Doutoramento Lidia do Rosrio Cabral Agosto2007.pdf - Repositório ...

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elacionada com o peso, altura e condições físicas mas, em média, com a ingestão de duas latas de cerveja (350 ml cada) ou duas doses de bebida destilada (50 ml cada) a pessoa será considerada alcoolizada. Pode dizer-se que um indivíduo de 65 Kg ao ingerir uma cerveja produz à refeição 0.15g/litro e fora da refeição 0.25g/litro. Podemos observar na figura 2, a variação de alcoolémia num indivíduo, após a ingestão de 750 ml de vinho de 10 graus. A alcoolémia sobe para valores mais altos e mais rapidamente se o indivíduo estiver em jejum. Figura 1 - Curva de alcoolémia Fonte: MELLO, Maria Lucília Mercês de e cols.Manual de alcoologia para o Clínico geral. Coimbra: Delagrance, 1988. 114
Segundo RODRIGUES (2002), quando se fala de uma alcoolémia de 0.5 g/l significa que existem 0.5 g de álcool por cada litro de sangue. A presença de álcool no sangue é indicativa de que o álcool se espalhou em todo o corpo e, particularmente, nos órgãos mais irrigados como o fígado e o cérebro. De acordo com MELLO e cols. (1997), a alcoolémia varia em função de vários factores, tais como: • A quantidade ingerida e o teor em álcool da bebida ingerida (graduação da bebida); • O estado da mucosa gástrica e duodenal; • Os alimentos que acompanham a ingestão da bebida - uma mesma dose de álcool passa mais rapidamente para o sangue numa situação de jejum do que quando ingerida com alimentos. Após a absorção de uma bebida alcoólica, a concentração de álcool no sangue eleva-se, atingindo valores máximos até cerca de uma hora e meia após a ingestão, mais rapidamente em jejum e mais lentamente enquanto ocorre uma refeição; • A susceptibilidade individual (peso e estatura e doenças), pelo que a mesma dose não tem o mesmo efeito sobre todos os indivíduos, para o mesmo peso e dose de álcool, a alcoolémia é na mulher cerca de 20% superior ao homem. O valor das taxas legais permitido por lei em Portugal é de 0,5 gr./litro mas só tem consequências em situações rodoviárias, enfatizando-se neste contexto apenas o perigo de dirigir alcoolizado. Chega mesmo a estimular-se o acto de beber com campanhas como: "pode beber desde que outra pessoa conduza" ou "se beber não conduza". Ao invés, assiste-se ainda a situações em que um indivíduo pode trabalhar, com uma taxa de alcoolémia elevada, sem que ninguém se preocupe podendo daí advir acidentes de trabalho com consequências imprevisíveis. No quadro 1 está representada sucintamente a relação entre a alcoolémia e as manifestações que o indivíduo apresenta. Quadro 1 - Relação entre a alcoolémia e as manifestações apresentadas O, 5 a 0,8 g O, 8 a 1,5 g Alcoolémia 1,5 A 3 g 3 A 5 g Mais de 5 g Manifestações Efeitos não Reflexos cada Perturbações Embriague Coma que o indivíduo muito aparentes, vez mais da marcha; z profunda; podendo levar apresenta mas os tempos de alterados; Diplopia; Condução à morte reacção estão Embriaguez Embriaguez impossível aumentados mais ou menos nítida; Reacções ligeira; Condução e motoras alteradas Condução e trabalho muito Euforia do trabalho muito perigoso indivíduo perigoso. Zona de alarme Zona Tóxica Zona Mortal Fonte: Adaptado de MELLO, e cols. – Manual de alcoologia para o clínico geral. Coimbra: Delagrance, 1988, p. 49 115
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BLOS, Peter (1985) - Adolescência
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COLLE, François-Xavier (2001) - To
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DA AGRA, C. (1986) - Adolescência,
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EVANS, R. I. (1983) - A Social Inoc
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FROMME, K.; DUNN, M. E. (1992) - Al
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MACHADO VAZ, J. (1995) - Toxicodepe
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MATOS, M. e colaboradores (2002) -
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MISHARA, B. L.; YSTGAARD, M. (2000)
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NUNES, J.; PATEIRO, V. (2000) - Eti
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PERVIN, L. A. (1983) - The Stasis a
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Problemas Ligados ao Álcool (Algun
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SAMPAIO, D. (2000) - Ninguém Morre
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STUART, R. (1974) - Teaching Facts
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WILSNACK, S. C. (1976) - The Impact
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