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Tabela 95 – Relação entre o esquecimento pelo facto de ter bebido durante os rituais académicos e as expectativas e crenças pessoais acerca do álcool. Esquecimento de factos Não Sim Factores Média d. p. Média d. p. Fase 1 F1 - Efeitos globais positivos e facilitação das interacções sociais Levenne (p) t p 51.07 18.74 62.82 17.78 0.632 -5.880 0.000 F2 - Activação e prazer sexual 18.76 7.05 22.28 7.97 0.062 -4.495 0.000 F3 – Efeitos positivos na actividade e humor F4 – Escape a estados emocionais negativos 24.63 7.74 28.60 8.10 0.271 -4.704 0.000 19.26 6.80 22.69 7.09 0.395 -4.621 0.000 F5 – Desinibição sexual 4.73 2.18 5.79 2.24 0.951 -4.463 0.000 F6 – Diminuição de sentimentos negativos de si mesmo e da ansiedade avaliativa 15.89 5.67 18.78 5.39 0.872 -4.762 0.000 IECPA total 134.36 44.70 160.97 43.87 0.933 -5.543 0.000 Fase 2 F1 - Efeitos globais positivos e facilitação das interacções sociais 49.66 19.72 62.11 21.46 0.058 -5.811 0.000 F2 - Activação e prazer sexual 18.46 7.37 22.52 8.35 0.010 -4.679 0.000 F3 – Efeitos positivos na actividade e humor F4 – Escape a estados emocionais negativos 24.40 8.58 28.19 8.92 0.113 -4.116 0.000 18.76 6.99 23.57 8.22 0.019 -5.668 0.000 F5 – Desinibição sexual 4.50 2.10 5.79 2.14 0.522 -5.715 0.000 F6 – Diminuição de sentimentos negativos de si mesmo e da ansiedade avaliativa 15.67 5.85 18.73 6.60 0.108 -4.614 0.000 IECPA total 131.46 47.76 160.81 51.86 0.085 -5.660 0.000 2.6 – ESTIMATIVA DE RISCO As estatísticas da estimativa de risco do consumo de bebidas alcoólicas apresentaram para a fase 1, um valor mínimo de 23 e um máximo de 41 ao que lhe corresponde uma média de 27.84 e um desvio padrão de 3.00. Para a fase 2 os valores oscilaram entre 24 e 39 sendo a média de 28.50 e desvio padrão de 3.02, o que traduz um aumento da estimativa de risco nesta fase com diferenças significativas (t= -3.43; p= 0.001). Em ambas as fases o coeficiente de variação, é classificado de baixo, e os valores de assimetria e curtose indiciam curvas normocurticas, (cf. tabela 96). Tabela 96 - Estatísticas relativas à estimativa de risco por fase. Estimativa Risco Min Max Média Dp Sk K Ks (p) CV t p Fase 1 23 41 27.84 3.00 0.809 0.786 0.000 10.77 -3.43 0.001 Fase 2 24 39 28.50 3.02 0.680 0.172 0.000 10.59 344

Analisada a estimativa de risco por sexo em cada uma das fases, observa-se pelos resultados da tabela 97 que o sexo masculino apresenta estimativa de risco mais elevados que o feminino com diferenças estatísticas significativas. Denota-se ainda um aumento médio de consumo em ambos os sexos da primeira para a segunda fase do estudo. Tabela 97 – Teste t para diferença de médias entre estimativa de risco por sexo e fase. Sexo Masculino Feminino Fase Média d. p. Média d. p. Levenne (p) t p Fase 1 28.13 3.08 27.58 2.92 0.252 2.070 0.039 Fase 2 28.95 3.11 28.09 2.87 0.210 3.224 0.001 Ao comparar-se a evolução da estimativa de risco nas duas fases, verifica-se pelos resultados do teste t emparelhado uma correlação positiva fraca (r=0.340) o que permite afirmar que um aumento da estimativa de risco na fase 1 conduz a um aumento da mesma na fase 2. No que respeita ao sexo, tanto para os rapazes como para as raparigas, os valores da correlação são positivos fracos mas significativos. Por sua vez, ao obterem-se valores negativos na diferença das médias da estimativa de risco, significa que esta foi maior no segundo momento de avaliação traduzindo-se em valores explicativos. Tabela 98 – teste t emparelhado entre estimativa de risco por sexo e fase r p Diferença Média t p Est. Risco1 vs Est. Risco2 0.340 0.000 -0.651 -4.228 0.000 Masculino fase1 vs Masculino fase 2 0.332 0.000 -0.814 -3.499 0.001 Feminino fase1 vs Feminino fase 2 0.332 0.000 -0.5074 -2.478 0.014 Tendo por base a fórmula estatística descrita no capítulo da metodologia e face aos valores médios e desvio padrão obtidos efectuamos os respectivos grupos de corte. Dos resultados que se apresentam na tabela 99 verifica-se que 38.6% dos inquiridos na primeira fase e 45.0% da segunda foram classificados de alto risco. Para estes percentuais, contribuíram 43,0% vs 34.7% e 49.4% vs 41.0% dos rapazes e raparigas respectivamente da primeira e segunda fase. De referir ainda que no sexo masculino se obtiveram valores de 47.3% de baixo risco e no feminino de 53.0% na primeira fase com diferenças estatísticas entre grupos conforme resultado obtido com o teste do qui quadrado (x 2 =3.85; p=0.014). Já na fase 2, 36.3% dos rapazes e 48.5% das raparigas apresentam valores de baixo risco, sendo também significativa a diferença entre os grupos em estudo (x 2 =7.88: p=0.019). Quanto à classificação de risco por fase, da análise da mesma tabela denota-se um aumento de alto risco na segunda fase em ambos os sexos, (43.0% vs. 49.4%) nos rapazes 345

