Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...
Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ... Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...
Tabela 52 - Momentos de consumo de bebidas alcoólicas nas duas fases. Fase2 Não Ra Sim Ra Total X Fase 1 Nº % Nº % Nº % 2 p Refeições Não 418 82.8 5.1 47 9.3 -5.1 465 92.1 25.661 0.008 Sim Dias de festa 25 5.0 -5.1 15 3.0 5.1 40 7.9 Não 18 3.6 2.0 87 17.2 -2.0 105 20.8 3.830 0.050 Sim Amigos/colegas 41 8.1 -2.0 359 71.1 2.0 400 79.2 Não 109 21.6 3.8 88 17.4 -3.8 197 39.0 14.616 0.000 Sim Pais 117 23.2 -3.8 191 37.8 3.8 308 61.0 Não 429 85.0 7.2 33 6.5 -7.2 462 91.5 52.225 0.000 Sim Sozinho 25 5.0 -7.2 18 3.6 7.2 43 8.5 Não 464 91.9 5.0 20 4.0 -5.0 484 95.8 24.616 0.000 Sim 15 3.0 -5.0 6 1.2 5.0 21 4.2 Locais de consumo A utilização de bebidas alcoólicas parece ser preferencialmente em bares (69.7% vs 72.7%). Contudo, são ainda locais de eleição as festas (66.7% vs 72.1%) e as discotecas (57.4% vs 65%). É interessante salientar o número considerável de estudantes que consome bebidas alcoólicas em cafés (25.7% vs 29.3%) ou em casa (12.5%.vs 17.0%). Da primeira para a segunda fase, assiste-se a um ligeiro aumento de consumo em todos os locais. Quando procuramos conhecer a preferência dos rapazes e raparigas quanto á preferência dos locais de consumo, denotamos pela tabela 53 que ambos os sexos, nas duas fases, optaram por consumir preferencialmente em bares e festas, não sendo significativa a diferença, encontrando-se estas na primeira fase em cafés com maior prevalência percentual para o sexo masculino e na segunda em cafés e casa mantendo-se a prevalência percentual nos rapazes. Tabela 53 – Locais de consumo por sexo e fase. Sexo Masculino Feminino Não Sim Não Sim Total X2 p Fase 1 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Bares 63 26.6 174 73.4 90 33.6 178 66.4 352 69-7 2.918 0.088 ra -1.7 1.7 1.7 -1.7 Discoteca 103 43.5 134 56.5 112 41.8 156 58.2 290 57.4 0.143 0.705 ra 0.4 -0.4 -0.4 0.4 Cafés 156 65.8 81 34.2 2219 81.7 49 18.3 130 25.7 16.621 0.000 ra -4.1 4.1 4.1 -4.1 Festas 76 32.1 161 67.9 92 34.3 176 65.7 337 66.7 0.290 0.590 ra -0.5 0.5 0.5 -0.5 Casa 208 87.8 29 12.2 234 87.3 34 12.7 63 12.5 0.023 0.879 ra 0.2 -0.2 -0.2 0.2 Fase 2 Bares 56 23.6 181 76.4 82 30.6 186 69.4 367 72.7 3.075 0.079 ra -1.8 1.8 1.8 -1.8 Discoteca 82 34.6 155 65.4 95 35.4 173 64.6 328 65.0 0.040 0.842 ra -0.2 0.2 0.2 -0.2 Cafés 137 57.8 100 42.2 220 82.1 48 17.9 140 29.3 35.799 0.000 ra -6.0 6.0 6.0 -6.0 Festas 64 27.0 173 73.0 77 28.7 191 71.3 364 72.1 0.186 0.666 ra -0.4 0.4 0.4 -0.4 Casa 185 78.1 52 21.9 234 87.3 34 12.7 86 17.0 7.624 0.006 ra -2.8 2.8 2.8 -2.8 316
Mas, ao debruçarmo-nos exclusivamente sobre os estudantes consumidores e ao relaciona-los com os locais de consumo fase e sexo, verificamos pelos resultados expressos na tabela 54 que as raparigas aumentaram o consumo em bares, discotecas e festas na fase dois, enquanto que os rapazes o consumo foi substancialmente superior em todos os locais. As diferenças encontradas traduzem resultados estatisticamente significativos apenas no consumo em cafés e casa. Tabela 54 – Número e percentagem dos consumidores pelos locais de consumo por fase e sexo. Fases Fase 1 Fase 2 Locais Consumo Bares Nº % X Nº % 2 p X 2 p Masculino 174 73.4 2.918 0.088 181 76.4 3.075 0.079 Feminino Discotecas 178 66.4 186 69.4 Masculino 134 56.5 0.143 0.705 155 65.4 0.040 0.842 Feminino Cafés 156 58.2 173 64.6 Masculino 81 34.2 16.621 0.000 100 42.2 35.799 0.000 Feminino Festas 49 18.3 48 17.9 Masculino 161 67.9 0.290 0.590 173 73.0 0.186 0.666 Feminino Casa 176 65.7 192 71.3 Masculino 29 12.2 0.023 0.879 52 21.9 7.624 