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Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

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Quadro 4 - Taxa de mortalidade padronizada de <strong>do</strong>enças crónicas <strong>do</strong> Fíga<strong>do</strong> e cirrose – 1996<br />

Região Taxa padronizada (%ooo)<br />

Portugal 21,8<br />

Aveiro 24,8<br />

Beja 23,6<br />

Braga 26,1<br />

Bragança 20,4<br />

Castelo Branco 20,8<br />

Coimbra 25,3<br />

Évora 12,6<br />

Faro 11,1<br />

Guarda 27,7<br />

Leiria 22,2<br />

Lisboa 19,3<br />

Portalegre 12,0<br />

Porto 18,9<br />

Santarém 22,8<br />

Setúbal 17,6<br />

Viana <strong>do</strong> Castelo 25,7<br />

Vila Real 42,0<br />

Viseu 30,7<br />

Açores 32,8<br />

Madeira 27,7<br />

Fonte: Departamento de Estu<strong>do</strong>s e Planeamento em Saúde – Ministério da Saúde<br />

Perante esta realidade é notório que o excessivo consumo de álcool é um problema<br />

de saúde pública não só em Portugal como em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong> sen<strong>do</strong> em função deste<br />

problema que vários estu<strong>do</strong>s se têm realiza<strong>do</strong> com o intuito de melhor compreendemos os<br />

problemas relaciona<strong>do</strong>s com esta droga (LIMA, 1997).<br />

Em Portugal, é na década de 50 que se fazem as primeiras referências<br />

epidemiológicas neste campo e, a partir daí acentua-se o desejo de obter informações<br />

acerca <strong>do</strong>s hábitos e efeitos <strong>do</strong> consumo, conhecer os tipos e comportamentos <strong>do</strong> bebe<strong>do</strong>r,<br />

assim como as atitudes e crenças acerca <strong>do</strong> álcool (PINTO, 2001).<br />

Apesar <strong>do</strong>s programas e estratégias para se diminuírem os problemas liga<strong>do</strong>s ao<br />

álcool como a meta 17 preconiza, Portugal chegou, em 1997 ao primeiro lugar <strong>do</strong> consumo<br />

mundial de álcool por habitante, com a "módica" quantidade de 11,3 litros (World Drink<br />

Trends (WDT), 1998 cita<strong>do</strong> por MELLO e cols. (2001). PINTO (1997) apresenta alguns<br />

da<strong>do</strong>s epidemiológicos sobre o consumo de álcool nos jovens <strong>do</strong> Ensino Secundário em<br />

Viseu. Este estu<strong>do</strong> salienta que a bebida eleita destes jovens é a cerveja, consumida<br />

fundamentalmente em “pubs” e discotecas, sen<strong>do</strong> que 5,2% <strong>do</strong>s estudantes <strong>do</strong> sexo<br />

masculino, bebiam de forma excessiva.<br />

Ten<strong>do</strong> por base os <strong>do</strong>entes de Viseu inscritos nos anos de 1999 e 2000 existiam<br />

53910 e 11120 bebe<strong>do</strong>res excessivos e 43190 e 8910 <strong>do</strong>entes alcoólicos respectivamente<br />

GAMEIRO e PINTO (2000). Da<strong>do</strong>s preocupantes, daí a necessidade da implementar<br />

medidas políticas e preventivas, que permitam a redução destes problemas. MELLO e cols.<br />

(1993), acreditavam que Portugal estava no bom caminho, mas GAMEIRO (1998, p. 5),<br />

contrapõe referin<strong>do</strong> que "ainda não é visível uma política concertada de prevenção".<br />

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