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ser fisioterapeuta: desenvolvimento profissional e qualidade - Alfa

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natureza.<br />

TAYLOR valorizou o trabalhador e lhe deu condições de ganhar proporcionalmente<br />

a sua produção. A forma racional de execução das tarefas, apresentadas pelo<br />

taylorismo, levou o trabalhador a um desgaste físico quase desumano, numa visão<br />

atual, mas, sem dúvida, tornou a tarefa mais significativa.<br />

Os valores introduzidos por TAYLOR aparentemente proporcionaram ao<br />

trabalhador, na época, uma melhor Qualidade Vida no Trabalho e <strong>ser</strong>viram de base<br />

para o atual estudo do comportamento humano no trabalho.<br />

Assim as idéias de TAYLOR ainda estão vivas. Com outros títulos ou rótulos ou<br />

in<strong>ser</strong>idas implicitamente nas diversas escolas sociais ou de produção. Logo não<br />

podemos desprezá-las ao analisarmos, hoje, a Qualidade de Vida no Trabalho.<br />

Qualidade esta deflagrada no início do século, provavelmente pela expectativa de<br />

maiores recompensas ou mesmo pelo fato de se manter ou conseguir um emprego.<br />

(RODRIGUES, 1994, p. 30).<br />

O trabalho enquanto mercadoria com valor de troca perde sua relação com a<br />

Quando considerado enquanto produtor de mercadorias, ele mesmo como<br />

mercadoria, quando aparece sob a forma de valor de troca, o trabalho perde sua<br />

especificidade e o vínculo estreito que mantinha com a construção da subjetividade<br />

do trabalhador, deixa de <strong>ser</strong> o “metabolismo” entre o homem e natureza, a que se<br />

referia Marx, para plasmar uma outra identidade, uma outra subjetividade, a de<br />

vendedor da força de trabalho. Trata-se aqui de vendedores de sua força humana real<br />

que se identifica com a capacidade de os homens produzirem sua existência. E o<br />

trabalho é aqui tomado, principalmente, como a capacidade humana comercializada<br />

e geradora de valores materiais socialmente reconhecido em sua utilidade social –<br />

valores de troca (CODO; HARUYOSHI HITOMI; SAMPAIO COELHO, 1993, p.<br />

118)<br />

Segundo Macêdo (2004) o trabalhador vivência nas organizações o contraditório<br />

entre, prazer e sofrimento, os conflitos e contradições tem sua origem no confronto entre os<br />

desejos e as necessidades do corpo e da mente. No contexto de produção das organizações o<br />

indivíduo experiência a angústia, o medo e a insegurança, às vezes inconsciente, e/ou<br />

compartilhada por um grupo. A organização, as condições e as relações de trabalho envolvem<br />

questões sociais e do ambiente físico do trabalho. E é por isso que Dejours (1994) pondera<br />

que a subjetividade deve <strong>ser</strong> considerada no planejamento da produção.<br />

Macêdo e Mendes (2004) concordam com Dejours que a organização do trabalho<br />

envolve aspectos técnicos e sociais que tratam dos aspectos do ambiente físico e das relações<br />

de trabalho.<br />

As condições de trabalho envolvem o ambiente físico, como sinalização, espaço, ar,<br />

luz, temperatura, som; instrumentos, ferramentas, máquinas, documentação;<br />

equipamentos materiais arquitetônicos, aparelhagem e mobiliário; matéria-prima e<br />

recursos informacionais; suporte organizacional como informações, suprimentos e<br />

tecnologias; e política de remuneração, <strong>desenvolvimento</strong> de pessoal e benefícios.<br />

As relações sociais de trabalho englobam as interações hierárquicas, interações<br />

coletivas intra e inter-grupos e as interações externas com os clientes, usuários,<br />

consumidores, representantes institucionais e fornecedores. (MACÊDO E<br />

MENDES, 2004, p. 65).<br />

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