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Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

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aparigas em to<strong>do</strong>s os factores. Neste senti<strong>do</strong> e da<strong>do</strong> que no nosso estu<strong>do</strong> são os<br />

rapazes os maiores consumi<strong>do</strong>res, parece-nos pois que tais resulta<strong>do</strong>s estão em<br />

consonância com os obti<strong>do</strong>s por CARVALHO (1996), ao concluir que a intensidade<br />

das expectativas é mais elevada em indivíduos com hábitos alcoólicos. ABRAMS e<br />

NIAURA (1987), consideram que quan<strong>do</strong> o indivíduo possui expectativa positivas de<br />

que é o álcool que lhe fornece aptidões para lidar com uma determinada situação, ou o<br />

alivia de emoções desagradáveis, a probabilidade de recorrer ao seu consumo<br />

aumenta. Com efeito, no estu<strong>do</strong> que desenvolvemos, são os estudantes que<br />

aumentaram o consumo e se embriagaram nos rituais académicos que possuem<br />

expectativas e crenças mais elevadas acerca <strong>do</strong> álcool. É provavelmente por esse<br />

facto que os estudantes da escola superior de Tecnologia apresentam maiores<br />

expectativas e crenças pessoais acerca <strong>do</strong> álcool da<strong>do</strong> que é nesta escola que<br />

encontramos entre os seus estudantes o maior consumo de bebidas alcoólicas. Ao<br />

invés é entre os estudantes da escola superior Agrária que se verificam as mais baixas<br />

expectativas que poderão também ser resultantes <strong>do</strong>s menores consumos de bebidas<br />

verifica<strong>do</strong>s.<br />

O consumo de álcool nos a<strong>do</strong>lescentes é media<strong>do</strong> por factores intrapessoais<br />

(expectativas), factores interpessoais (relação com os pais e companheiros) e<br />

situações ocasionais (beber em casa <strong>do</strong>s amigos quan<strong>do</strong> os pais estão ausentes,<br />

apostas de bebida, fins de semana, festas, etc.,) (MARLATT e cols. 1988; LOWERY,<br />

1980 e SPIEGLER, 1983).<br />

Foi nesta linha de pensamento, que indagámos os estudantes acerca <strong>do</strong>s seus<br />

sentimentos face aos colegas consumi<strong>do</strong>res ou não, ten<strong>do</strong>-se concluí<strong>do</strong> que os<br />

sentimentos de aceitação para com os colegas que não consomem no primeiro<br />

momento de avaliação é superior ao sentimento de admiração em to<strong>do</strong>s os factores<br />

excepto nos efeitos positivos na actividade e humor, no escape a esta<strong>do</strong>s emocionais<br />

negativos, na diminuição de sentimentos negativos de si mesmo e da ansiedade<br />

avaliativa e escala global e no segun<strong>do</strong> momento em to<strong>do</strong>s os factores mas as<br />

diferenças encontradas não são estatisticamente significativas. Para com os colegas<br />

que consomem, o sentimento de aceitação é superior em to<strong>do</strong>s os factores ao<br />

sentimento de admiração no primeiro momento de avaliação mas no segun<strong>do</strong><br />

sobrepõe-se para to<strong>do</strong>s os factores o sentimento de admiração.<br />

3.2.7 - Consumo de bebidas alcoólicas em rituais / praxes académicas e<br />

estimativa de risco.<br />

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