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Margarida Ottoni - O Planeta dos Homens Sem Cor (pdf(rev)

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Acabei de falar e lembrei-me <strong>dos</strong> testes a que deveria submeter-<br />

me ainda. Queixei-me:<br />

— Ah, Telga! Amanhã, tenho de ir ao Centro de Ciências,<br />

sozinha. Vai ser horrível!<br />

você!<br />

Ela prometeu:<br />

— Não vai, não! Peço ao Lau que a leve. Ele vai adorar ir com<br />

Aceitei o oferecimento, porque não havia outro remédio, não<br />

queria ir só. Quanto ao Lau, pouco me importava que adorasse sair<br />

comigo. Eu não sentia nada em relação a ele.<br />

16<br />

Acordei cedo, apesar de ter dormido muito pouco naquela noite.<br />

Havia dois grandes motivos para não ter sono. O primeiro era a<br />

novidade da Pedra de Vigo, que me fez sonhar acordada horas a fio; o<br />

segundo, a ida ao Centro de Ciências sem a companhia de Tálbor, o que<br />

me desencorajava.<br />

Enquanto tomávamos a refeição matinal, Telga cochichou-me:<br />

— Já contei a meus pais o que fiz. Eles aprovaram.<br />

Sabia que falava do anel em meu dedo. Nem quis pensar no que<br />

diria Tálbor, quando soubesse que ela me dera uma Pedra de Vigo!<br />

— Acho melhor você não usá-lo aqui — aconselhou-me ela. —<br />

Se Lau o vir, vai botar a boca no mundo!<br />

Estava certa. O noticiarista não perdia ocasião de fofocar.<br />

Poderia denunciar Telga, e o anel seria confiscado.<br />

lo.<br />

— Tem razão — respondi e fui correndo ao quarto para guardá

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