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Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

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generalizarmos os resulta<strong>do</strong>s à população estudantil que frequentava o ensino<br />

superior em Viseu durante o perío<strong>do</strong> em que decorreu o trabalho de campo desta<br />

investigação.<br />

De qualquer mo<strong>do</strong>, e no que respeita às variáveis potencialmente<br />

concorrentes, os estudantes não se distinguem no que diz respeito às seguintes<br />

variáveis: idade, sexo, residência em tempo de aulas, residência actual <strong>do</strong>s pais e<br />

coabitação. O controlo destas variáveis torna-se absolutamente necessário na medida<br />

em que poderiam modificar a maior ou menor tolerância ao consumo de bebidas<br />

alcoólicas nos rituais académicos. No que respeita às restantes variáveis em estu<strong>do</strong>,<br />

pensamos poder afirmar, com alguma segurança, que foram adequadamente<br />

controladas<br />

Entretanto, da<strong>do</strong> que o nosso estu<strong>do</strong> é de natureza descritiva e correlacional,<br />

carecen<strong>do</strong> por tal motivo de controlo experimental das variáveis independentes (POLIT<br />

& HUNGLER 1994), corre-se, sempre, o risco de uma interpretação errónea <strong>do</strong>s<br />

resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s. Contu<strong>do</strong>, esta situação não é impeditiva de fazer predições pois,<br />

tal como referem os autores cita<strong>do</strong>s, a finalidade deste tipo de estu<strong>do</strong>s é o de<br />

identificar a interrelação entre as variáveis dependentes e independentes.<br />

Uma outra limitação no nosso estu<strong>do</strong> prende-se com a sua validação externa.<br />

Não desconhecemos que para esta se tornar possível teríamos de recorrer à escolha<br />

duma amostra que fosse representativa e proporcional de to<strong>do</strong>s os estudantes das<br />

escolas superiores <strong>do</strong> país insertas nos Institutos Politécnicos, mas, tal como afirma<br />

D’HAINAUT (1990), a validação externa poderá estar comprometida não tanto pelo N<br />

da amostra, mas porque o teste último para essa validação é a reaplicação (KIESS E<br />

BLOOMQUIST, 1985). No dizer <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> autor, “nenhuma investigação isolada pode<br />

ser perfeitamente válida”.<br />

Assim sen<strong>do</strong>, estas limitações levam-nos a considerar os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s<br />

como preliminares, necessitan<strong>do</strong> de confirmação em outros estu<strong>do</strong>s da mesma ín<strong>do</strong>le<br />

e com amostras mais alargadas.<br />

Pensamos, no entanto, que os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, nos permitem, por um la<strong>do</strong>,<br />

adquirir um conhecimento mais real sobre a problemática <strong>do</strong> consumo de bebidas<br />

alcoólicas durante os rituais académicos e, por outro, constituem um contributo valioso<br />

ao nível da prevenção primária, preferencialmente em idades mais precoces, já que a<br />

sua divulgação poderá permitir uma intervenção pedagógica no senti<strong>do</strong> de diminuir os<br />

consumos quan<strong>do</strong> estes jovens ingressarem no ensino superior e se confrontem com<br />

a oferta de bebidas alcoólicas durante os rituais / praxes académicas.<br />

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