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Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

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os que apresentaram valores médios mais eleva<strong>do</strong>s em to<strong>do</strong>s os factores da escala e<br />

os de “baixo risco” os que apresentaram menores valores, e isto tanto no primeiro<br />

como no segun<strong>do</strong> momento <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, e com diferenças estatísticas significativas<br />

entre os grupos.<br />

A “desinibição sexual” foi o único factor das expectativas e crenças pessoais<br />

acerca <strong>do</strong> álcool com valor preditivo nas duas fases de estu<strong>do</strong>, explican<strong>do</strong>,<br />

respectivamente, 16.0% e 31.8% da sua variabilidade. Na primeira fase <strong>do</strong> estu<strong>do</strong><br />

ainda foram encontradas, como variáveis explicativas, os “efeitos positivos na<br />

actividade e no humor” e a “diminuição <strong>do</strong>s sentimentos negativos relativamente a si<br />

mesmo”. A relação que estes factores estabelecem com a “estimativa de risco” é<br />

positiva, o que significa que um aumento nos índices <strong>do</strong>s factores descritos se traduz<br />

numa maior estimativa de risco.<br />

3.2.8 - Consumo de bebidas alcoólicas em rituais / praxes académicas e<br />

níveis de consumo<br />

É notório que o excessivo consumo de álcool é um importante problema de<br />

saúde pública não só em Portugal, como no resto <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> (SILVA DE LIMA, 1997).<br />

Com excepção <strong>do</strong> tabaco e da cafeína, o álcool é a substância psicotrópica mais<br />

consumida em toda a União Europeia. A OMS (2001), estima que 5% das mortes<br />

ocorridas no mun<strong>do</strong> entre os jovens <strong>do</strong>s 15 aos 29 anos são atribuídas ao álcool. Este<br />

estu<strong>do</strong> revela ainda que os maiores níveis de consumo se verificam sobretu<strong>do</strong> entre<br />

os jovens <strong>do</strong> sexo masculino.<br />

Da avaliação <strong>do</strong> nosso estu<strong>do</strong> ressalta também que são os jovens <strong>do</strong> sexo<br />

masculino que apresentam um nível médio de consumo superior aos <strong>do</strong> sexo<br />

feminino, embora as diferenças não traduzam significância estatística. Apenas 11.7%<br />

e 12.1% <strong>do</strong> total da amostra da primeira e segunda fase de estu<strong>do</strong>, apresentaram um<br />

nível de consumo modera<strong>do</strong> corresponden<strong>do</strong> os de baixo e alto consumo a 44.4% e<br />

44.0% na primeira fase e 46.3% e 41.6% na segunda fase de estu<strong>do</strong>, ou seja,<br />

verificou-se da primeira para a segun<strong>do</strong> fase, sem significa<strong>do</strong> estatístico, um aumento<br />

entre os de baixo consumo e diminuição entre os de alto consumo. A razão desta<br />

diminuição pode provavelmente estar associada ao menor consumo regista<strong>do</strong> entre as<br />

raparigas. Parece-nos pois concludente que, <strong>do</strong>s 44.4% de estudantes que na primeira<br />

fase foram classifica<strong>do</strong>s com baixo nível de consumo, 27.1% continua a manter essa<br />

classificação e <strong>do</strong>s 44.0% que na primeira fase tinham níveis de consumo eleva<strong>do</strong>s<br />

14.5% apresentou níveis baixos, ou seja, registou-se um decréscimo de 3.0% da<br />

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