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O homem de Estado ateniense em Plutarco: o caso dos Alcméonidas

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Atenas, o umbigo da Héla<strong>de</strong><br />

D<strong>em</strong>ais, esta constituição mostrou-se propícia à realização da missão<br />

civilizadora <strong>de</strong> Atenas, já que lhe permitiu conjugar o el<strong>em</strong>ento cultural e o<br />

militar, cultivar a beleza e o espírito s<strong>em</strong> impedir <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> rmeza,<br />

quando necessário (cf. uc. 2. 40).<br />

Em jeito <strong>de</strong> conclusão, recor<strong>de</strong>mos a síntese das características <strong>ateniense</strong>s<br />

feitas por Knox (1957: 77):<br />

“A constant will to action, groun<strong>de</strong>d in experience, inspired by courage,<br />

expressing itself in speed and impatience but informed by intelligent reection,<br />

endowed with the self-con<strong>de</strong>nce, optimism and versatility of the brilliant<br />

amateur, and marred by oversuspicion and occasional outbursts of <strong>de</strong>monic<br />

anger – this is the character of Athens (…);”<br />

e o que diz Megelo, o lace<strong>de</strong>mónio das Leis 90 , que, <strong>em</strong> poucas palavras, resume<br />

a superiorida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> Atenienses, como que sugerindo que estes atingiram a<br />

perfeição:<br />

<br />

<br />

<br />

“O ditado que muitos repet<strong>em</strong> «quando os Atenienses são bons, são-no ao mais<br />

alto nível», parece-me um <strong>dos</strong> mais verda<strong>de</strong>iros, porque apenas eles são bons<br />

s<strong>em</strong> se sentir<strong>em</strong> obriga<strong>dos</strong>, espontaneamente, por graça divina, <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> e<br />

não por ngimento.”<br />

90 Pl. Lg. 642 c. A mesma i<strong>de</strong>ia ocorre <strong>em</strong> Isoc. 10. 21, a propósito <strong>de</strong> Teseu – símbolo por<br />

excelência <strong>de</strong> Atenas.<br />

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