Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...
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(PESTANA E GAGEIRO 2004): (Média ± 0.25dp), e da qual resultou a variável composta estimativa de risco: Classificação da estimativa de risco Baixo - (≤ Média-0,25 dp) Moderado – (> Média-0,25 dp< Média+0,25 dp) Alto - (≥ Média+0,25 dp) A definição de cada uma das três classes assenta em critérios empíricos e teóricos sendo estes últimos os mais importantes. Com efeito a noção da estimativa de risco de bebidas alcoólicas apoia-se num conjunto de dados epidemiológicos que sinteticamente resumiremos: A iniciação dos adolescentes ao consumo das bebidas alcoólicas segue uma ordem cronológica iniciando-se pela cerveja com continuidade em bebidas de mais elevado teor alcoólico sendo a sua frequência mais elevada em festas e fim de semana. • O primeiro local de consumo ocorre em casa seguindo-se por ordem decrescente os pubs, discotecas e cafés; • As motivações mais frequentes para o consumo são o prazer, o desfrutar das festas e da noite, e o desinibir e relaxar. Níveis de Consumo de bebidas alcoólicas Segundo o dicionário de Língua Portuguesa Contemporânea, “entende-se por consumo a utilização de produtos naturais ou fabricados, utilizados na satisfação de necessidades humanas” (p.942). BREDA (2000a), refere que “bebidas alcoólicas são as que contêm álcool etílico”, acrescentando MELLO e cols. (1988), serem as diferentes concentrações que lhes conferem diferentes graus alcoólicas. No contexto deste estudo considerou-se como níveis de consumo de bebidas alcoólicas o modelo de referência que caracteriza a quantidade de bebidas alcoólicas. Com base na variável do questionário “quantidade de diferentes bebidas alcoólicas consumida durante os rituais académicos”, procedeu-se à determinação de um índice numérico de consumo assente em critérios empíricos. Deste modo, atribuímos uma ponderação diferente conforme o tipo e quantidade de bebida consumida. Assim, às bebidas vinho e cerveja foram atribuídas ponderações entre zero e quatro e aos restantes tipos de bebida a ponderação oscilou entre 0 e 8. O quadro 8 sintetiza a ponderação atribuída às diferentes bebidas. Quadro 8 – Quantidade e tipo de bebidas alcoólicas Quantidade Vinho Cerveja Whisky Vodka Aguard. Shots Alcop. Nenhum 0 0 0 0 0 0 0 2-3 copos 1 1 2 2 2 2 2 Até 1 litro 2 2 4 4 4 4 4 270
Até 2 litros 3 3 6 6 6 6 6 Mais de 2 litros 4 4 8 8 8 8 8 O somatório dos níveis de consumo apresenta valores situados entre 1 e 48. Usando os mesmos procedimentos estatísticos da variável anterior, também com base no valor médio e desvio padrão obtidos, efectuaram-se grupos de corte dos quais resultou a variável composta designada por níveis de consumo: Classificação de níveis de consumo Baixo - (≤ Média-0,25 dp) Moderado – (> Média-0,25 dp< Média+0,25 dp) Alto - (≥ Média+0,25 dp) Os dados epidemiológicos nos quais nos baseamos para operacionalizar a variável, assenta nos seguintes critérios empíricos: • O primeiro contacto com a bebida é cada vez mais precoce sendo a cerveja a bebida mais consumida; • Entre adolescentes o consumo é elevado e regular verificando-se com frequência o estado de embriaguez; • Os níveis de consumo estão relacionados com as expectativas, a recreação, o ritual de passagem, a socialização, etc. 1.5 – PROCEDIMENTOS NA SELECÇÃO DA AMOSTRA E NA APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO DE COLHEITA DE DADOS. As tradições e os rituais/praxes académicas em Viseu são acontecimentos com cerca de duas décadas de existência que vieram alterar substancialmente a dinâmica cultural dos estudantes e da própria cidade. Nesta cultura têm-se observado a cada ano que passa, comportamentos cada vez mais exagerados de consumo de bebidas alcoólicas que preocupam quem a eles assiste. Daí que tivéssemos optado para este estudo, pela escolha dos estudantes do Ensino Superior Público de Viseu. Porque, pretendíamos conhecer a evolução do seu comportamento face ao consumo de bebidas alcoólicas durante os rituais/praxes académicas desde o início ao terminus do curso, e na impossibilidade de inclusão de todos os estudantes, optamos por uma amostragem não probabilística, por conveniência. A anteceder a recolha de informação formulámos pedido de autorização aos Conselhos Directivos das quatro escolas que integram o Instituto Politécnico de Viseu para aplicação do instrumento de colheita de dados que anexamos ao ofício. 271
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Até 2 litros 3 3 6 6 6 6 6<br />
Mais de 2 litros 4 4 8 8 8 8 8<br />
O somatório <strong>do</strong>s níveis de consumo apresenta valores situa<strong>do</strong>s entre 1 e 48. Usan<strong>do</strong><br />
os mesmos procedimentos estatísticos da variável anterior, também com base no valor<br />
médio e desvio padrão obti<strong>do</strong>s, efectuaram-se grupos de corte <strong>do</strong>s quais resultou a variável<br />
composta designada por níveis de consumo:<br />
Classificação de níveis de consumo<br />
Baixo - (≤ Média-0,25 dp)<br />
Modera<strong>do</strong> – (> Média-0,25 dp< Média+0,25 dp)<br />
Alto - (≥ Média+0,25 dp)<br />
Os da<strong>do</strong>s epidemiológicos nos quais nos baseamos para operacionalizar a variável,<br />
assenta nos seguintes critérios empíricos:<br />
• O primeiro contacto com a bebida é cada vez mais precoce sen<strong>do</strong> a cerveja a bebida mais<br />
consumida;<br />
• Entre a<strong>do</strong>lescentes o consumo é eleva<strong>do</strong> e regular verifican<strong>do</strong>-se com frequência o esta<strong>do</strong> de<br />
embriaguez;<br />
• Os níveis de consumo estão relaciona<strong>do</strong>s com as expectativas, a recreação, o ritual de<br />
passagem, a socialização, etc.<br />
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As tradições e os rituais/praxes académicas em Viseu são acontecimentos com cerca<br />
de duas décadas de existência que vieram alterar substancialmente a dinâmica cultural <strong>do</strong>s<br />
estudantes e da própria cidade. Nesta cultura têm-se observa<strong>do</strong> a cada ano que passa,<br />
comportamentos cada vez mais exagera<strong>do</strong>s de consumo de bebidas alcoólicas que<br />
preocupam quem a eles assiste. Daí que tivéssemos opta<strong>do</strong> para este estu<strong>do</strong>, pela escolha<br />
<strong>do</strong>s estudantes <strong>do</strong> Ensino Superior Público de Viseu.<br />
Porque, pretendíamos conhecer a evolução <strong>do</strong> seu comportamento face ao consumo<br />
de bebidas alcoólicas durante os rituais/praxes académicas desde o início ao terminus <strong>do</strong><br />
curso, e na impossibilidade de inclusão de to<strong>do</strong>s os estudantes, optamos por uma<br />
amostragem não probabilística, por conveniência.<br />
A anteceder a recolha de informação formulámos pedi<strong>do</strong> de autorização aos<br />
Conselhos Directivos das quatro escolas que integram o Instituto Politécnico de Viseu para<br />
aplicação <strong>do</strong> instrumento de colheita de da<strong>do</strong>s que anexamos ao ofício.<br />
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