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Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

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Em suma, o modelo informação-atitudes-comportamento, apostou e canalizou a sua<br />

acção para investigações valorativas das técnicas de comunicação, como forma persuasiva<br />

e indutora de mudança de atitudes, num quadro associa<strong>do</strong> à psicologia social. Por sua vez o<br />

modelo atitudes-comportamento, valoriza a vertente afectiva como impulsiona<strong>do</strong>ra<br />

preventiva nestes <strong>do</strong>mínios. Esta abordagem, propõe envolvimento afectivo <strong>do</strong>s agentes<br />

preventivos, e uma maior e mais activa participação, no senti<strong>do</strong> de concretização das<br />

mudanças de atitudes, relativamente ao uso dessas substâncias. Aposta em investigações<br />

baseadas e influenciadas nos movimentos da educação Humanista e da Psicologia<br />

Humanista (ROGERS, 1961 e MASLOW, 1969).<br />

Em finais <strong>do</strong>s anos 70 e início <strong>do</strong>s 80, surgem novas e importantes abordagens<br />

preventivas relativamente ao consumo de álcool que procuram facilitar o promover da<br />

aquisição de comportamentos e que contrariam alguns factores associa<strong>do</strong>s ao consumo de<br />

álcool e drogas em jovens. São as abordagens comportamentais. Estas defendem, que a<br />

mudança de comportamento ocorreria pela expressão de uma aprendizagem de<br />

comportamentos específicos, que diminua a “vulnerabilidade” <strong>do</strong>s a<strong>do</strong>lescentes e não como<br />

resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> fornecimento da informação, e/ou da clarificação <strong>do</strong>s valores defendi<strong>do</strong>s nas<br />

duas abordagens anteriores.<br />

Assim, na perspectiva comportamentalista, a informação e as atitudes assumem um<br />

papel pouco relevante relativamente ás drogas e no contexto <strong>do</strong>s factores desencadea<strong>do</strong>res<br />

duma mudança. Esta mudança acontecerá sim, na sua relação com a aquisição de certos<br />

comportamentos, que quan<strong>do</strong> ausentes poderá ocorrer a consumo. Esta abordagem, realça<br />

os factores favorece<strong>do</strong>res (influências sociais específicas) da iniciação <strong>do</strong> consumo sen<strong>do</strong> a<br />

mais estudada a pressão <strong>do</strong> grupo (ARY e cols. 1983) o que é reforça<strong>do</strong> por BANDURA<br />

(1977), ao defender o uso de estratégias preventivas, que capacitem o jovem para resistir às<br />

pressões sociais.<br />

5.3 - MODELO INFORMATIVO – COMUNICACIONAL<br />

As teorizações no âmbito deste modelo, surgem interliga<strong>do</strong>s à Psicologia Social e<br />

baseiam-se em investigações sobre mudança de atitudes. Este modelo quan<strong>do</strong> aplica<strong>do</strong> à<br />

prevenção <strong>do</strong> consumo de álcool e drogas, têm-se basea<strong>do</strong> nos efeitos da comunicação<br />

persuasiva, como forma de provocar mudanças atitudinais e comportamentais, relativamente<br />

a essas substâncias. O que se questiona, é saber até que ponto as comunicações verbais,<br />

produzem impacto e em que medida influenciam essas mudanças de atitudes. Preconiza-se<br />

uma abordagem convergente (MC GUIRE, 1976), pela análise de um determina<strong>do</strong><br />

fenómeno, (me<strong>do</strong> como base nas mensagens) com grande número de variáveis<br />

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