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Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

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feminino são as estudantes de Enfermagem e as de Educa<strong>do</strong>ras de Infância as<br />

mais consumi<strong>do</strong>ras. Estes resulta<strong>do</strong>s estão em consonância com outros estu<strong>do</strong>s<br />

efectua<strong>do</strong>s neste âmbito, nomeadamente os realiza<strong>do</strong>s por LOPES (1990);<br />

MORAIS (1996); CALVARIO e cols. (1997; BREDA (1997); SCHUCKIL (1998);<br />

GAMEIRO (1998); DUARTE (1999) e FARATE (2001).<br />

Se muitos <strong>do</strong>s jovens carecem da informação sobre o consumo de bebidas<br />

alcoólicas, outros apesar de a possuírem, minimizam as suas consequências com o<br />

argumento de melhorar as relações sociais, coesão <strong>do</strong> grupo e momentos de diversão.<br />

Em jovens mais vulneráveis a opção pelo consumo é facilitada pela ausência de<br />

competências sociais (recusa e de confronto) VILLA (1996). Contrariamente ao<br />

referi<strong>do</strong>, verificamos, que as principais fontes de informação nos <strong>do</strong>is sexos acerca<br />

das bebidas alcoólicas são os amigos e os pais surgin<strong>do</strong> os órgãos de comunicação<br />

social ainda com alguma representatividade. Estes da<strong>do</strong>s, parecem-nos ser tradutores<br />

de alguma demissão <strong>do</strong> papel formativo/educativo <strong>do</strong>s professores e profissionais de<br />

saúde. Mais ainda, quan<strong>do</strong> nos confrontamos com da<strong>do</strong>s estatísticos que revelam ser<br />

os pais com menor habilitação literária os que mais contribuíram como fonte de<br />

informação. Sen<strong>do</strong> reconhecida a função da escola na preparação <strong>do</strong>s jovens para a<br />

vida, no desenvolvimento social e emocional saudável e de uma saúde mental firme e<br />

positiva (MISHARA e YSTGAARD, 2000) e (MACFARLANE 2000) esperávamos um<br />

grande contributo <strong>do</strong>s professores como fonte de informação mas, o seu contributo foi<br />

apenas de 7.7%.<br />

No que se refere ao início <strong>do</strong> consumo de álcool, já foi referi<strong>do</strong>, que este se<br />

verifica em idades muito precoces e pode ser motiva<strong>do</strong> por razões sócio-culturais,<br />

MARTINS (1995); CARVALHO (1994); BARROSO (2004); BREDA (2000) e BORGES<br />

(1993) Também os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> nosso estu<strong>do</strong> corroboram com os apresenta<strong>do</strong>s, já que<br />

11.5% iniciaram o consumo no ensino básico, com valores mais eleva<strong>do</strong>s entre as<br />

raparigas e em <strong>do</strong>is terços (74.2%) ocorreu durante o ensino secundário em ambos os<br />

sexos. São 14.2% os que iniciaram o consumo durante o ensino superior, basicamente<br />

as raparigas. São os estudantes <strong>do</strong> curso de Enfermagem que apresentam<br />

percentagens mais elevadas quanto ao início de consumo no ensino básico,<br />

secundário e superior. Dos estudantes consumi<strong>do</strong>res, uma elevada percentagem<br />

(62.2%), vive com colegas e 27.1% vive com os pais.<br />

Relativamente ás razões <strong>do</strong> não consumo FRASQUILHO (1998), opina que a<br />

educação para a saúde poderá ser um meio de reforçar os comportamentos gera<strong>do</strong>res<br />

de saúde. É neste contexto, que surge a curiosidade de saber as razões pelas quais<br />

os jovens optam pelo não consumo de bebidas alcoólicas, ten<strong>do</strong>-se concluí<strong>do</strong>, que<br />

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