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Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

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elacionamento interpessoal e/ou exercício físico. Num outro estu<strong>do</strong> desenvolvi<strong>do</strong> por COOK<br />

e MORSE (1980), foi possível identificar um conjunto de necessidades satisfeitas pelo uso<br />

de álcool e drogas que foram agrupadas em duas categorias. A primeira abrangia as<br />

necessidades psicológicas e comportamentais com efeitos no sistema nervoso central e<br />

incluía as necessidades que tinham como finalidade reduzir a inibição, a tensão, intensificar<br />

as interacções sociais (álcool e outros depressores, sedativos e tranquilizantes); aumentar<br />

sentimentos de euforia e alterar os esta<strong>do</strong>s de consciência (haxixe, marijuana e drogas<br />

alucinogéneas). A segunda incluía as necessidades sócio-psicológicas que derivam de<br />

factores identifica<strong>do</strong>s e relaciona<strong>do</strong>s com o uso de drogas com a finalidade de aceitação<br />

pelo grupo/amigos e auto-estima. O autor reconhece que a diversidade de actividades, pode<br />

suplantar a apetência individual para as drogas, mas propõe reconsideração das alternativas<br />

recorren<strong>do</strong> aos conhecimentos sobre motivação humana e à dinâmica <strong>do</strong> uso de drogas.<br />

À guisa de conclusão poder-se-á referir que o modelo humanista, deu origem a várias<br />

estratégias preventivas onde se destacam as centradas na clarificação de valores, o<br />

processo de decisão e as actividades alternativas, embora se tivessem verifica<strong>do</strong> algumas<br />

dificuldades de implementação, devi<strong>do</strong> à minimização <strong>do</strong>s factores sócio-ambientais<br />

favorece<strong>do</strong>res de uma precoce iniciação <strong>do</strong> consumo de álcool (utilização pela família,<br />

aprovação ao consumo). No que diz respeito ao impacto das intervenções preventivas<br />

humanistas no comportamento da bebida, continua difícil retirar conclusões acerca da<br />

eficácia das diferentes estratégias, pois poucos investiga<strong>do</strong>res têm evidencia<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s<br />

nas atitudes e quan<strong>do</strong> tal acontece, estes têm-se revela<strong>do</strong> contraditórios (NEGREIROS,<br />

1996). Relativamente à influência dessas intervenções no caso <strong>do</strong>s a<strong>do</strong>lescentes<br />

consumi<strong>do</strong>res de bebida alcoólica, ela é ambígua e difícil de determinar.<br />

5.5 - PERSPECTIVAS NEO-BEHAVIORISTAS<br />

As estratégias preventivas de formulação neo-behavioristas relativamente ao álcool e<br />

drogas, também se organizam a partir <strong>do</strong>s anos 70 e baseiam-se no princípio geral da<br />

ausência de adequadas competências sociais. BANDURA (1969; 1977b), adverte para o<br />

facto de que o treino de competências sociais não está historicamente associada a um<br />

modelo de aprendizagem social, no entanto, o autor, procura demonstrar de que forma as<br />

estratégias preventivas propicia<strong>do</strong>ras de desenvolvimento dessas competências, têm origem<br />

na teoria de aprendizagem social, não se reduzin<strong>do</strong>, exclusivamente a elas.<br />

O uso de técnicas destinadas à modificação <strong>do</strong> comportamento, terá ocorri<strong>do</strong><br />

essencialmente em contextos clínicos e de saúde mental. Foi com base nas teorias da<br />

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