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Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

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Questiona<strong>do</strong>s os estudantes sobre se durante os rituais académicos consome<br />

bebidas alcoólicas em quantidade para alterar o seu esta<strong>do</strong> psico-fisiológico, observa-se<br />

pelos resulta<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s na tabela 73 que nas duas fases a quase totalidade da<br />

amostra sente um esta<strong>do</strong> psicológico de algum contentamento (92.5% vs 89.1%). Maior<br />

preocupação nos revelam os 7.1% vs 10.5% que atingem o esta<strong>do</strong> de embriaguez, acrescida<br />

ainda pelo facto de esta situação registar um aumento na segunda fase e os 0.4% que<br />

ficaram em esta<strong>do</strong> de coma.<br />

Analisan<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s em função <strong>do</strong> sexo, a tabela evidencia que os rapazes, com<br />

valores percentuais de 11.8% vs 13.5% na primeira e segunda fase respectivamente<br />

ingerem bebidas alcoólicas em quantidade suficiente para atingir o esta<strong>do</strong> de embriaguez, ou<br />

coma. As raparigas na sua quase totalidade bebem para ficar contente (96.3% vs 91.4%),<br />

sen<strong>do</strong> diminuto o percentual que na primeira fase bebe para ficar bêbeda aumentan<strong>do</strong><br />

substancialmente na segunda fase passan<strong>do</strong> de 3.7% para 8.6%. O esta<strong>do</strong> de coma, foi<br />

observa<strong>do</strong> apenas nos rapazes.<br />

Tabela 73 - Consequências <strong>do</strong> consumo por sexo e fase.<br />

Fase Fase 1 Fase 2<br />

Sexo Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total<br />

Consequências Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Ficar contente 209 88.2 258 96.3 467 92.5 205 86.5 245 91.4 450 89.1<br />

ra -3.4 3.4 -1.8 1.8<br />

Ficar bêbe<strong>do</strong> 26 11.0 10 3.7 36 7.1 30 12.7 23 8.6 53 10.5<br />

ra 3.2 -3.2 1.5 -1.5<br />

Ficar em coma 2 0.8 - 0.0 2 0.4 2 0.8 0 0.0 2 0.4<br />

ra 1.5 -1.5 1.5 -1.5<br />

Total 237 100.0 268 100.0 505 100.0 237 100.0 268 100.0 505 100.0<br />

Qui quadra<strong>do</strong> 12.396 4.594<br />

p 0.002 0.101<br />

Era nossa convicção que durante os rituais/praxes académicas se verificaria um<br />

aumento <strong>do</strong> consumo de bebidas alcoólicas. Efectivamente nas duas fases, em mais de<br />

metade <strong>do</strong> total da amostra confirmou-se esse aumento sen<strong>do</strong> os valores percentuais<br />

semelhantes entre as fases. Independentemente <strong>do</strong> contexto vivi<strong>do</strong>, cerca de 40% <strong>do</strong>s<br />

estudantes mantiveram o habitual consumo de bebidas alcoólicas. Dos 4.8% vs 8.3% que<br />

referiram ter diminuí<strong>do</strong> o consumo, registou-se um valor percentual mais eleva<strong>do</strong> na<br />

segunda fase (cf. tabela 74).<br />

Não obstante os resulta<strong>do</strong>s já descritos, procuramos ainda conhecer a evolução<br />

quantitativa <strong>do</strong> consumo em ambos os sexos. Os resulta<strong>do</strong>s demonstram que nas duas<br />

fases o consumo durante os rituais/praxes aumentou nos rapazes e diminuiu nas raparigas.<br />

Entre os estudantes que “mantêm” o consumo assistiu-se a uma diminuição percentual na<br />

segunda fase em ambos os sexos. Por outro la<strong>do</strong>, nos estudantes que referiram ter<br />

“diminuí<strong>do</strong>” o consumo verificou-se, na segunda fase, um aumento nos rapazes e raparigas<br />

não sen<strong>do</strong> significativa as diferenças entre os grupos.<br />

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