Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...
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Tabela 38 – Número e percentagem de reprovações por sexo. sexo Masculino Feminino Total Reprovações Nº % Nº % Nº % Não 103 33.9 201 39.1 304 37.2 ra -1.5 1.5 Sim 201 66.1 313 60.9 514 62.8 ra 1.5 -1.5 Total 304 100.0 514 100.0 818 100.0 X 2 =2.232 p=0.135 Determinamos ainda a frequência com que o estudante já reprovou ao longo do seu percurso académico. Numa primeira análise à tabela 39, verificamos que os estudantes que reprovaram quatro ou mais vezes se distribuem por quinze dos dezanove cursos em estudo, registando-se os percentuais mais elevados nos cursos de Gestão de Empresas, Enfermagem e Engenharia do Ambiente. Com uma reprovação e por apresentam uma maior ocorrência do fenómeno surgem os estudantes distribuídos pelos cursos de Enfermagem (21.2%), Engenharia Mecânica (8.8%), Gestão de Empresas (7.1%), Comunicação Social (7.5%) e Educadores de Infância (7.1%). Tabela 39 – Frequência dos estudantes reprovados ao longo da vida académica por curso. Número reprovações 1 2 3 >= 4 Total Curso (ESSV): Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Curso de Enfermagem 48 21.2 29 17.3 13 17.8 5 10.6 95 18.5 (ESTV): GestãoComercial/Prod. 6 2.7 7 4.2 6 8.2 3 6.4 22 4.3 Engenharia Electrotéc. 11 4.9 9 5.4 3 4.1 2 4.3 25 4.9 Engenharia Informática 11 4.9 6 3.9 4 5.5 3 6.4 24 4.7 Gestão de Empresas 16 7.1 24 14.3 9 12.3 7 14.9 56 10.9 Turismo 15 6.6 14 8.3 8 11.0 4 8.5 41 8.0 Engenharia do Ambiente 6 2.7 9 5.4 4 5.5 5 10.6 24 4.7 Engenharia Civil 10 4.4 6 3.6 7 9.6 4 8.5 27 5.3 Engenharia Mecânica 20 8.8 12 7.1 4 5.5 3 6.4 39 7.6 Engenharia das Madeiras 6 2.7 2 1.2 - 0.0 1 2.1 9 1.8 (ESEV): Primeiro Ciclo 14 6.2 14 8.3 3 4.1 3 6.4 34 6.6 Educação Física 10 4.4 3 1.8 - 0.0 2 4.3 15 2.9 Matemática/ Ciências 8 3.5 5 3.0 1 1.4 1 2.1 15 2.9 Comunicação Social 17 7.5 8 4.8 3 4.1 - 0.0 28 5.4 Educadores de Infância 16 7.1 14 8.3 7 9.6 3 6.4 40 7.8 (ESAV) Engenharia Agrícola 1 0.4 - 0.0 1 1.4 - 0.0 2 0.4 Ciências Vitivinícolas 4 1.8 2 1.2 - 0.0 - 0.0 6 1.2 Engenharia Zootécnica - 0.0 - 0.0 - 0.0 - 0.0 - 0.0 Eng. Ind. Agroalimentare 7 3.1 4 2.4 - 0.0 1 2.1 12 2.3 Total geral 226 100.0 168 100.0 73 100.0 47 100.0 514 100.0 Reprovações e consumo Reveste-se de particular interesse saber em que medida o consumo de bebidas alcoólicas poderá contribuir para um aumento da taxa de reprovações dos participantes 308
neste estudo. Confrontando os dados da tabela 40 nota-se que entre os estudantes que consomem a taxa de reprovação é de 62.3%, valor percentual este ligeiramente superior ao dos estudantes que não consome, que se situam em 60.9%, não se verificando por esse facto diferenças estatísticas significativas. Tabela 40 – Relação entre consumo de bebidas alcoólicas e taxa de reprovação. Consumo Não Sim Total Reprovações Nº % Nº % Nº % X 2 p Não 119 39.1 194 37.7 313 38.3 0.159 0.690 ra 0.4 -0.4 Sim 185 60.9 320 62.3 505 61.7 ra -0.4 0.4 Total 304 100.00 514 100.00 818 100.00 Frequência de aulas embriagado O consumo de bebidas em excesso, pode levar o estudante à adopção de comportamentos inadequados durante as actividades lectivas como por exemplo a frequência às aulas em estado de embriaguez. Questionados a pronunciarem-se sobre este aspecto, 84.6% dos estudantes da primeira fase e 85.3% da segunda, referiram tal “nunca” ter acorrido. No entanto, em 9.5% da primeira e em 9.4% da segunda fase esta situação ocorreu “várias vezes”. Comparando as duas fases, regista-se uma insignificante diminuição do número de estudantes, que frequentaram as aulas “várias vezes” em estado de embriaguez e um ligeiro aumento nos que tal situação “nunca” ocorreu. (cf. tabela 41 e gráfico 10). Tivemos ainda interesse em saber qual a ocorrência dos que assistiram às aulas em estado de embriaguez. Dos resultados apresentados na mesma tabela verificamos que, no sexo masculino