocem!<br />
Puxar o autoclismo.<br />
A água flui, a merda flui, o esperma flui.<br />
«eu som todos os nomes».<br />
A espontánea, a in<strong>de</strong>terminada,<br />
a imprevisível, a inverosímil<br />
navegante.<br />
Jardins mais fermosos<br />
que os <strong>de</strong> pedr<strong>as</strong> precios<strong>as</strong> <strong>de</strong> Montezuma<br />
esperam por ela.<br />
A fragilida<strong>de</strong>,<br />
ao se fazer visível, amostra alguns <strong>de</strong>talhes da sua<br />
diminuta estrutura.<br />
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