Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ... Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

repositorio.aberto.up.pt
from repositorio.aberto.up.pt More from this publisher
17.04.2013 Views

Obtida a concordância por parte dos Conselhos Directivos, procedemos ao contacto com os professores coordenadores dos cursos a quem, em traços gerais, demos a conhecer os objectivos do trabalho, as razões científicas do nosso interesse e as implicações práticas do mesmo. Solicitamos também, que nos fosse indicado o docente de cada curso que mais directamente estaria implicado no processo de recolha de dados, a fim de efectuarmos a marcação com dia, hora e sala de aula, para preenchimento dos questionários por parte dos estudantes. Comprometemo-nos que seria garantida a completa confidencialidade, quaisquer que fossem os resultados, e que, a ser aceite, todo o trabalho seria desenvolvido de forma a não perturbar o normal funcionamento do curso e dos alunos, e que estes só participariam voluntariamente. Nos dias e horas aprazados e a anteceder a aplicação do instrumento de colheita foi explicado aos alunos o tema, os objectivos e a colaboração que deles se pretendia, reforçando-se uma vez mais o carácter de voluntariedade de participação no estudo e da confidencialidade das respostas, respeitando assim, os princípios do consentimento informado. Procedemos à sua distribuição e apelamos à sinceridade no seu preenchimento. O protocolo foi aplicado à nossa amostra em fases sucessivas como a seguir se menciona: Fase 1 – O questionário foi aplicado a todos os estudantes que se encontravam em sala de aula, na presença do investigador e aos diferentes cursos em funcionamento nas escolas. Pretendíamos desta forma obter dados sobre as características sócio demográficas e aspectos relacionados com a vida académica e consumo de álcool. Fase 2 - Foi solicitado a todos os estudantes que colaboraram no estudo na primeira fase, o preenchimento da segunda versão do questionário que sofreu ajustamentos por forma a evitar-se informação repetida. Assim, na 1ª fase de recolha de dados que como já referimos foi realizada em Maio de 2004, a amostra ficou constituída por 1238 estudantes do 1º e 2º anos distribuídos por todos os cursos diurnos das quatro escolas do Instituto Politécnico de Viseu. Considerando que o número de estudantes matriculados no 1º e 2º ano era de 3297, obtivemos uma taxa de participação de 37.54%. O diferencial verificado entre o número de estudantes matriculados e o obtido na nossa amostra, deveu-se ao facto de os alunos terem no momento de aplicação do instrumento de colheita de dados, faltado ás aulas (61.0%) e por alguns dos questionários se encontrarem inexploráveis, por incorrecções no seu preenchimento (1.4%). A 2ª fase de recolha de dados que decorreu em Maio de 2005 foi constituída pelos mesmos estudantes que frequentavam nesta data o 2º e 3º anos e que preencheram o 272

instrumento de recolha de dados na primeira fase de estudo, tendo-se obtido uma amostra de 818 estudantes. Entre as razões apontadas para esta diminuição figura o facto de muitos dos estudantes terem reprovado e/ou faltado às aulas no momento da sua aplicação (30.63%) e uma vez mais por alguns dos questionários se encontrarem inexploráveis, por incorrecções no seu preenchimento (3.35%). Pelos dados apresentados concluímos que a “perda amostral” verificada foi de 420 estudantes (33.92%). Assim, a amostra final (818) representa 66.07% da amostra inicial. 1.5.1 – Caracterização da amostra Número de estudantes A distribuição dos estudantes que participaram neste estudo, pelas quatro escolas do ensino superior público do concelho de Viseu, apresentam-se na tabela 1 e gráfico 6. A escola superior de Tecnologia foi a que em ambas as fases contribuiu com uma maior participação de estudantes, já que, cerca de metade da amostra 45.35% são oriundos daquela escola. A escola superior de Saúde contribuiu com 27.7% e a escola superior de Educação com 22.5%. A escola superior Agrária é a que apresenta um menor número de participantes com apenas 5.5%. Quanto à representatividade dos estudantes dos diferentes cursos de cada escola, verificamos pela mesma tabela que a escola superior de Saúde, com o curso de Enfermagem contribuiu com os referidos 27.7% já que possui apenas este curso em funcionamento. Na escola superior de Tecnologia os cursos com maior número de participantes foram o curso de Gestão de Empresas com 10.0% e o curso de Turismo com 6.6%. A participação mais baixa nesta escola verifica-se no curso de Engenharia das Madeiras com apenas 1.7% enquanto que a participação dos estudantes nos restantes cursos oscila entre 3.4% e 6.5%. Por sua vez, na Escola Superior de Educação onde estão em análise os cinco cursos que possui, a maior participação surge no Curso de Educadores de Infância com 6.7% e a menor no curso de Matemática/Ciências com 2.7%. Finalmente, na escola superior Agrária dos quatro cursos que possui, o de maior participação foi o Curso de Engenharia das Indústrias Agro-alimentares com 2.9%. Sexo 273

