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Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

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Motivações <strong>do</strong> não consumo e consumo de bebidas alcoólicas<br />

São apontadas várias motivações que levam os estudantes à opção de não<br />

consumirem bebidas alcoólicas. Na tabela 31 apresentamos para cada uma das opções<br />

apenas as percentagens <strong>do</strong>s estudantes que responderam afirmativamente a esta questão.<br />

Nas duas fases, verifica-se que são os estudantes de enfermagem que manifestam maior<br />

preocupação com as questões de saúde ao considerarem como motivo <strong>do</strong> não consumo ser<br />

este prejudicial para a saúde (38.8% vs 37.0%). O me<strong>do</strong> de provocar acidentes, da perda de<br />

controlo e de ficar dependente são também aspectos considera<strong>do</strong>s pelos mesmos<br />

estudantes como preocupantes. Os estudantes das escolas de Tecnologia e Educação<br />

apontam os mesmos motivos mas com percentagens ligeiramente inferiores.<br />

Também é referencia<strong>do</strong> como motivo <strong>do</strong> não consumo e com percentagens bastante<br />

elevadas por to<strong>do</strong>s os estudantes, os efeitos desagradáveis provoca<strong>do</strong>s pela ingestão de<br />

bebidas alcoólicas. Uma outra ilação considerada pertinente reside no facto de serem<br />

aponta<strong>do</strong>s valores semelhantes nas duas fases para os diferentes motivos <strong>do</strong> não consumo.<br />

Tabela 31 – Motivações que levam os estudantes a não consumir bebidas alcoólicas por escola.<br />

Fase 1<br />

Escola Saúde<br />

Nº %<br />

Tecnologia<br />

Nº %<br />

Educação<br />

Nº %<br />

Agrária<br />

Nº %<br />

X 2 p<br />

Não gosta <strong>do</strong> sabor 76 36.0 72 34.1 55 26.1 8 3.8 3.024 0.388<br />

ra -0.2 -1.0 1.7 -0.5<br />

É prejudicial à saúde 107 38.8 94 34.1 65 23.6 10 3.6 7.864 0.049<br />

ra 2.4 -2.1 0.3 -1.3<br />

Pelos efeitos desagradáveis 93 36.9 95 37.7 54 21.4 10 4.0 3.091 0.378<br />

ra 0.4 1.2 -1.6 -0.3<br />

Me<strong>do</strong> de provocar acidentes 73 39.9 72 39.3 30 16.4 8 4.4 11.86 0.008<br />

ra 1.5 1.4 -3.4 0.2<br />

Me<strong>do</strong> da perda de controlo 74 39.6 71 38.0 34 18.2 8 4.3 6.995 0.072<br />

ra 1.4 0.8 -2.6 0.1<br />

Me<strong>do</strong> de ficar dependente 53 41.7 47 37.0 23 18.1 4 3.1 4.711 0.194<br />

ra 1.6 0.3 -1.8 -0.7<br />

Fase 2<br />

Não gosta <strong>do</strong> sabor 80 35.7 81 36.2 54 24.1 9 4.0 0.352 0.950<br />

ra -0.4 0.0 0.5 -0.2<br />

É prejudicial à saúde 107 37.0 105 36.3 66 22.8 11 3.8 1.905 0.592<br />

ra 0.8 0.3 -0.7 -1.1<br />

Pelos efeitos desagradáveis 99 39.6 82 32.8 59 23.6 10 4.0 7.308 0.063<br />

ra 2.3 -2.4 0.2 -0.3<br />

Me<strong>do</strong> de provocar acidentes 73 39.2 64 34.4 41 22.0 8 4.2 1.715 0.634<br />

ra 1.3 -0.8 -0.6 0.2<br />

Me<strong>do</strong> da perda de controlo 65 38.2 62 36.5 36 21.2 7 4.1 1.086 0.790<br />

ra 0.7 0.1 -1.0 0.0<br />

Me<strong>do</strong> de ficar dependente 43 35.5 41 33.9 31 25.6 6 5.0 1.065 0.785<br />

ra -0.3 -0.6 0.8 0.6<br />

Contrariamente ao que esperávamos, a tabela 32 demonstra que nas duas fases<br />

existem diferenças consideráveis nas motivações que levam os rapazes e as raparigas a não<br />

consumir bebidas alcoólicas. Da primeira para a segunda fase observamos um ligeiro<br />

aumento percentual nas raparigas no que se refere ás preocupações com, efeitos<br />

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