Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

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perspectiva, estas entidades seriam as fontes mais credíveis, e, no caso dos professores a que deteria uma função educativa e formativa mais abrangente dada a inter-relação existente entre professor/aluno, mas, tal não se verificou neste estudo atendendo aos valores percentuais registados que se situa nos 17.6% no seu conjunto. Procuramos também conhecer o modo como as diferentes fontes de informação se distribuíram em ambos os sexos. Os resultados obtidos, revelam que as raparigas foram informadas maioritariamente pelos amigos (35.2%), surgindo os pais como a segunda fonte de informação mais valorizada (25.7%). Nos rapazes a fonte de informação através dos pais e amigos regista valores muito próximos com 31.3% e 30.9% respectivamente. A fonte de informação com origem nos professores é de maior impacto nas raparigas quando comparada com os rapazes (8.8% vs 5.9%). Tabela 10 – Fontes de informação e sexo. Sexo Masculino Feminino Total Fontes de informação Nº % Nº % Nº % Professores 18 5.9 45 8.8 63 7.7 ra Profissionais de saúde 33 10.9 48 9.3 81 9.9 ra Amigos 94 30.9 181 35.2 275 33.6 ra Órgãos de comunicação social 47 15.5 88 17.1 135 16.5 ra Igreja 4 1.3 2 0.4 6 0.7 ra Pais 95 31.3 132 25.7 227 27.8 ra Livros 11 3.6 18 3.5 29 3.5 ra Polícia 2 0.7 0 - 2 0.2 ra Total 304 100.00 514 100.00 818 100.00 1.6 - PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS Após a colheita de dados, efectuamos uma primeira análise a todos os questionários a fim de eliminarmos aqueles que porventura se encontrassem incompletos ou mal preenchidos. Seguidamente processamos a sua codificação e tubulação de modo a prepararmos o tratamento estatístico. Recorremos à estatística descritiva e analítica no tratamento de dados utilizando o programa estatístico SPSS 13.0 (Statistical Package for the Social Sciences) versão 2005 para Windows. Em relação à estatística descritiva determinamos: 282

• Frequências absolutas e percentuais, • Medidas de tendência central (médias); • Medidas de variabilidade como o desvio padrão e coeficiente de variação. O • coeficiente de variação permite comparar a variabilidade de duas variáveis devendo os resultados obtidos serem interpretados de acordo com PESTANA e GAJEIRO (2003) do seguinte modo: Coeficiente de Classificação do Grau de variação dispersão 0% - 15% Dispersão baixa 16% - 30% Dispersão moderada > 30% Dispersão alta • Medidas de assimetria e achatamento. As medidas de curtose (K) e assimetria Skewness (SK) obtêm-se através do cociente entre o seu valor e o erro. Diz-se que uma distribuição é gaussiana (normocúrtica) e com distribuição simétrica se os seus valores oscilarem entre –2 e 2. Com valores inferiores a -2 a distribuição é platicúrtica para a curtose e assimétrica negativa com enviesamento à direita para a assimetria. Se os valores forem superiores a +2, a distribuição toma a designação de leptocúrtica e de assimétrica positiva com enviesamento à esquerda (PESTANA e GAJEIRO, 2003). No que respeita à análise inferencial fizemos uso da estatística paramétrica e não paramétrica. A opção pela escolha destes testes teve por base os pressupostos relativos aos testes de normalidade de KOLMOGOROV-SMINORV, aos valores de Skewness e Kurtosis e ainda ao tamanho dos grupos amostrais. O uso de testes não paramétricos tendo por base estes critérios foi apenas uma questão metodológica pois como diz PESTANA e GAGEIRO, (2000) dado que a amostra é superior a 30, a distribuição t com x graus de liberdade aproxima-se da distribuição normal, atingindo-se conclusões iguais às que se obteria se tivessemos utilizado testes paramétricos. Quanto à estatística paramétrica destaca-se: Testes t de student para amostras independentes para comparação de médias em dois grupos; Teste t de student para amostras emparelhadas para comparação do mesmo grupo em dois momentos diferentes; Matrizes de correlação de Pearson para estudo de relação entre variáveis; 283

perspectiva, estas entidades seriam as fontes mais credíveis, e, no caso <strong>do</strong>s professores a<br />

que deteria uma função educativa e formativa mais abrangente dada a inter-relação<br />

existente entre professor/aluno, mas, tal não se verificou neste estu<strong>do</strong> atenden<strong>do</strong> aos<br />

valores percentuais regista<strong>do</strong>s que se situa nos 17.6% no seu conjunto.<br />

Procuramos também conhecer o mo<strong>do</strong> como as diferentes fontes de informação se<br />

distribuíram em ambos os sexos. Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, revelam que as raparigas foram<br />

informadas maioritariamente pelos amigos (35.2%), surgin<strong>do</strong> os pais como a segunda fonte<br />

de informação mais valorizada (25.7%). Nos rapazes a fonte de informação através <strong>do</strong>s pais<br />

e amigos regista valores muito próximos com 31.3% e 30.9% respectivamente. A fonte de<br />

informação com origem nos professores é de maior impacto nas raparigas quan<strong>do</strong><br />

comparada com os rapazes (8.8% vs 5.9%).<br />

Tabela 10 – Fontes de informação e sexo.<br />

Sexo Masculino Feminino Total<br />

Fontes de informação Nº % Nº % Nº %<br />

Professores 18 5.9 45 8.8 63 7.7<br />

ra<br />

Profissionais de saúde 33 10.9 48 9.3 81 9.9<br />

ra<br />

Amigos 94 30.9 181 35.2 275 33.6<br />

ra<br />

Órgãos de comunicação social 47 15.5 88 17.1 135 16.5<br />

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Igreja 4 1.3 2 0.4 6 0.7<br />

ra<br />

Pais 95 31.3 132 25.7 227 27.8<br />

ra<br />

Livros 11 3.6 18 3.5 29 3.5<br />

ra<br />

Polícia 2 0.7 0 - 2 0.2<br />

ra<br />

Total 304 100.00 514 100.00 818 100.00<br />

1.6 - PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS<br />

Após a colheita de da<strong>do</strong>s, efectuamos uma primeira análise a to<strong>do</strong>s os questionários<br />

a fim de eliminarmos aqueles que porventura se encontrassem incompletos ou mal<br />

preenchi<strong>do</strong>s. Seguidamente processamos a sua codificação e tubulação de mo<strong>do</strong> a<br />

prepararmos o tratamento estatístico.<br />

Recorremos à estatística descritiva e analítica no tratamento de da<strong>do</strong>s utilizan<strong>do</strong> o<br />

programa estatístico SPSS 13.0 (Statistical Package for the Social Sciences) versão 2005<br />

para Win<strong>do</strong>ws.<br />

Em relação à estatística descritiva determinamos:<br />

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