Obtida a concordância por parte <strong>do</strong>s Conselhos Directivos, procedemos ao contacto<br />

com os professores coordena<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s cursos a quem, em traços gerais, demos a conhecer<br />

os objectivos <strong>do</strong> trabalho, as razões científicas <strong>do</strong> nosso interesse e as implicações práticas<br />

<strong>do</strong> mesmo. Solicitamos também, que nos fosse indica<strong>do</strong> o <strong>do</strong>cente de cada curso que mais<br />

directamente estaria implica<strong>do</strong> no processo de recolha de da<strong>do</strong>s, a fim de efectuarmos a<br />

marcação com dia, hora e sala de aula, para preenchimento <strong>do</strong>s questionários por parte <strong>do</strong>s<br />

estudantes.<br />

Comprometemo-nos que seria garantida a completa confidencialidade, quaisquer que<br />

fossem os resulta<strong>do</strong>s, e que, a ser aceite, to<strong>do</strong> o trabalho seria desenvolvi<strong>do</strong> de forma a não<br />

perturbar o normal funcionamento <strong>do</strong> curso e <strong>do</strong>s alunos, e que estes só participariam<br />

voluntariamente.<br />

Nos dias e horas apraza<strong>do</strong>s e a anteceder a aplicação <strong>do</strong> instrumento de colheita foi<br />

explica<strong>do</strong> aos alunos o tema, os objectivos e a colaboração que deles se pretendia,<br />

reforçan<strong>do</strong>-se uma vez mais o carácter de voluntariedade de participação no estu<strong>do</strong> e da<br />

confidencialidade das respostas, respeitan<strong>do</strong> assim, os princípios <strong>do</strong> consentimento<br />

informa<strong>do</strong>. Procedemos à sua distribuição e apelamos à sinceridade no seu preenchimento.<br />

O protocolo foi aplica<strong>do</strong> à nossa amostra em fases sucessivas como a seguir se menciona:<br />

Fase 1 – O questionário foi aplica<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s os estudantes que se encontravam em<br />

sala de aula, na presença <strong>do</strong> investiga<strong>do</strong>r e aos diferentes cursos em funcionamento nas<br />

escolas. Pretendíamos desta forma obter da<strong>do</strong>s sobre as características sócio demográficas<br />

e aspectos relaciona<strong>do</strong>s com a vida académica e consumo de álcool.<br />

Fase 2 - Foi solicita<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s os estudantes que colaboraram no estu<strong>do</strong> na primeira<br />

fase, o preenchimento da segunda versão <strong>do</strong> questionário que sofreu ajustamentos por<br />

forma a evitar-se informação repetida.<br />

Assim, na 1ª fase de recolha de da<strong>do</strong>s que como já referimos foi realizada em Maio<br />

de 2004, a amostra ficou constituída por 1238 estudantes <strong>do</strong> 1º e 2º anos distribuí<strong>do</strong>s por<br />

to<strong>do</strong>s os cursos diurnos das quatro escolas <strong>do</strong> Instituto Politécnico de Viseu. Consideran<strong>do</strong><br />

que o número de estudantes matricula<strong>do</strong>s no 1º e 2º ano era de 3297, obtivemos uma taxa<br />

de participação de 37.54%. O diferencial verifica<strong>do</strong> entre o número de estudantes<br />

matricula<strong>do</strong>s e o obti<strong>do</strong> na nossa amostra, deveu-se ao facto de os alunos terem no<br />

momento de aplicação <strong>do</strong> instrumento de colheita de da<strong>do</strong>s, falta<strong>do</strong> ás aulas (61.0%) e por<br />

alguns <strong>do</strong>s questionários se encontrarem inexploráveis, por incorrecções no seu<br />

preenchimento (1.4%).<br />

A 2ª fase de recolha de da<strong>do</strong>s que decorreu em Maio de 2005 foi constituída pelos<br />

mesmos estudantes que frequentavam nesta data o 2º e 3º anos e que preencheram o<br />

272

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!