Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...
Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ... Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...
Além das salas de aulas e outras estruturas inerentes ao seu funcionamento possui um centro informático, um centro de documentação e informação, serviço de saúde e laboratórios de práticas. Os cursos de formação inicial a funcionar são o curso licenciatura em Enfermagem com 457 alunos, prevendo-se, com a reconversão em Escola Superior de Saúde, a abertura de outros cursos na área da saúde. 1.4 - INSTRUMENTO DE COLHEITA DE DADOS Considerando os vários aspectos metodológicos já referenciados e as vantagens e desvantagens dos métodos de colheita de dados, decidimos efectuar a recolha de informação, tendo como suporte dois instrumentos de pesquisa. Um questionário por nós elaborado após a pesquisa bibliográfica sobre a temática “consumo de álcool nos rituais/praxes académicos” e a escala “ de expectativas e crenças acerca do álcool” (Gouveia, 1993) com o qual se procura avaliar as expectativas e crenças acerca do álcool dos jovens consumidores de bebidas alcoólicas. 1.4.1 - Questionário. O questionário funcionou como guião de entrevista, e permitiu colher informações relevantes para a caracterização da amostra em questão e obtenção de dados relativos ao consumo de álcool durante os rituais praxes académicas. É constituído por trinta e três questões, distribuídas por cinco partes correspondentes aos aspectos a investigar. Assim, numa primeira parte fizemos uma caracterização sócio- demográfica da nossa amostra, seguindo-se uma segunda onde colhemos dados relativos aos aspectos sócio-culturais englobando questões referentes ao estudante e sua família, numa terceira parte são estudadas um conjunto de variáveis académicas, reservando-se para a quarta parte questões inerentes a variáveis que podem influenciar o consumo de bebidas e que designamos de contextuais. Na última parte exploramos dados conducentes ao conhecimento de hábitos de bebida durante os rituais/praxes académicos. Parte I – Caracterização sócio-demográfica As oito primeiras questões destinam-se à obtenção de informação acerca da escola, curso e ano frequentado pelos estudantes, sua idade, género e coabitação em tempo de aulas, e ainda o local de residência dos pais e dos estudantes. 264
Parte II – Aspectos sócio-culturais Na segunda parte, inserimos sete questões com as quais procuramos conhecer aspectos relativos à escolaridade dos progenitores dos estudantes, bem como alguns sentimentos expressos pelos estudantes face aos colegas que consomem e não consomem bebidas alcoólicas nomeadamente os sentimentos de aceitação, admiração, rejeição e repugnância. Pretendemos também conhecer as fontes de informação que mais contribuíram para a aprendizagem sobre bebidas alcoólicas, o início de consumo, os hábitos de consumo na família, alguns factores influenciadores do consumo como prazer, diversão, influência dos amigos, distracção, esquecer problemas e sentir emoções fortes, e factores não influenciadores de consumo como não gostar do sabor, possibilidade de ser prejudicial para a saúde, efeitos desagradáveis, medo de provocar acidentes, medo de perda de controlo e medo de ficar dependente, que também foram considerados relevantes na recolha de informação. Esta parte do questionário termina com uma escala constituída por um conjunto de questões que tem em vista avaliar as representações sociais acerca do álcool. É uma escala ordinal tipo Likert constituída por dezasseis afirmações com cinco alternativas de resposta, a que se atribuiu a cotação por ordem decrescente de 5 a 1 correspondentes à máxima concordância e à máxima discordância respectivamente. Os itens 5, 7, 8, 9, 10, 13, 14, 15 e 16 são cotados inversamente. Integra três factores sendo eles: consciência dos efeitos que é avaliada pelos itens, 11, 12 e 13, os falsos conceitos pelos itens 6, 7, 8, 9, 10, 14, 15 e 16 e aspectos inerentes à justificação recreativa pelos itens 1, 2, 3, 4 e 5. Parte III – Dados relativos à vida académicos A terceira parte é constituída por quatro questões. A primeira procura obter dados sobre o rendimento escolar, através da taxa de reprovação. Na segunda e terceira questão pretende-se conhecer a frequência às aulas em estado de embriaguez e a ausência às mesmas pelo facto de ter consumido bebidas alcoólicas. A última questão, tem em vista saber se o álcool desmotiva os estudantes em relação às actividades escolares e ao curso que frequenta. Parte IV – Factores contextuais 265
- Page 213 and 214: eceptor, condicionam as mensagens b
- Page 215 and 216: a repetição dos aspectos mais imp
- Page 217 and 218: isso, também necessário contraria
- Page 219 and 220: (PIAGET, 1932 e ERICKSON, 1959). A
- Page 221 and 222: Concomitantemente com estas propost
- Page 223 and 224: POLLACK (1972), acredita que a aqui
- Page 225 and 226: elacionamento interpessoal e/ou exe
- Page 227 and 228: mas sim, mediadas por processos cog