Tabela 95 – Relação entre o esquecimento pelo facto de ter bebi<strong>do</strong> durante os rituais académicos e<br />

as expectativas e crenças pessoais acerca <strong>do</strong> álcool.<br />

Esquecimento de factos Não Sim<br />

Factores Média d. p. Média d. p.<br />

Fase 1<br />

F1 - Efeitos globais positivos e<br />

facilitação das interacções sociais<br />

Levenne<br />

(p)<br />

t p<br />

51.07 18.74 62.82 17.78 0.632 -5.880 0.000<br />

F2 - Activação e prazer sexual 18.76 7.05 22.28 7.97 0.062 -4.495 0.000<br />

F3 – Efeitos positivos na actividade e<br />

humor<br />

F4 – Escape a esta<strong>do</strong>s emocionais<br />

negativos<br />

24.63 7.74 28.60 8.10 0.271 -4.704 0.000<br />

19.26 6.80 22.69 7.09 0.395 -4.621 0.000<br />

F5 – Desinibição sexual 4.73 2.18 5.79 2.24 0.951 -4.463 0.000<br />

F6 – Diminuição de sentimentos<br />

negativos de si mesmo e da ansiedade<br />

avaliativa<br />

15.89 5.67 18.78 5.39 0.872 -4.762 0.000<br />

IECPA total 134.36 44.70 160.97 43.87 0.933 -5.543 0.000<br />

Fase 2<br />

F1 - Efeitos globais positivos e<br />

facilitação das interacções sociais<br />

49.66 19.72 62.11 21.46 0.058 -5.811 0.000<br />

F2 - Activação e prazer sexual 18.46 7.37 22.52 8.35 0.010 -4.679 0.000<br />

F3 – Efeitos positivos na actividade e<br />

humor<br />

F4 – Escape a esta<strong>do</strong>s emocionais<br />

negativos<br />

24.40 8.58 28.19 8.92 0.113 -4.116 0.000<br />

18.76 6.99 23.57 8.22 0.019 -5.668 0.000<br />

F5 – Desinibição sexual 4.50 2.10 5.79 2.14 0.522 -5.715 0.000<br />

F6 – Diminuição de sentimentos<br />

negativos de si mesmo e da ansiedade<br />

avaliativa<br />

15.67 5.85 18.73 6.60 0.108 -4.614 0.000<br />

IECPA total 131.46 47.76 160.81 51.86 0.085 -5.660 0.000<br />

2.6 – ESTIMATIVA DE RISCO<br />

As estatísticas da estimativa de risco <strong>do</strong> consumo de bebidas alcoólicas<br />

apresentaram para a fase 1, um valor mínimo de 23 e um máximo de 41 ao que lhe<br />

corresponde uma média de 27.84 e um desvio padrão de 3.00. Para a fase 2 os valores<br />

oscilaram entre 24 e 39 sen<strong>do</strong> a média de 28.50 e desvio padrão de 3.02, o que traduz um<br />

aumento da estimativa de risco nesta fase com diferenças significativas (t= -3.43; p= 0.001).<br />

Em ambas as fases o coeficiente de variação, é classifica<strong>do</strong> de baixo, e os valores de<br />

assimetria e curtose indiciam curvas normocurticas, (cf. tabela 96).<br />

Tabela 96 - Estatísticas relativas à estimativa de risco por fase.<br />

Estimativa Risco Min Max Média Dp Sk K Ks (p) CV t p<br />

Fase 1 23 41 27.84 3.00 0.809 0.786 0.000 10.77 -3.43 0.001<br />

Fase 2 24 39 28.50 3.02 0.680 0.172 0.000 10.59<br />

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