0.006 Feminino 34 12.7 34 12.7 Comparando os locais de consumo por fase observa-se que dos 30.3% que não consomia em bares, 18.4% passou a fazê-lo neste local na segunda fase e dos 69.7% que o faziam neste local, apenas 15.4% deixou de o fazer, sendo que 54.3% mantêm o consumo neste local nos dois momentos de estudo. O consumo em discotecas é preferido por 57.4% dos estudantes, mas decorrido um ano, 12.5% deixaram de consumir neste local e 45,0% mantiveram este comportamento. De realçar os 20.0% dos estudantes que não consumiam neste contexto e no segundo momento do estudo passaram a faze-lo. O local de consumo em cafés é preferido por um quarto da amostra em estudo sendo que 14.5% deixou de o escolher na segunda fase, 11.3% mantêm esse hábito nas duas fases e18.0% adoptou-o como hábito na segunda fase. As festas são contextos de consumo para 66.7% dos estudantes da amostra e destes 51.1% mantém-no nos dois momentos de estudo. Dos 12.5% dos estudantes que opta por consumir no local de residência, somente 5,0% mantêm esse hábito nos dois momentos de estudo e 7.5% deixou de o fazer na segunda fase, enquanto que dos 87.5% que não consumiam em casa 12.1% passou a fazê- lo na segunda fase. Entre os locais de consumo e fase encontramos diferenças estatísticas significativas conforme se pode observar pelos valores residuais e teste de qui quadrado (cf. tabela 55). 317
- Page 265 and 266: Parte II - Aspectos sócio-culturai
- Page 267 and 268: O inventário de expectativas e cre
- Page 269 and 270: 1.4.3 - Critérios de operacionaliz
- Page 271 and 272: Até 2 litros 3 3 6 6 6 6 6 Mais de
- Page 273 and 274: instrumento de recolha de dados na
- Page 275 and 276: 60 50 40 30 20 10 0 fase 1 fase 2 S
- Page 277 and 278: Notamos que é nos cursos de Engenh
- Page 279 and 280: Tabela 6 - Número de alunos por cu
- Page 281 and 282: Escolaridade dos progenitores Na ta
- Page 283 and 284: • Frequências absolutas e percen
- Page 285 and 286: 2 - APRESENTAÇÃO E ANALISE DESCRI
- Page 287 and 288: Tabela 13 -Sentimentos expressos pe
- Page 289 and 290: excepto em “a oferta de uma bebid
- Page 291 and 292: Uma vez que se trata de um estudo l
- Page 293 and 294: Tabela 18 - Opinião dos estudantes
- Page 295 and 296: na fase 2 com diferenças estatíst
- Page 297 and 298: entre a escola de Saúde e a escola
- Page 299 and 300: 35,1% e 30.0% respectivamente. Nos
- Page 301 and 302: Tabela 29 - Inicio do consumo de be
- Page 303 and 304: desagradáveis, medo de provocar ac
- Page 305 and 306: Observando a tabela 35 verificamos
- Page 307 and 308: Reprovações Não Sim Total Escola
- Page 309 and 310: neste estudo. Confrontando os dados
- Page 311 and 312: Desmotivação às actividades esco
- Page 313 and 314: significativas entre os grupos na s
- Page 315: Tabela 51 - Número e percentagem d
- Page 319 and 320: Ao analisarmos o tipo de bebidas co
- Page 321 and 322: Porém, quando questionados, se dur
- Page 323 and 324: primeira fase e 59.4% da segunda re
- Page 325 and 326: Com efeito, 98.7% vs 98.0% do sexo
- Page 327 and 328: Quanto à sua distribuição por se
- Page 329 and 330: 329
- Page 331 and 332: Sentimentos de culpa É sabido que
- Page 333 and 334: Tabela 79 - Quantidade e tipo de be
- Page 335 and 336: Tabela 83 - Atitudes de arrependime
- Page 337 and 338: Tabela 86 - Valores de alfa de cron
- Page 339 and 340: Expectativas e crenças pessoais ac
- Page 341 and 342: Relação entre expectativas e cren
- Page 343 and 344: Relação entre expectativas e cren
- Page 345 and 346: Analisada a estimativa de risco por
- Page 347 and 348: Escolas Min Max Média Dp CV F p Fa
- Page 349 and 350: primeira fase foram considerados de