em 8.4 % vs 6.8% tal situação já aconteceu “várias vezes” e no sexo feminino em 3.7% vs 4.1%, na primeira e segunda fase respectivamente, sendo que os valores residuais somente apresentam diferenças significativas entre sexos na primeira fase para quem frequentou aulas embriagado “várias vezes”. Tabela 41 - Frequência de aulas embriagado por sexo e fase. Fase Fase 1 Fase 2 Sexo Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Frequência Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Não 197 83.1 230 85.8 427 84.6 196 82.7 235 87.7 431 85.3 ra -0.8 0.8 -1.6 1.6 Sim uma vez 20 8.4 28 10.4 48 9.5 25 10.5 22 8.2 47 9.4 ra 8.4 0.8 0.9 -0.9 Sim várias vezes 20 8.4 10 3.7 30 5.9 16 6.8 11 4.1 27 5.3 ra 2.2 -2.2 1.3 -1.3 Total 237 100.0 268 100.0 505 100.0 237 100.0 268 100.0 505 100.0 Qui quadrado 5.334 2.754 p 0.069 0.254 309
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neste estu<strong>do</strong>. Confrontan<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s da tabela 40 nota-se que entre os estudantes que<br />
consomem a taxa de reprovação é de 62.3%, valor percentual este ligeiramente superior ao<br />
<strong>do</strong>s estudantes que não consome, que se situam em 60.9%, não se verifican<strong>do</strong> por esse<br />
facto diferenças estatísticas significativas.<br />
Tabela 40 – Relação entre consumo de bebidas alcoólicas e taxa de reprovação.<br />
Consumo Não Sim Total<br />
Reprovações Nº % Nº % Nº % X 2<br />
p<br />
Não 119 39.1 194 37.7 313 38.3 0.159 0.690<br />
ra 0.4 -0.4<br />
Sim 185 60.9 320 62.3 505 61.7<br />
ra -0.4 0.4<br />
Total 304 100.00 514 100.00 818 100.00<br />
Frequência de aulas embriaga<strong>do</strong><br />
O consumo de bebidas em excesso, pode levar o estudante à a<strong>do</strong>pção de<br />
comportamentos inadequa<strong>do</strong>s durante as actividades lectivas como por exemplo a<br />
frequência às aulas em esta<strong>do</strong> de embriaguez. Questiona<strong>do</strong>s a pronunciarem-se sobre este<br />
aspecto, 84.6% <strong>do</strong>s estudantes da primeira fase e 85.3% da segunda, referiram tal “nunca”<br />
ter acorri<strong>do</strong>. No entanto, em 9.5% da primeira e em 9.4% da segunda fase esta situação<br />
ocorreu “várias vezes”. Comparan<strong>do</strong> as duas fases, regista-se uma insignificante diminuição<br />
<strong>do</strong> número de estudantes, que frequentaram as aulas “várias vezes” em esta<strong>do</strong> de<br />
embriaguez e um ligeiro aumento nos que tal situação “nunca” ocorreu. (cf. tabela 41 e<br />
gráfico 10).<br />
Tivemos ainda interesse em saber qual a ocorrência <strong>do</strong>s que assistiram às aulas em<br />
esta<strong>do</strong> de embriaguez. Dos resulta<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s na mesma tabela verificamos que, no<br />
sexo masculino em 8.4 % vs 6.8% tal situação já aconteceu “várias vezes” e no sexo<br />
feminino em 3.7% vs 4.1%, na primeira e segunda fase respectivamente, sen<strong>do</strong> que os<br />
valores residuais somente apresentam diferenças significativas entre sexos na primeira fase<br />
para quem frequentou aulas embriaga<strong>do</strong> “várias vezes”.<br />
Tabela 41 - Frequência de aulas embriaga<strong>do</strong> por sexo e fase.<br />
Fase Fase 1 Fase 2<br />
Sexo Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total<br />
Frequência Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %<br />
Não 197 83.1 230 85.8 427 84.6 196 82.7 235 87.7 431 85.3<br />
ra -0.8 0.8 -1.6 1.6<br />
Sim uma vez 20 8.4 28 10.4 48 9.5 25 10.5 22 8.2 47 9.4<br />
ra 8.4 0.8 0.9 -0.9<br />
Sim várias vezes 20 8.4 10 3.7 30 5.9 16 6.8 11 4.1 27 5.3<br />
ra 2.2 -2.2 1.3 -1.3<br />
Total 237 100.0 268 100.0 505 100.0 237 100.0 268 100.0 505 100.0<br />
Qui quadra<strong>do</strong> 5.334 2.754<br />
p 0.069 0.254<br />
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