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O consumo de vários tipos de bebidas alcoólicas ocorreu em 77.0% dos estudantes observando-se valores percentuais semelhantes entre os sexos. Finalmente, no que se refere à questão “sente que os colegas o incentivam ao consumo”, o valor percentual obtido dos que responderam afirmativamente é de 37.0%, com ligeiro aumento para o sexo masculino. Os valores residuais e o teste de qui quadrado para as variáveis em estudo face ao sexo não são estatisticamente significativos, (cf. tabela 60). Tabela 60 - Alguns comportamentos adoptados durante os rituais/praxes académicas por sexo na fase dois. Fase 1 Sexo Masculino Feminino Total Comportamentos Nº % Nº % Nº % X 2 Faltou às aulas por ter bebido nos rituais p Não 157 66.2 185 69.0 342 67.7 0.446 0.504 ra -0.7 0.7 Sim 80 33.8 83 31.0 163 32.3 ra 0.7 -0.7 Esquecimento de factos por ter bebido/ rituais Não 178 75.1 213 79.5 391 77.4 1.376 0.241 ra -1.2 1.2 Sim 59 24.9 55 20.5 114 22.6 ra 1.2 -1.2 Consume varias bebidas alcoólicas nos rituais Não 54 22.8 62 23.1 116 23.0 0.009 0.926 ra -0.1 0.1 Sim 183 77.2 206 76.9 389 77.0 ra 0.1 -0.1 Sente que os colegas o incentivam ao consumo Não 140 59.1 178 66.4 318 63.0 2.911 0.088 ra -1.7 1.7 Sim 97 40.9 90 33.6 178 37.0 ra 1.7 -1.7 Todavia quando analisamos as respostas relativas ao incentivo dos colegas para o consumo de bebidas durante os rituais académicos, verificamos que 20.4% foi encorajado tanto na primeira como na segunda fase, enquanto que 18.4% sofreu essa influência só na primeira fase e 16.6% na segunda, (cf. tabela 61). Tabela 61 – Incentivo ao consumo nas duas fases. Fase 2 Não Sim Total Fase 1 Nº % Nº % X 2 p Não 225 44.6 84 16.6 309 61.2 ra 5.8 -5.8 33.095 0.000 Sim 93 18.4 103 20.4 196 38.8 ra -5.8 5.8 Total 318 63.0 187 37.0 505 100.0 Associado aos rituais/praxes académicas o elevado consumo de bebidas alcoólicas leva por vezes a situações de embriaguez. Da totalidade dos consumidores, 58.4% da 322

primeira fase e 59.4% da segunda referiram situações de embrieguez no decurso dos rituais/praxes académicas. Para estes estudantes o recurso ao serviço de urgência verificou-se em 2.0% na primeira fase, aumentando significativamente na segunda fase 5.0%, com valores residuais significativos. Tabela 62 – Número de estudantes embriagados e com recurso ao serviço de urgência por fase. Fase Fase 1 Fase 2 Embriagues Nº % Nº % Embriagado nos rituais/praxes académicos Não 210 41.6 205 40.6 ra 0.3 -0.3 Sim 295 58.4 300 59.4 ra -0.3 0.3 Se sim, recorreu ao serviço urgência Não 289 98.0 285 95.0 ra 2.0 -2.0 Sim 6 2.0 15 5.0 ra -2.0 2.0 Na sequência das questões anteriores quisemos conhecer o comportamento desta variável nos dois sexos. Quer nos rapazes quer nas raparigas este facto atinge valores percentuais acima dos 50.0% nas duas fases. No que se refere ao teste de qui quadrado e aos valores residuais somente na 1ª fase do estudo encontramos diferenças estatísticas significativas (X 2 = 4.370; p = 0.037), situando-se estas entre os rapazes que se embriagaram e entre as raparigas que não se embriagaram. (cf. tabela 63). Tabela 63 - Número e percentagem de estudantes embriagado durante as praxes académicas por fase. Fase Fase 1 Fase 2 Sexo Masculino Feminino Masculino Feminino Embriaguez nos rituais acadé. Nº % Nº % Nº % Nº % Não 87 36.7 123 45.9 88 37.1 117 43.7 ra -2.1 2.1 -1.5 1.5 Sim 150 63.3 145 54.1 149 62.9 151 56.3 ra 2.1 -2.1 1.5 -1.5 Total 237 100.0 268 100.0 327 100.0 268 100.0 Qui quadrado 4.370 2.221 P 0.037 0.136 De entre os estudantes que sofreram episódios de embriaguez durante os rituais académicos, pelos resultados apresentados na tabela 64 é notório um substancial aumento destes episódios nos dois sexos com diferenças residuais significativas. 323

primeira fase e 59.4% da segunda referiram situações de embrieguez no decurso <strong>do</strong>s<br />

rituais/praxes académicas.<br />

Para estes estudantes o recurso ao serviço de urgência verificou-se em 2.0% na<br />

primeira fase, aumentan<strong>do</strong> significativamente na segunda fase 5.0%, com valores residuais<br />

significativos.<br />

Tabela 62 – Número de estudantes embriaga<strong>do</strong>s e com recurso ao serviço de urgência por fase.<br />

Fase Fase 1 Fase 2<br />

Embriagues Nº % Nº %<br />

Embriaga<strong>do</strong> nos rituais/praxes académicos<br />

Não 210 41.6 205 40.6<br />

ra 0.3 -0.3<br />

Sim 295 58.4 300 59.4<br />

ra -0.3 0.3<br />

Se sim, recorreu ao serviço urgência<br />

Não 289 98.0 285 95.0<br />

ra 2.0 -2.0<br />

Sim 6 2.0 15 5.0<br />

ra -2.0 2.0<br />

Na sequência das questões anteriores quisemos conhecer o comportamento desta<br />

variável nos <strong>do</strong>is sexos. Quer nos rapazes quer nas raparigas este facto atinge valores<br />

percentuais acima <strong>do</strong>s 50.0% nas duas fases.<br />

No que se refere ao teste de qui quadra<strong>do</strong> e aos valores residuais somente na 1ª fase<br />

<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> encontramos diferenças estatísticas significativas (X 2 = 4.370; p = 0.037),<br />

situan<strong>do</strong>-se estas entre os rapazes que se embriagaram e entre as raparigas que não se<br />

embriagaram. (cf. tabela 63).<br />

Tabela 63 - Número e percentagem de estudantes embriaga<strong>do</strong> durante as praxes académicas por<br />

fase.<br />

Fase Fase 1 Fase 2<br />

Sexo Masculino Feminino Masculino Feminino<br />

Embriaguez nos rituais acadé. Nº % Nº % Nº % Nº %<br />

Não 87 36.7 123 45.9 88 37.1 117 43.7<br />

ra -2.1 2.1 -1.5 1.5<br />

Sim 150 63.3 145 54.1 149 62.9 151 56.3<br />

ra 2.1 -2.1 1.5 -1.5<br />

Total 237 100.0 268 100.0 327 100.0 268 100.0<br />

Qui quadra<strong>do</strong> 4.370 2.221<br />

P 0.037 0.136<br />

De entre os estudantes que sofreram episódios de embriaguez durante os rituais<br />

académicos, pelos resulta<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s na tabela 64 é notório um substancial aumento<br />

destes episódios nos <strong>do</strong>is sexos com diferenças residuais significativas.<br />

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