- Page 351 and 352: Relação entre estimativa de risco
- Page 353 and 354: Os testes F são todos estatisticam
- Page 355 and 356: efeitos sobre o álcool e aumentam
- Page 357 and 358: Tabela 113 - Correlação de Pearso
- Page 359 and 360: Regressão simples entre níveis de
- Page 361 and 362: Quadro 12 - Síntese das relações
- Page 363 and 364: generalizarmos os resultados à pop
- Page 365 and 366: A escola superior de Tecnologia foi
Mas, ao debruçarmo-nos exclusivamente sobre os estudantes consumi<strong>do</strong>res e ao<br />
relaciona-los com os locais de consumo fase e sexo, verificamos pelos resulta<strong>do</strong>s expressos<br />
na tabela 54 que as raparigas aumentaram o consumo em bares, discotecas e festas na fase<br />
<strong>do</strong>is, enquanto que os rapazes o consumo foi substancialmente superior em to<strong>do</strong>s os locais.<br />
As diferenças encontradas traduzem resulta<strong>do</strong>s estatisticamente significativos apenas no<br />
consumo em cafés e casa.<br />
Tabela 54 – Número e percentagem <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res pelos locais de consumo por fase e sexo.<br />
Fases Fase 1 Fase 2<br />
Locais Consumo<br />
Bares<br />
Nº % X Nº %<br />
2<br />
p<br />
X 2<br />
p<br />
Masculino 174 73.4 2.918 0.088 181 76.4 3.075 0.079<br />
Feminino<br />
Discotecas<br />
178 66.4 186 69.4<br />
Masculino 134 56.5 0.143 0.705 155 65.4 0.040 0.842<br />
Feminino<br />
Cafés<br />
156 58.2 173 64.6<br />
Masculino 81 34.2 16.621 0.000 100 42.2 35.799 0.000<br />
Feminino<br />
Festas<br />
49 18.3 48 17.9<br />
Masculino 161 67.9 0.290 0.590 173 73.0 0.186 0.666<br />
Feminino<br />
Casa<br />
176 65.7 192 71.3<br />
Masculino 29 12.2 0.023 0.879 52 21.9 7.624 0.006<br />
Feminino 34 12.7 34 12.7<br />
Comparan<strong>do</strong> os locais de consumo por fase observa-se que <strong>do</strong>s 30.3% que não<br />
consomia em bares, 18.4% passou a fazê-lo neste local na segunda fase e <strong>do</strong>s 69.7% que o<br />
faziam neste local, apenas 15.4% deixou de o fazer, sen<strong>do</strong> que 54.3% mantêm o consumo<br />
neste local nos <strong>do</strong>is momentos de estu<strong>do</strong>. O consumo em discotecas é preferi<strong>do</strong> por 57.4%<br />
<strong>do</strong>s estudantes, mas decorri<strong>do</strong> um ano, 12.5% deixaram de consumir neste local e 45,0%<br />
mantiveram este comportamento. De realçar os 20.0% <strong>do</strong>s estudantes que não consumiam<br />
neste contexto e no segun<strong>do</strong> momento <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> passaram a faze-lo.<br />
O local de consumo em cafés é preferi<strong>do</strong> por um quarto da amostra em estu<strong>do</strong> sen<strong>do</strong><br />
que 14.5% deixou de o escolher na segunda fase, 11.3% mantêm esse hábito nas duas<br />
fases e18.0% a<strong>do</strong>ptou-o como hábito na segunda fase. As festas são contextos de consumo<br />
para 66.7% <strong>do</strong>s estudantes da amostra e destes 51.1% mantém-no nos <strong>do</strong>is momentos de<br />
estu<strong>do</strong>.<br />
Dos 12.5% <strong>do</strong>s estudantes que opta por consumir no local de residência, somente<br />
5,0% mantêm esse hábito nos <strong>do</strong>is momentos de estu<strong>do</strong> e 7.5% deixou de o fazer na<br />
segunda fase, enquanto que <strong>do</strong>s 87.5% que não consumiam em casa 12.1% passou a fazê-<br />
lo na segunda fase.<br />
Entre os locais de consumo e fase encontramos diferenças estatísticas significativas<br />
conforme se pode observar pelos valores residuais e teste de qui quadra<strong>do</strong> (cf. tabela 55).<br />
317