Margarida Ottoni - O Planeta dos Homens Sem Cor (pdf(rev)
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une cidades, cantora de travessias, <strong>Margarida</strong> agora aciona as asas da<br />
imagem nova. A surpresa que nos traz é não trazer duendes, mas discos<br />
voadores. A gente acostumou-se a imaginar com asas fluidas. Ela nos<br />
força a imaginar com asas de metal. Não se perde no tempo vago do "Era<br />
uma vez..." Encontra-se no tempo do agora, milimetrado a régua e<br />
compasso, compassado milímetro a milímetro pela regularidade de um<br />
discurso perfeito. <strong>Margarida</strong> promove, aqui, o difícil diálogo entre a<br />
Ciência e a Arte. Se aquela é hoje a forma que informa toda a nossa<br />
compreensão e avaliação da realidade, esta é como sempre a portadora<br />
da força de linguagem que preside o próprio falar da ciência. Por isso, O<br />
<strong>Planeta</strong> redimensiona os hábitos narrativos na nossa Editora, para<br />
redimensionar os hábitos de leitura de nossos leitores.<br />
Numa estrutura fluente de começo-meio-fim, arquiteta-se uma<br />
estória com certa anomalia.<br />
Mas esta anomalia tende para o aceitável, pois o senso comum já<br />
a aceita e o pensamento científico a sustenta.<br />
Anima<strong>dos</strong>, oferecemos O <strong>Planeta</strong> aos nossos leitores.<br />
Impulsiona<strong>dos</strong>, garantimos nosso crescimento, inaugurando a<br />
estante da Ficção Científica.<br />
Desafia<strong>dos</strong>, penetremos juntos, mais adentro <strong>dos</strong> segre<strong>dos</strong> da<br />
vida, rumo ao mistério poético que, mais que tudo, nos transforma em<br />
argonautas .do desconhecido, navegadores das águas novas do pode-<br />
ser.