- Page 229 and 230: Este modelo, defende como principai
- Page 231 and 232: se for proporcionado aos sujeitos o
- Page 233 and 234: na teoria da aprendizagem social co
- Page 235 and 236: Pela sua agressividade, complexidad
- Page 237 and 238: conducentes à modificação de com
- Page 239 and 240: destinados a ajudar o jovem a vence
- Page 241 and 242: várias condições de vida familia
- Page 243 and 244: seu próprio itinerário, interessa
- Page 245 and 246: Os horizontes para 2007 propostos e
- Page 247 and 248: MUISENER (1994), propõe um Modelo
- Page 249 and 250: NEGREIROS (1998), encontra um model
- Page 251 and 252: PARTE II INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA 2
- Page 253 and 254: assim adaptado aos consumos de drog
- Page 255 and 256: Variáveis sócio-demográficas •
- Page 257 and 258: e até como forma de preparação p
- Page 259 and 260: Com vinte e oito cursos a funcionar
- Page 261 and 262: ecepção aos novos alunos, peddy p
- Page 263: A Escola Superior Agrária foi cria
- Page 267 and 268: O inventário de expectativas e cre
- Page 269 and 270: 1.4.3 - Critérios de operacionaliz
- Page 271 and 272: Até 2 litros 3 3 6 6 6 6 6 Mais de
- Page 273 and 274: instrumento de recolha de dados na
- Page 275 and 276: 60 50 40 30 20 10 0 fase 1 fase 2 S
- Page 277 and 278: Notamos que é nos cursos de Engenh
- Page 279 and 280: Tabela 6 - Número de alunos por cu
- Page 281 and 282: Escolaridade dos progenitores Na ta
- Page 283 and 284: • Frequências absolutas e percen
- Page 285 and 286: 2 - APRESENTAÇÃO E ANALISE DESCRI
- Page 287 and 288: Tabela 13 -Sentimentos expressos pe
- Page 289 and 290: excepto em “a oferta de uma bebid
- Page 291 and 292: Uma vez que se trata de um estudo l
- Page 293 and 294: Tabela 18 - Opinião dos estudantes
- Page 295 and 296: na fase 2 com diferenças estatíst
- Page 297 and 298: entre a escola de Saúde e a escola
- Page 299 and 300: 35,1% e 30.0% respectivamente. Nos
- Page 301 and 302: Tabela 29 - Inicio do consumo de be
- Page 303 and 304: desagradáveis, medo de provocar ac
- Page 305 and 306: Observando a tabela 35 verificamos
- Page 307 and 308: Reprovações Não Sim Total Escola
- Page 309 and 310: neste estudo. Confrontando os dados
- Page 311 and 312: Desmotivação às actividades esco
- Page 313 and 314: significativas entre os grupos na s
Parte II – Aspectos sócio-culturais<br />
Na segunda parte, inserimos sete questões com as quais procuramos conhecer aspectos<br />
relativos à escolaridade <strong>do</strong>s progenitores <strong>do</strong>s estudantes, bem como alguns sentimentos<br />
expressos pelos estudantes face aos colegas que consomem e não consomem bebidas<br />
alcoólicas nomeadamente os sentimentos de aceitação, admiração, rejeição e repugnância.<br />
Pretendemos também conhecer as fontes de informação que mais contribuíram para a<br />
aprendizagem sobre bebidas alcoólicas, o início de consumo, os hábitos de consumo na<br />
família, alguns factores influencia<strong>do</strong>res <strong>do</strong> consumo como prazer, diversão, influência<br />
<strong>do</strong>s amigos, distracção, esquecer problemas e sentir emoções fortes, e factores não<br />
influencia<strong>do</strong>res de consumo como não gostar <strong>do</strong> sabor, possibilidade de ser prejudicial<br />
para a saúde, efeitos desagradáveis, me<strong>do</strong> de provocar acidentes, me<strong>do</strong> de perda de<br />
controlo e me<strong>do</strong> de ficar dependente, que também foram considera<strong>do</strong>s relevantes na recolha<br />
de informação.<br />
Esta parte <strong>do</strong> questionário termina com uma escala constituída por um conjunto de<br />
questões que tem em vista avaliar as representações sociais acerca <strong>do</strong> álcool. É uma<br />
escala ordinal tipo Likert constituída por dezasseis afirmações com cinco alternativas de<br />
resposta, a que se atribuiu a cotação por ordem decrescente de 5 a 1 correspondentes à<br />
máxima concordância e à máxima discordância respectivamente. Os itens 5, 7, 8, 9, 10, 13,<br />
14, 15 e 16 são cota<strong>do</strong>s inversamente. Integra três factores sen<strong>do</strong> eles: consciência <strong>do</strong>s<br />
efeitos que é avaliada pelos itens, 11, 12 e 13, os falsos conceitos pelos itens 6, 7, 8, 9, 10,<br />
14, 15 e 16 e aspectos inerentes à justificação recreativa pelos itens 1, 2, 3, 4 e 5.<br />
Parte III – Da<strong>do</strong>s relativos à vida académicos<br />
A terceira parte é constituída por quatro questões. A primeira procura obter da<strong>do</strong>s<br />
sobre o rendimento escolar, através da taxa de reprovação. Na segunda e terceira questão<br />
pretende-se conhecer a frequência às aulas em esta<strong>do</strong> de embriaguez e a ausência às<br />
mesmas pelo facto de ter consumi<strong>do</strong> bebidas alcoólicas. A última questão, tem em vista<br />
saber se o álcool desmotiva os estudantes em relação às actividades escolares e ao curso<br />
que frequenta.<br />
Parte IV – Factores contextuais<br />
265