17.04.2013 Views

Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

os jovens. Durante os rituais/praxes académicas, comprovamos que em cerca de<br />

51.0% de estudantes em cada fase <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> se verificou um aumento <strong>do</strong> consumo de<br />

bebidas alcoólicas, cerca de 40.0% mantiveram o consumo habitual e só em 4.8% vs<br />

8.3% houve diminuição. Quanto aos efeitos desse consumo, deparamo-nos, nas duas<br />

fases com cerca de 90% <strong>do</strong>s estudantes que sentiu um esta<strong>do</strong> psicológico de algum<br />

contentamento, 7.1% vs 10.5% que atingiu o esta<strong>do</strong> de embriaguez, com aumento na<br />

segunda fase e 0.4% ficou em esta<strong>do</strong> de coma. È sobretu<strong>do</strong> entre os rapazes (11.8%<br />

vs 13.5%) que a ingestão de bebidas alcoólicas se faz em quantidade suficiente para<br />

atingir o esta<strong>do</strong> de embriaguez e/ou coma enquanto que a quase totalidade das<br />

raparigas (96.3% vs 91.4%) bebe para ficar contente. CALVARIO e cols. (1997), no<br />

estu<strong>do</strong> com estudantes da Universidade da Beira Interior, apresenta valores<br />

percentuais superiores aos da nossa amostra, ao concluir que 51.0% <strong>do</strong>s rapazes e<br />

23.3% das raparigas responderam ter-se embriaga<strong>do</strong> e LEITE e cols. (1997/98),<br />

concluiu que 30% <strong>do</strong>s rapazes e 8% das raparigas referiram já se terem embriaga<strong>do</strong><br />

mais de 20 vezes.<br />

Em cerca de metade <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res neste estu<strong>do</strong> e com valores<br />

semelhantes entre os sexos, a ingestão <strong>do</strong> álcool nunca originou sintomatologia física,<br />

ten<strong>do</strong> ocorri<strong>do</strong> “raramente” em 45.1% e em 46.3% da primeira e segunda fase<br />

respectivamente, com maior expressão no sexo masculino e “frequentemente” em<br />

cerca de 5.0%, com valores mais eleva<strong>do</strong>s no sexo feminino. Ainda a este propósito,<br />

MORAIS (1998), refere que o consumo de bebidas alcoólicas em excesso é causa de<br />

vários problemas em to<strong>do</strong>s os grupos etários, sen<strong>do</strong> superior no grupo de<br />

a<strong>do</strong>lescentes dada a menor capacidade de identificação e compensação da toxicidade<br />

<strong>do</strong> álcool. Encontramos no nosso estu<strong>do</strong> 13.8% <strong>do</strong> total da amostra que, após<br />

consumo de bebidas, ficaram feri<strong>do</strong>s uma ou várias vezes.<br />

Quanto aos sentimentos de culpa no referi<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> por DUARTE<br />

(1999), concluiu-se que as situações mais marcantes nos pós consumo são de “não se<br />

recordar <strong>do</strong> que se passou na noite anterior”, e “sentir remorsos”. È fraca a<br />

percentagem de estudantes no nosso estu<strong>do</strong> que, após o consumo de bebidas<br />

alcoólicos, referiram sentimentos de culpa ou remorso, sen<strong>do</strong> que as raparigas<br />

registaram valores percentuais mais eleva<strong>do</strong>s na opção “nunca” e os rapazes nas<br />

opções “raramente” e “frequentemente”.<br />

Mesmo consideran<strong>do</strong> os estudantes que se embriagam apenas, 41.0% vs<br />

35.7%, sentem este sentimento “raramente” com valores superiores nas raparigas e<br />

2.7% vs 4.7% “frequentemente” com valores superiores nos rapazes. Provavelmente a<br />

ausência de consequências físicas para a maioria <strong>do</strong>s estudantes estará na base<br />

380

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!